Dói. Dói muito mas vai passar. A razão tem de se sobrepor ao coração para que a paz me invada novamente. Há momentos em que o egoísmo emerge das minhas profundezas mais obscuras e desumanas. Quero harmonia, equilíbrio (com desequilíbrio moderado, senão a vida é uma chatice) e serenidade. Quero o que sempre tive e que me foi resgatado sem sequer ter tempo para reagir ou pensar.
O livro fecha-se e guardo-o dentro de uma caixa. Daquelas impermeáveis à humidade e ao esquecimento. Porque as memórias têm aromas, imagens, texturas, paladares e sons que nos aconchegam a alma e nos fazem sorrir. Sim, porque são essas que quero conservar. As outras podem ir com as lágrimas, que não fazem falta. As boas quero mantê-las vivas até que o coração se lembre de as apagar.
A frustração é infinita e a desilusão também. Sempre pensei que o amor chegasse. Talvez não fosse amor… e a paixão é levada pelas estações. Arde no Verão e aninha-se no Inverno. São poucas as que se deixam ficar para sempre. Sossegadas.
As mãos soltam-se uma da outra, os olhos deixam-se de olhar, os caminhos tornam-se paralelos. As almas separam-se e o vazio apodera-se de todos os espaços que sobram. O percurso parece agora mais longo. A solidão aumenta as distâncias e atrasa o tempo. Pode ser mais duro, pode parecer assustador, mas eu hei-de chegar lá. Sozinha, para não me perder.
O livro fecha-se e guardo-o dentro de uma caixa. Daquelas impermeáveis à humidade e ao esquecimento. Porque as memórias têm aromas, imagens, texturas, paladares e sons que nos aconchegam a alma e nos fazem sorrir. Sim, porque são essas que quero conservar. As outras podem ir com as lágrimas, que não fazem falta. As boas quero mantê-las vivas até que o coração se lembre de as apagar.
A frustração é infinita e a desilusão também. Sempre pensei que o amor chegasse. Talvez não fosse amor… e a paixão é levada pelas estações. Arde no Verão e aninha-se no Inverno. São poucas as que se deixam ficar para sempre. Sossegadas.
As mãos soltam-se uma da outra, os olhos deixam-se de olhar, os caminhos tornam-se paralelos. As almas separam-se e o vazio apodera-se de todos os espaços que sobram. O percurso parece agora mais longo. A solidão aumenta as distâncias e atrasa o tempo. Pode ser mais duro, pode parecer assustador, mas eu hei-de chegar lá. Sozinha, para não me perder.