se um dia me aproximar de ti
não penses que é só um flirt
não julgues que é um filme
que já viste em qualquer parte
pensa bem antes de agires
evita ser imprudente
faz a carta do meu signo
e vê à lupa o ascendente
29 setembro, 2007
27 setembro, 2007
Eles caminhavam de mãos dadas junto ao rio. Os passos eram lentos e arrastados, os sapatos pretos, bem engraxados, e as sandálias de couro castanho colavam-se ao chão, como estivessem a exigir ficar mais tempo naquele lugar. O silêncio era apenas interrompido pela brisa quente que soprava de sul e pelo barulho dos saltos dos sapatos dela, cada vez que tocavam na calçada. Sabiam que o amor que tinha estado tanto tempo trancado no baú estava prestes a saltar-lhes pelos poros. Naquela tarde quente de Julho fizeram exactamente o mesmo percurso que Alice tinha feito quando conheceu Manuel. Encontraram-se numa esplanada da Baixa. Ela tinha ido comprar tecidos com a irmã. Ele lia uma revista de viagens e fumava tabaco de enrolar. Os olhares deles cruzaram-se e prenderam-se um ao outro. Ele, que sempre foi mais espontâneo, convidou-a para lanchar. A irmã afastou-se com a desculpa de que ia à farmácia e deixou-a ali sozinha com ele. Ele falou-lhe de viagens, de gastronomia, de vinhos, do seu Alentejo. Ela contou-lhe que era costureira. Falou-lhe das sedas, dos algodões, dos cetins e das fazendas. Comeram pastéis de nata e saborearam um café com um travo a canela. Contaram histórias, partilharam experiências, riram-se e encontraram-se. Foi naquela tarde que a vida deles se cruzou. Tinham vinte anos e muitos sonhos pela frente. Ela acreditou que era amor à primeira vista e ele deixou-se levar pela alegria e doçura que ela lhe dava todos os dias. Casaram-se e durante dois anos viveram um para o outro, um pelo outro, os dois num só. A paixão desabrochava como uma frésia na Primavera. Era doce, perfumada, fresca e ao mesmo tempo delicada. Ele tornou-se um grande repórter e ela ficava cada vez mais tempo sozinha, em casa, na companhia das plantas que ia comprando. Ele escrevia cartas e ela guardava-as num baú. Chorava cada vez que lia as palavras dele e pedia a Deus que o trouxesse o mais depressa possível. Ela cozinhava, lavava a roupa, costurava, limpava a casa sempre na esperança que ele voltasse naquele mesmo dia. Passou um ano e ele não apareceu. Passou-se outro e mais outro e as saudades iam ficando acumuladas no baú, misturadas com as cartas. Meses depois ele deixou de escrever e ela pensou no pior. Ia à Igreja todos os dias, acendia velas, punha a mesa para dois, cozinhava os pratos preferidos dele para o jantar e fazia-lhe fatos de linho e de fazenda. Dez anos de esperança, trinta anos de amor. Quarenta décadas depois ele voltou com uma família nova, já era pai de dois filhos, e tinha ficado viúvo há uns meses. Arrependeu-se de ter abandonado Alice, a mulher que contava os dias para o reencontrar, que prometeu por várias vezes ir a Fátima se o seu Manuel voltasse. Uma mulher que passou três décadas, sozinha em casa, na companhia das plantas, à espera do homem que ainda a fazia suspirar cada vez que pensava nele. Alice tinha-se despedido dos últimos trinta anos da sua vida vazia, sufocada por quatro paredes, e decidira ir para um lar, no Chiado, onde podia espreitar a vida da Baixa através de uma janela.
