18 fevereiro, 2007

O que não nos destrói torna-nos mais fortes

A semana que passou foi muito difícil. Parecia que os dias não tinham fim. Dormi pouco. Descansei pouco. Pensei muito. Passei um mau bocado. Mas é isso que nos torna mais fortes, não é? É preciso saber ultrapassar os problemas para que as coisas fiquem melhores, right? Espero que sim. Sinto que é isso que vai acontecer. Já está a acontecer. Esta semana estou um bocadinho mais forte do que a semana passada. As minhas costas estão mais largas, a minha cabeça mais erguida. Depois da tempestade vem a bonança- e hoje o mar está tão tranquilo e o sol tão radiante!

12 fevereiro, 2007

BOAS NOTÍCIAS!!!
(Obrigada, J.)

11 fevereiro, 2007

SIM... Finalmente!

A despenalização voluntária da gravidez é uma questão de consciência. Extremanente subjectiva. Respeito as várias perpesctivas, excepto a da hipocrisia e a do radicalismo. Fiquei contente com o resultado do referendo (apesar da elevada taxa de abstenção - infelizmente ainda há muitas pessoas a demitirem-se da responsabilidade cívica que tem no Estado). Acho que as mulheres devem ter o poder de decidir se querem ou não querem ter um filho e não podem ser condenadas nem incriminadas por terem tomado a opção de não o ter. Ninguém tem o direito de as julgar. Obviamente que o aborto não pode ser encarado com leviandade. Não pode ser um meio contraceptivo. E é importante, para isso, apostar em campanhas fortes, que mobilizem as pessoas, a favor da prevenção. E é necessário e urgente que o Estado também dê apoio a quem quer, a quem deseja, ter um filho.
Espero que esta mudança na legislação seja encarada com grande seriedade e responsabilidade por todos nós. É um assunto muito sério e deve ser tratado como tal.

10 fevereiro, 2007

EU SEI ( Papas da Língua)

Eu sei, tudo pode acontecer
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar
Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Ohohoh
Yeah yeah yeah yeah
Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar
You say good bye and I say hello
You say good bye and I say hello
Ohohoh
Yeah yeah yeah yeah
(Não me canso de ouvir esta música!)

09 fevereiro, 2007


Nada que uma massagem não resolva

Para aliviar as tensões decidi oferecer um presente a mim própria (aliás foi o ginásio que me ofereceu) : uma massagem relaxante (com aromaterapia) no SPA do ginásio onde ando. MARAVILHA! Pois durante uma horinha estive a ser fretenicamente massajada. Vira de um lado, vira de outro. Levanta o braço, vira a perna. A cabeça, o pescoço, a barriga, os pés, as pernas, as mãos. Cremes, óleos, vapores! E para finalizar um chazinho de lúcia-lima. Senti-me uma verdadeira dondoca.
Estou como nova! Era mesmo disto que precisava. Tenho dito!

07 fevereiro, 2007

Há dias em que perdemos o equilíbrio. Hoje está a ser um deles. Quebrei.Nem o meu sorriso (que tantas vezes me ajuda)consegue esconder o desânimo que hoje estou a sentir.Estou triste. Sinto uma dor de cabeça, como se as núvens pesadas e cinzentas que escurecem o céu lá fora tivessem caído sobre mim. E esta chuva que não pára?! Este telefone que não toca (e era tão importante que tocasse)?! E esta preguiça que me prende e não me deixa fazer nada?!
Suspiro. Amanhã é outro dia. Melhor, espero. Bem melhor!Preciso e acredito.

03 fevereiro, 2007




"O amor é alimentado pela imaginação. Por ele tornamo-nos mais sábios do que suportamos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos. Através dele podemos ver a vida como um todo, por ele e só através dele podemos compreender os outros nas suas relações reais e ideais. Só o que é puro e puramente concebido pode alimentar o Amor".

Oscar Wilde, in De Profundis

01 fevereiro, 2007

Uma morte é sempre trágica, traz sempre muito sofrimento. Na madrugada de segunda-feira foi a vez da tia Maria das Taipas nos deixar. Já estava em sofrimento há alguns meses e, apesar de custar muito dizê-lo, houve muita gente que pediu a Deus que a levasse, para finalmente descansar em paz. Foi a segunda vez que fui a um velório e a primeira que fui a um funeral. Fugi sempre a sete pés destas situações mas acho que ganhei coragem por causa dos meus primos. Fi-lo por eles.
Estive nas Taipas dois dias e, apesar das tristes circunstâncias que me levaram lá, a verdade é que foi muito bom rever aquela família que está tão longe. Senti-me em casa, senti-me muito acarinhada, senti-me bem. Vivi serenamente aquele momento triste que serviu para nos aproximarmos mais uns dos outros.

Cada vez que lá vou é sempre um orgulho enorme ouvir que sou muito parecida com a minha avó Rosa. Tenho tantas saudades dela que quando ouço a família dizer que a vêem através de mim, do meus olhos escuros, dos meus lábios finos, da minha alegria, fico completamente radiante.
Era muito pequenina quando a minha avó morreu. Tinha seis anos. Mas lembro-me como se fosse hoje. Eu queria ir ter com a minha avó mas não me deixaram. Faz-me tanta falta... Faz-nos tanta falta.
Lembro-me da doçura com que ela tratava os outros. Do seu coração enorme, do seu sorriso carinhoso. Lembro-me de a ver no quintal a tratar das roseiras. Lembro-me de chegar da escola e ter o lanche pronto, em cima da mesa. Lembro-me de dormir abraçada a ela.
Gostava tanto que ela me tivesse visto crescer. Gostava tanto... Mas ficam as recordações. Que só são boas.
NUNCA me vou esquecer nem da minha avó Rosa nem do que ela me ensinou.