25 janeiro, 2007

24 janeiro, 2007

Lucci,


Há momentos na vida em que parece que o chão nos foge dos pés... Em que os dias que passam não fazem sentido... Em que o sol se esconde por detrás de uma grande núvem, densa e cinzenta. E depois pensamos: porque é que tinha de ser comigo? O que é que fiz (ou deixei de fazer) para merecer isto? Porque é que as dúvidas nos sufocam, nos empurram contra uma parede? Mas de repente, quando somos obrigados a tomar uma decisão (por mais que ela nos magoe) mais cedo ou mais tarde (vai ser bem mais cedo do que imaginas) tudo começa a fazer sentido... Reentramos em órbita. Mas enquanto isso não acontece magoamo-nos, sofremos, sentimo-nos vazios... Mas isso passa. Dói mas passa. E quando passar vais encontrar o sol na tua vida. Prometo-te. : )

22 janeiro, 2007

Ventos de mudança.
Será?

17 janeiro, 2007

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive


(RICARDO REIS)

Adoro este poema. Revela a genialidade de Pessoa.


Da lista dos 10 grandes portugueses, aqui fica a minha escolha. Critério: Pura admiração!
Conquistar a mesma pessoa todos os dias

Na semana passada um senhor disse, na televisão, que o mais difícil na vida de casado é conquistar a mesma mulher todos os dias. O mais difícil em partilhar a vida com alguém é alimentar todos os dias aquele amor. Segundo aquele senhor, conquistar uma mulher diferente todos os dias é extremamente fácil, pode-se usar sempre a mesma arma: o charme. Mas conquistar a mesma mulher, a cada dia, é uma tarefa que exige muito. Dá muito trabalho. E é preciso amar a pessoa verdadeiramente.
Ele também disse uma coisa muito interessante: "quando uma pessoa pensa em casar é bom que case com uma pessoa com quem goste de estar, sobretudo, com quem goste de falar porque a maioria do tempo vai ser passado a conversar". É verdade. Quando escolhemos a tal pessoa sabemos que a paixão vai amadurecendo e vai-se apagando ao mesmo tempo que o amor e o companheirismo vão crescendo ao longo dos anos. Deve ser um grande desafio conservar um casamento mas também deve valer muito a pena!

12 janeiro, 2007


Ontem deliciei-me com a entrevista que Ricardo Araújo Pereira deu a Judite de Sousa. Estivemos perante um grande momento de televisão (as audiências falam por si só). Este "puto", de sorriso fácil, já conquistou os portugueses. A entrevista foi muito engraçada. Tive foi pena que a Judite de Sousa não estivesse muito por dentro do projecto Gato Fedorento e daí resultou o facto de as perguntas serem um pouco elementares. Mesmo assim deu para ficar a conhecer melhor este génio do humor. O Ricardo Araújo Pereira revelou ser uma pessoa muito estimulante intelectualmente, com um enorme sentido de humor (já era de esperar!) e com uma grande humildade. Vê-se que adora o que faz e que chegou aonde chegou com muito trabalho, dedicação e sobretudo crença. Ele, o Diogo Quintela, o Miguel Góis e o Tiago Dores, tornaram-se no novo ícone do humor português. São, para mim, a nova geração do riso que espero que permaneça por muitos e longos anos. Sou completamente viciada no Gato Fedorento e espero que aqueles quatro amigos nunca se separem! "Diz que é uma espécie de magazine" funciona como uma terapia semanal de grupo. Durante uma hora os portugueses esquecem-se dos seus problemas e rendem-se a umas belas gargalhadas. Os Gatos já são um fenómeno sociológico, disso não tenhamos dúvidas!

08 janeiro, 2007

Um olhar é tudo...
Ou quase tudo. Os olhos vêem, brilham, prendem, revelam.
Os olhos sorriem, os olhos falam. Sentem e consentem.
Os olhos conhecem, reconhecem e aconchegam.
Os olhos vêem o que o nosso coração sente. O nosso e o dos outros.
Um olhar diz mais do que as palavras. Pode ser duro, frio, doce, vazio, cheio de vida.
O olhar é quase tudo, mesmo quando não se vê.

02 janeiro, 2007

Bem-vindo 2007


2006 passou a correr. Foi um ano de muitas mudanças na minha vida. Algumas custaram mais do que outras. De repente, mudei de empresa e a minha irmã mudou-se definitivamente para casa dela. Olhando para trás chego à conclusão de que 2006 foi um ano bom. Trouxe-me muitas coisas boas. Sinto que cresci, que aprendi, que estou mais serena do que há um ano estava.
Também sinto muita falta da minha irmã mas a verdade é que estamos muitas vezes juntas e o tempo que partilhamos é aproveitado ao máximo. E sei que ela está feliz. Por isso, eu só tenho razões para estar também. Além disso, ganhei mais do que um cunhado. É um mano mais velho. Gosto muito do Francisco.
No que toca ao amor, 2006 não foi um ano forte. Não se pode ter tudo, não é? Mas sinto que 2007 irá presentear-me! : ) Conheci pessoas muito interessantes em 2006.
Espero que este ano seja muito bom, especialmente para a minha família e para os meus amigos. Agora não nos podemos esquecer de que também somos nós que fazemos a sorte. Por isso, esqueçam a inércia da quadra natalícia e toca a trabalhar para a felicidade!
Eu já estabeleci os meus objectivos para 2007!É para cumprir!