26 fevereiro, 2010
21 fevereiro, 2010
Encontrei o amor. Quando menos esperava, vindo de quem não esperava, atingindo quem não esperava. Uma sintonia perfeita, uma cumplicidade que julguei inexistente, uma partilha constante. As borboletas no estômago, o desejo de estar por perto, de o ter junto a mim, as saudades, a vontade de o ouvir, de aprender com ele, de o cativar.
O amor acontece mesmo. Hoje tenho a certeza porque o sinto. Pela primeira vez, encontrei-o. É difícil definir o sentimento que me liga a ele. Que NOS liga. Mas vou tentar porque vale a pena pelo menos o esforço. Porque quero que os mais cépticos encontrem nesta história uma realidade que se pode aproximar a qualquer momento. Sobretudo quando menos esperamos. É uma sensação que me preenche, que me completa. Uma pertença que avassala qualquer tipo de lógica, de racionalidade.
Foi destino ou acaso? Foi... estranho! Conhecemo-nos há mais de dois anos e cruzávamos-nos diariamente. O "olá! Tudo bem?" foi a nossa primeira linguagem. Depois circunstâncias da vida fizeram com que nos deixássemos de cruzar durante nove meses até que o aquilo que nos separou voltou a juntar-nos. Sempre simpatizei com ele, confesso. Mas nunca tínhamos contactado muito. Ele espreitou-me e eu espreitei-o. Descobri um blog com uma escrita crua e intensa e tive de lhe dizer quando o voltei a encontrar. Não sei o que me fez espreitar o blog, não sei o que me levou a revelar que tinha ido ler os textos dele, não fazia a mínima ideia do que ia acontecer. Depois fui surpreendida com um mail e a partir desse momento a anarquia cibernauta instalou-se! Invertemos a lógica e descobrimo-nos nas palavras escritas. Testamentos que desvendavam meros conhecidos e que nos aproximavam a cada linha. De repente, entrámos na vida um do outro com uma naturalidade assustadora. Mas os mails começaram a saber a pouco e um chá ao fim da tarde dissipou qualquer tipo de dúvida. Ele era o mesmo dos textos. Eu era a mesma. Nenhum de nós ficou defraudado e sentimos vontade de repetir o encontro. E foi o que aconteceu. Estava a ser cativada e isso assustava-me. Aos poucos o controlo e a indisponibilidade deixavam de fazer sentido. Sabia o que me esperava, tinha perfeita consciência e decidi acreditar nele e no que me liga a ele. O que nos liga. É intenso, é genuíno, é verdadeiro. A calma do amor dissolvida no fervor da paixão é um equilíbrio perfeito. É tão bom sentir aquilo que não se consegue explicar. Mas sobre ele as palavras não me faltam. É um homem cheio de personalidade. Determinado, inteligente, frontal, sincero, com um olhar meigo e um sorriso doce. Giro! Olha com verdade, vê com verdade e sente de verdade. Romântico, sensível, criativo, que gosta de me surpreender. É uma pessoa generosa, com uma dimensão humana extraordinária. Está sempre disponível e apesar de ter crescido depressa nunca deixou fugir o reflexo de miúdo. É muito especial e eu sinto-me tão feliz por ter entrado no lado esquerdo dele e ele no meu.
2010 começou da melhor maneira. Perdi o controlo das emoções e sabe tão bem. Encontrei-o. Reencontrei-o. Finalmente conheci o amor.
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