28 setembro, 2006


1 ano...
O sextosentidos nasceu há exactamente um ano...
Nem sei bem o que me fez criá-lo. Talvez tenha sido a necessidade de partilhar as minhas coisas, comigo e com os outros. De abrir uma janelinha da minha vida, e de escrever. Escrever. Para mim sempre foi mais fácil escrever do que dizer. Não sei explicar porquê. É assim e pronto!
Este blog é muito de mim. Um pedaço da minha vida, daquilo que me faz rir ou chorar, das pessoas de quem gosto, está tudo aqui, neste cantinho. São as minhas recordações que em vez de estarem fechadas numa gaveta estão aqui.
Não sei quanto tempo é que o blog vai durar. Mais um dia, mais um mês, mais um ano, não sei... Porque para mim este blog só faz sentido enquanto for sentido... Enquanto for o meu sexto sentido!
Beijinhos para todos os que me lêem.

25 setembro, 2006

Tenho saudades da praia

22 setembro, 2006

Jura

Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanecem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem
Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer
Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre à altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor é uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena

(Carlos Tê/Rui Veloso)

Esta música é linda.

19 setembro, 2006


Já é tarde... Muito tarde. Mas tinha de esvaziar o turbilhão que sinto dentro de mim antes de ir para a cama.
Vim agora da estreia. Já está! A ansiedade que senti ao longo destes três meses de trabalho esfumou-se. Deu lugar a uma grande tranquilidade. Gostei do que vi. Gostei muito. E gostei ainda mais do que senti. É tão bom quando o nosso trabalho é reconhecido. É tão bom chegar, através, de palavras ao coração das pessoas. É tão bom quando nos vêm dizer isso só porque querem dizer, só porque querem agradecer. Felizmente esta noite foi uma constante. Este projecto só foi possível porque está ali uma grande família a trabalhar para que o resultado final seja o melhor. Sinto que estamos no caminho certo. Estou muito realizada. Sinto-me muito orgulhosa por pertencer àquela equipa, por saber que as pessoas acreditam em nós e no nosso trabalho.
Seja qual for o resultado final estou a adorar fazer parte deste projecto, onde se investe muito no texto. Tenho aprendido muito. ESTOU MUITO FELIZ.
Obrigada à minha siamesa e ao J. Parabéns pelo trabalho! ; )

18 setembro, 2006

É HOJE !!!

Espero que corra tudo bem. Juro que espero.

13 setembro, 2006


"Três gerações de mulheres sobrevivem ao vento quente, ao fogo, à loucura, à superstição, e até mesmo à morte, à base de bondade, de mentiras e de uma vitalidade sem limites.
São elas Raimunda (Penélope Cruz) casada com um operário a viver do subsídio de desemprego e uma filha adolescente (Yohana Cobo), Sole (Lola Dueñas), a sua irmã, que ganha a vida como cabeleireira, e a mãe de ambas (Carmen Maura), morta num incêndio, juntamente com o marido.
O fantasma de Carmen regressa à terra para ajudar primeiro a sua irmã (Chus Lampreave) e depois a Sole, embora com quem tenha deixado importantes assuntos pendentes tenha sido com Raimunda e com a sua vizinha da aldeia, Agustina (Blanca Portillo).
Tudo isto é só o início de uma história tão complexa quanto simples, tão comovente quanto terrível.
Uma comédia dramática que se situa num terreno bem familiar para Almodóvar, o universo feminino e as suas complexidades. "
Para o realizador, "este filme marca o meu regresso mais profundo às raízes, é uma reconciliação com elas, o que me surpreendeu, porque nunca fui um militante das recordações. E é um regresso sobretudo à infância, porque a minha raiz mais profunda de todas é a minha mãe."
Depois digo se gostei ou adorei. O Almodóvar nunca me desilude.

