30 outubro, 2005

ZSA ZSA ZSU!!!

As palavras mágicas de
Carrie Bradshaw. Estamos sempre a aprender...

Quando descobri que o guião do "Sexo e a Cidade" é escrito por homens fiquei muito surpreendida. Afinal há homens que percebem as mulheres! Eles de facto existem!!!




SOMETIMES

"How many times must we go
trough this YOU'll always be mine, Cupid only misses sometimes..."

(CUPID, Jack Johnson)

17 outubro, 2005

Antes eles que nós


A peça Antes eles que Nós vai estrear dia 21 de Outubro no São Luiz e vai estar em cena até ao dia 10 de Dezembro (Sextas e Sábados às 23h30). Maria Rueff, Manuel Marques e Bruno Nogueira voltam a subir ao palco. Que saudades!

16 outubro, 2005

Sábado à noite. Jantar de 4 amigas, que já não se vêem há algum tempo. Lisboa. 21h15. Estacionamos o carro junto à Kapital. É impressionante ver aquele local, que costuma estar povoado de carros e de pessoas, deserto. Mal fecho a porta do carro da Joaninha deparo-me com uma cara suspeita, capaz de assustar a sua própria sombra. Não dizia palavra. Mas olhava-nos como se o nosso dever fosse dar-lhe uma moedinha. Mesmo que ele nem sequer um braço tenha levantado para nos ajudar na manobra. E se há coisas que me irritam são as obrigações. Por isso, dirigi-me à Vanessa e apertei-a num abraço, para dimunuir as saudades. A Joaninha ficou para trás e lá se viu obrigada a dar a moedinha ao fantasma. Só para ver se poupa mais um risco ao carro. Mais à frente estava a Carla. Mais beijinhos e mais abraços. Momento de decisão. Onde é que vamos jantar? A Joaninha lá se lembrou do Tachadas, que tem uma cozinha fantástica! Mas logo de seguida também se lembrou de que o cozinheiro grelha a carne e o peixe a um metro das mesas e como íamos sair depois do jantar... Não convinha irmos a cheirar a grelhados... Mas se eu soubesse o que sei hoje nem que fosse para o Garage a trasandar a entrecosto ou a sardinhas assadas.
Mas lá nos lembrámos do Cento e Doce, que era bem bom. E começámos a caminhar. Sobe rua, sobe rua, sobe rua. Cento e Onze e ... Nada do Cento e Doce. Terá fechado? Pelos vistos. E o nosso estômago continuava a reclamar. Caminhámos mais um pouco e descobrimos outro restaurante. O estranho é que nem me lembro bem do nome. Ou era Almerindo ou Almerino. Uma coisa desse género! Pareceu-nos uma tasquinha simpática e lá decidimos entrar. Tive a nocção de que éramos as Doce nos anos 80, tal eram os flashes! Mas tudo bem: uma loira, uma ruiva, outra morena, e uma de cabelo cor de castanha. Nada mal. Não fosse o restaurante estar cheio de homens de cabeça colada à televisão, a ver a bola. Vem o senhor, que até nem era mal encarado. Traz o pãozinho quentinho, as manteigas e uns pastéis. Começámos a atacar. Tal era a fome. Estudada a ementa chegou a altura de fazer os pedidos. Para a Joaninha, leitão; Para mim, espetadas de novilho com ananás; para a Vanessa, um bitoque com muitas batatas fritas; e, para a Carla, um bife com cogumelos. Chega o jarro de sangria. Mal dou um gole sinto o meu estômago a borbulhar. Aquele vinho... Nem para tempero! Mas com o açúcar até dá para enganar o fígado.
Chegam as travessas. Meu Deus! O leitão da Joaninha... Parecia uns pedaços de chispe mal cozido. As minhas espetadas até estavam boas... Não fosse o ananás estar azedo (latinha aberta há 15 dias...) O bitoque da Vanessa pedia por socorro a um nadador salvador. Os bifinhos da Carla... Estavam mais pálidos do que o mimo. E as nossas batatinhas fritas... Eram caseiras, sim senhor. E bem fersquinhas. Foi pena terem sido mergulhadas no óleo que vive há três meses na fritadeira... O que me valeu foi a bela da fatia de ananás natural que o senhor depois me trouxe. De facto, há males que vêm por bem!
Pedimos o mais depressa possível a conta e fomos embora. E prometemos nunca mais voltar. Para nosso bem e do nosso estômago. Lá descemos a rua e deparámo-nos com um espectáculo fenomenal. Em vez de vermos um cãozinho alçar a perna junto a um pneu deparamo-nos com um homenzinho em plena rua (via de circulação automóvel) a alçar a sua perninha...
Rumamos ao Cup & Cino. A bola invadiu o espaço e as mesas estão replectas de pessoas e de hinos futobolísticos. E agora, a sobremesa e o café? Precisamos de adoçar a boca. Andamos mais uns kms para apressar a digestão. Entramos no Túnel, ou seja, no Dragão. Mesas gigantescas equipadas a rigor. Encarnado e branco. Lá descobrimos uma mesinha, bem lá ao fundo e escolhemos a sobremesa. Muita caloria para compensar o jantar. Chega a Sónia, de sorriso nos lábios, como sempre. E chegam as belas fatias de bolo de chocolate. Hummm.... Mesmo bom! Até... O jogo ter terminado e o resultado ter sido 2-0 para o Benfica. Pois, o Sr. do restaurante, como bom lampião que é, foi buscar o lindo cd do Benfica e duarnte uma hora e tal fomos brindadas com aquela música. Não podia ter sido pior. Safaram-nos as conversas paralelas e cruzadas. Muitas. Os amigos. As amigas. O trabalho. As saudades. Toca o telefone. É a Pat a dizer que vai ter ao Garage com a Ana, porque o desfile está atrasado. Tenho saudades delas. Já não as vejo há mais de três meses.
Lá pagámos ao simpático ucraniano os bolos, os cafés, e os martinis e fizemos nós o troco. Porque ele já estava meio baralhado. Saímos e fomos buscar os carros para irmos até ao Garage. Com tanto azar lá tivemos a sorte de encontrar um lugarzinho à porta. Entramos. Vazio. subimos para o andar de cima. Chegam a Pat e a Ana com as pilhas carregadas. Como sempre. E chegam mais uns amigos. Ficamos na conversa, lá em cima, enquanto a pista se mantém vazia e envergonhada. Mais uma horinha e descemos. Com muita pilha. Vamos para a direita, corrente de ar. Vamos para a esquerda, Sibéria. Resolvemos ficar no epicentro da confusão, que é muito mais giro. Dançámos, dançámos, dançámos. A Joaninha ainda teve direito ao momento da noite: primeiro, leva com uma cerveja nas costas, depois, eu entorno-lhe o copo da vodka (sem querer) e num momento crucial... Era para ficares mais docinha! ; )
Enfim... Há noites que valem mesmo pela COMPANHIA! E esta foi mesmo uma delas!

14 outubro, 2005

GOSTEI

Hoje ao folhear o livro do Daniel Oliveira "1 Dose de droga 1 grama de Esperança" deparei-me com uma frase que me chamou a atenção. Vem no prefácio e é do jornalista Carlos Daniel.
"As coisas mais importantes da vida não são apenas
as que ficam no coração. São também as que vêm do coração."
Gostei!Porque é verdade.