30 abril, 2011

MÃE

É um dos meus grandes amores. Um dos maiores. É aquele abraço que me envolve e me chega ao coração quando mais preciso. É a voz que os meus ouvidos querem ouvir e aquela que melhor conhecem. São as mãos pequeninas e suaves que me afagam o rosto e apertam as minhas. É um olhar sincero, cheio de doçura, um mar imenso - por vezes ondulado, por vezes sereno. É tudo para mim. O amor que lhe sinto transborda o coração. Enche-me e preenche-me.



É um sol de Verão, caloroso, cheio de vida, intenso. Uma chama que arde na lareira no Inverno, que aquece o que a rodeia. É um dos meus mais profundos amores. Incondicional. Puro.


É a minha MÃE. Amo-a. Amo-a MUITO.

22 março, 2011

As MUDANÇAS já começaram!
Entre mudanças e limpezas tem sido muito cansativo mas é tão gratificante ver que a casa começa a ganhar forma. É o nosso ninho que está a ser construído com muita paciência e muito amor. Ontem chegaram os electrodomésticos que foram alegrar a cozinha.
Dia 1, se tudo correr bem, lá estaremos. Vai ser uma grande mudança na minha vida. ´
P.S.- Já comecei a sentir saudades dos papis. É estranho pensar que vou deixar de morar ali, que supostamente nunca mais vou voltar àquela casa na condição de "inquilina". Faz parte da vida e do crescimento pessoal. Vou estar tão pertinho que sempre que quiser posso ir matar saudades.

13 março, 2011

JAPÃO: 11 de Março de 2011. As imagens falam por si...






Ontem as várias gerações saíram à rua.

Eu estive lá para cumprir o meu dever cívico e participar no movimento que está descontente com o estado a que o seu país chegou. Há vários culpados e não adianta perder tempo a perceber quem falhou e onde é que se falhou. Resta juntar esforços e cooperar na construção de um país mais justo, que proteja os seus habitantes, um país onde se possa viver (e não sobreviver) e onde os sonhos sejam possíveis de realizar.

04 março, 2011

Quase, quase...

Depois da compra dos electrodomésticos e da conta conjunta no Banco, a mudança para o ninho aproxima-se. Falta menos de um mês para estarmos na nossa casa. Já aprendi a dizer, mais do que isso, a saborear as palavras: " a nossa casa". Fica numa praceta muito sossegada. As janelas da cozinha e da sala convidam o sol a aninhar-se entre as paredes. As copas das árvores que espreitam as janelas transportam um cenário idílico. A cozinha é branca, luminosa, confortável. Tem muitas bancadas para eu poder cozinhar à vontade. E arrumação não falta! Temos três quartos. O nosso, o da C., e um escritório para podermos trabalhar - um espaço tranquilo e recolhido, um espaço para a criatividade. O chão é lindo, todo em madeira, que dá um toque muito confortável à casa.
Nunca na minha vida me preocupei com enxoval. Lembro-me na faculdade de ter amigas que queriam receber no aniversário e no natal copos da Atlantis e serviços da Vista Alegre. Eu, com dezoito anos, preferia que me oferecessem roupa. No Natal, lá levava com um pano para o cesto do pão e uns panos da loiça mas nada mais que isso. Agora chegou o momento de comprar lençóis, toalhas de mesa, de banho, pequenos electrodomésticos, panos de cozinha, cabides... e afins! E os papis também têm ajudado nessas compras.
Tenho a sorte do Anónimo ter montado a casa dele... por isso, não falta muita coisa. Com o tempo, vamos ter a nossa casa exactamente como queremos.
Sei que vai ser uma grande mudança, que é um grande passo... e só espero (e desejo) que corra tudo bem e que sejamos tão felizes como temos sido.

03 março, 2011

Gosto muito desta marca e deste blog!
Ora espreitem as obras de arte que a sua criadora (Sónia) faz por lá. E viva os fifties! Assim de repente, apetece-me encomendar tudo!

http://thecherrytwist.blogspot.com/

08 fevereiro, 2011



Que fique aqui entre nós...


Vamos juntar as escovas de dentes!

27 janeiro, 2011

29 dezembro, 2010

Adeus 2010, bem-vindo 2011!

Estamos quase a 2011. Entre o natal e os últimos dias do ano fico sempre um pouco nostálgica. Faço um balanço do que fiz durante este ano e o que desejo para o próximo. 2010 foi um ano de descobertas, de auto-conhecimento e de crescimento pessoal. Amadureci. Cresci. Aprendi e evoluí. Custou um bocadinho, ainda para mais eu que sempre tive o sonho de viver na Terra do Nunca. Atravessei montanhas e vales, caí algumas vezes mas levantei-me. De cabeça erguida segui o que sinto. Haverá caminho mais certo? Não me parece. 2010 trouxe-me a loucura e a paz do amor. A descoberta do que é amar e ser amada da mesma maneira. Foi um ano longo, difícil, pesado mas olhando para trás, agora, percebo que o percurso que tive de fazer foi para me tornar mais forte, foi para me mostrar que o amor também magoa mas também nos faz as pessoas mais felizes do mundo. 2010 também me trouxe uma má notícia mas sei que o próximo ano vai dar tréguas à minha grande amiga TX – essa grande lutadora!
Sinto-me abençoada. Pela família, pelo namorado, pelos amigos. Sou feliz porque estou rodeada de um grupo de pessoas especiais, escolhidas a dedo! Sou feliz porque o meu trabalho é a escrita, esta arte a que me entrego todos os dias. Sou feliz porque tenho saúde, vivo tempos de paz e acredito sempre que amanhã pode ser sempre melhor que hoje.
2010 trouxe-me muitas coisas boas. Sinto que 2011 me vai trazer mudanças (das boas!). Peço muita saúde para todos, muita paz e amor!

22 dezembro, 2010





Hoje recebi um presente de Natal antecipado! Um presente muito especial que marca uma das fases mais felizes da minha vida. O que eu gostei do relógio e da sua versatilidade. Tem tudo a ver comigo, acertou em cheio! Ele continua a mimar-me - e com muito bom gosto.
Adorei! Obrigada, do fundo do coração (que tanto te sente).

15 dezembro, 2010

11 novembro, 2010

Adeus, João!

Hoje foi a vez de Lisboa dizer adeus a João Manuel Serra. Um homem que dedicou parte da sua vida a acenar com a mão direita nos passeios do Restelo e do Saldanha para as pessoas que por ele passava. Sorria-lhes através dos vidros dos automóveis e atirava beijos. Tive a sorte de conhecer este senhor numa reportagem para a faculdade. João era um homem culto, oriundo de famílias abastadas que dedicara a vida à sua mãe. Quando a senhora morreu, João procurou nas ruas de Lisboa o conforto para afugentar a solidão. Dormia pouco. Só pela madrugada é que se deslocava até Sete Rios, onde vivia. Quando não estava na rua ou em casa, ia ao cinema e às livrarias encher-se de cultura. Gostava de falar, era um homem de gestos mas também de palavras. Tinha como sombra o passado. Falava da família que ainda tinha no Restelo mas os seus olhos brilhavam quando recordava as viagens que fez com mãe. Tinha uma fotografia dela no bolso das calças. Era uma senhora imponente, fina. Talvez João a procurasse por entre os carros, ao som das buzinas. Talvez nunca tivesse tido tempo de se despedir dela. Ou talvez nunca tivesse desistido de a voltar a encontrar nas ruas de Lisboa. E queria recebê-la da melhor maneira: com um sorriso.
Estou FELIZ.

10 novembro, 2010