09 setembro, 2006


11 DE SETEMBRO DE 2001... O que é que, de facto, aconteceu?
O Mundo mudou. Disso não há dúvidas. Passámos para a Era do Terrorismo, do medo, da insegurança. Vivemos numa constante guerra entre ocidente e mundo árabe, numa luta entre o suposto bem e suposto mal.Numa guerra de desconfianças, de medos, de pressão.
Lembro-me perfeitamente daquele dia. Estava a almoçar em casa, com a minha família. A televisão estava ligada no telejornal da SIC. O Paulo Camacho deu a notícia de que um avião teria embatido contra uma das Torres Gémeas. Nesse preciso momento, em que ele estava a dar a informação, vi, em directo, o embate do segundo avião, atingindo a outra Torre. O jornalista denunciou logo que estávamos perante um atentado terrorista, afastando de imediato a ideia inicial de que teria sido um acidente. Foram dias e semanas terríveis. A cada momento passaram na televisão imagens das vítimas, do embate dos aviões, da destruição, do medo, do pânico. Há caras de que nunca me hei-de esquecer.
Nesse mesmo dia, foram noticiados mais dois ataques contra os EUA. Um avião (voo 93) teria sido sequestrado por muçulmanos mas os heróis amercicanos, os passageiros teriam conseguido desviar o voo, impedindo-o de embater contra a Casa Branca. Supostamente o voo caiu algures, na Pensilvânia.
Ao mesmo tempo, um avião embateu contra o Pentágono... Mais precisamente contra a zona do arquivo e da biblioteca.
A América transformou-se no caos. E o resto do mundo foi atrás.
Já passaram cinco anos. E ainda estamos longe de saber a verdade. Esta semana tive a oportunidade de ver vários documentários sobre o 11 de Setembro. Várias teorias foram expostas.E eu continuo na dúvida. O que é que esteve por detrás daqueles terríveis actos? Acho que nunca se vai encontrar uma explicação.
Vi um documentário que nada tinha de sensacionalista, do género Michael Moore, mas sim um documentário sério, baseado em provas institucionais e no relatório da Comissão do 11 de Setembro.
Falava-se no voo 93 que estranhamente se despenhou na Pensilvânia... Não tendo sido encontrados nenhuns vestígios da queda do avião. Nem caixa negra, nem cadáveres (ainda que carbonizados). Absolutamente nada. Os próprios habitantes da zona onde supostamente o avião caiu disseram que não deram por nada, nem ouviram nada. Os especialistas que andaram no terreno comentaram que apenas encontraram uma cratera com cinco metros de cumprimento, coberta de entulho (que parecia ter sido lançado do céu propositadamente). Ainda é de realçar os telefonemas gravados, chamadas que supostamente os passageiros fizeram para os seus familiares. O mais inacreditável é o de uma hospedeira, que informa os serviços da American Airlines. Diz que o avião foi tomado por terroristas e que há dois homens esfaqueados e que não con seguem entrar no cockpit. O mais estranho é o tom da voz da hospedeira. Estar ali no avião, perante uma situação aterradora ou estar no sentada numa esplanada do café era exactamente a mesma coisa. Mais descontraída é impossível. O mais curioso é que nesse dia o voo 93 aterrou noutro lado, julgo que em Newark, às 10h35. As famílias dos passageiros foram obrigadas a não fazerem comentários acerca do incidente. E a caixa negra do avião parece ter sido dada como destruída ( as caixas negras são feitas com o material mais resistente do mundo, exactamente para ficarem intactas em qualquer condição).
Passemos ao atentado ao Pentágono. Sabemos que o embate foi no mínimo cirúrgico: pois a zona que atingiu foi a da Biblioteca e a do Arquivo. As imagens que foram registadas no Hotel Hilton foram de imediato confiscadas pelo FBI. Mas os trabalhadores do hotel ainda as conseguiram ver: e nada de avião... Provavelmente um míssil certeiro, que conseguiu destruir vários documentos que podiam prejudicar a Administração Bush.
Dos terroristas, sequestradores dos aviões, sabe-se que muitos deles estão vivos e de boa saúde. Uns na Arábia Saudita, outros na Jordânia, outros no Egipto...Pelo menos foi o que o documentário anunciou. Será que é verdade?
Na minha opinião, a verdade é que estes atentados trouxeram muitos benefícios para a economia americana:
- Na parte subterrânea do WTC estavam guardadas milhares de barras de ouro; Demolir um edifício daqueles sai muito mais caro do que o destruir, ainda para mais quando essa destruição trás outras regalias;
- O proprietário do WTC ganhou biliões de dólares em indemizações e seguros;
- George W Bush conseguiu conquistar a confiança dos americanos e ter a desculpa de que precisava para impôr novamente a América como a maior potência do Mundo;
- Os EUA ganharam o passaporte para invadirem os países que podiam trazer benefícios à sua economia: Afeganistão, Iraque...
- Bush conseguiu pôr a trabalhar novamente a máquina de guerra: afinal um país que investe tanto no exército e na marinha tem de rentabilizar esse investimento.
A comissão do 11 de Setembro nunca chegou a uma conclusão. O relatório não é claro.
Enfim... Cada um que pense com frieza no que aconteceu naquele dia fatídico para milhares de pessoas.
A verdade é que milhares de pessoas perderam a vida naquele dia fatídico. Pessoas inocentes... Muitas delas perderam a vida sem se aperceberem o que se estava a passar.
Cinco anos depois do daquele dia terrível, a única certeza que se tem é a de que o mundo mudou e nunca mais vai voltar a ser o que era.

02 setembro, 2006

Carta de Personalidade

Recebi isto no dia do meu aniversário, sobre a minha personalidade. Achei piada...
Cautious, prudent, and rather self-contained, you are a person who approaches life realistically and who is not inclined to take foolish chances or get carried away by the overly optimistic or idealistic schemes of starry-eyed dreamers. In fact, you frequently have a jaundiced view of such things. You are rather worldly-wise at a fairly young age, even something of a cynic. Often the world doesn't seem like a safe, friendly place to you, and you tend to approach life in a guarded, conservative manner. You are generally calculating and careful, and are rarely spontaneous, fluid, open, and childlike.
At heart you are modest and humble, and you rarely strive to be in the limelight or in a position of power. You have a sharp analytical mind, a keen eye for detail, and you prefer to observe, dissect, and study life from a distance. Conscientious and conservative, you can be relied upon to be careful, efficient, and thorough in your work and you take pride in doing a job well. What you may lack in self-confidence you often make up for in skill - developing expertise, technical knowledge, and competency in some specialized area. You are adept at using your hands to create or fix things, and meticulous attention to detail and careful craftsmanship are your forte. Some would say you are a little TOO meticulous, for you can be extremely critical and petty if everything is not done exactly as you think it should be, and you worry about things that other people consider trivial and unimportant. You like to organize, categorize, and arrange everything into a logical system, and you are often distinctly uncomfortable when something does not fit into a neat category. Disorganization vexes you. You probably wish that you were not such a perfectionist, for besides being a stickler for details, you can be mercilessly self-critical as well. Whether in your environment or in yourself, you tend to focus on the flaws, with a desire to improve, refine, and perfect. You are strictly factual, truthful, and scrupulously honest in your self-estimation, and you often do not give yourself enough praise or credit.