Foi daquela janela que avistou Manuel, que subia a rua do Alecrim com algum esforço, abrigado pela sombra. O coração dela disparou. Não, não era uma taquicardia daquelas a que ela já estava acostumada e para as quais o médico lhe tinha receitado medicamentos. Era amor, eram saudades, era a vontade de abraçar Manuel, que fizera com que o coração disparasse. Alice desceu as escadas o mais depressa que pôde, agarrada ao corrimão. Antes de sair olhou-se ao espelho e reparou que não tinha pintado o cabelo e percebeu que na sua pele tinham brotado mais rugas, que lhe vincavam o olhar. Abriu a porta e seguiu o perfume dele. Ainda era o mesmo, um perfume fresco, uma mistura de damasco e menta. Alice chamou Manuel. Ele olhou de imediato para trás. Os olhares cruzaram-se quarenta décadas depois de se terem enfrentado pela última vez. Não era o Manuel, o seu grande amor, era Jerónimo, um ex-coronel que vivia há uns meses na Rua da Prata. Nunca se tinham cruzado. Ele, que sempre desconfiou das partidas do destino ou de milagres, acabou por agradecer a quem colocou Alice no seu caminho. Aquele seria o primeiro dia de uma velhice passada a dois, no meio de quarto paredes, com uma janela sobre o Chiado. A velhice devolveu-lhes a vida, o amor, e preencheu a solidão a que ambos pareciam estar destinados.
Foi daquela janela que avistou Manuel, que subia a rua do Alecrim com algum esforço, abrigado pela sombra. O coração dela disparou. Não, não era uma taquicardia daquelas a que ela já estava acostumada e para as quais o médico lhe tinha receitado medicamentos. Era amor, eram saudades, era a vontade de abraçar Manuel, que fizera com que o coração disparasse. Alice desceu as escadas o mais depressa que pôde, agarrada ao corrimão. Antes de sair olhou-se ao espelho e reparou que não tinha pintado o cabelo e percebeu que na sua pele tinham brotado mais rugas, que lhe vincavam o olhar. Abriu a porta e seguiu o perfume dele. Ainda era o mesmo, um perfume fresco, uma mistura de damasco e menta. Alice chamou Manuel. Ele olhou de imediato para trás. Os olhares cruzaram-se quarenta décadas depois de se terem enfrentado pela última vez. Não era o Manuel, o seu grande amor, era Jerónimo, um ex-coronel que vivia há uns meses na Rua da Prata. Nunca se tinham cruzado. Ele, que sempre desconfiou das partidas do destino ou de milagres, acabou por agradecer a quem colocou Alice no seu caminho. Aquele seria o primeiro dia de uma velhice passada a dois, no meio de quarto paredes, com uma janela sobre o Chiado. A velhice devolveu-lhes a vida, o amor, e preencheu a solidão a que ambos pareciam estar destinados.
25 setembro, 2007
FINALMENTE... A BÔDA!
Depois de meses de preparativos eis que chegou o dia 21 de Setembro de 2007. A noiva passou a noite de 20 para 21 cá em casa, no quarto dela, que agora é o meu (no fundo, continua a ser nosso). Dormimos juntas, partilhei com a minha mana a última noite de solteira da vida dela. Infelizmente não lhe pude dar a atenção que ela merecia porque estivemos a testar a surpresa que preparámos para os noivos (eu e os irmãos do Francisco - a Joana e o António). Quando cheguei ao quarto já ela estava a dormir. Estava tranquila, serena. Fiquei algum tempo a olhar para ela, antes de adormecer. Ainda lhe perguntei se estava tudo bem e ela, a tentar vencer o sono, respondeu que sim. Sorriu e voltou a render-se aos sonhos.
Ainda acordei durante a noite com um nervoso miudinho. Bebi água, li o jornal e voltei a adormecer.
O despertador tocou e descemos até à cozinha para tomar o pequeno-almoço com os meus pais e primos. Ela continuava tranquila, afinal esperava-a um dia muito feliz.
Ainda tratámos de algumas coisas calmamente e fomos para o cabeleiro, tratar dos cabelos e maquilhagem (coisas de mulheres!). A minha mãe despachou-se primeiro e eu também não demorei muito tempo (felizmente).
Cheguei a casa e engoli qualquer coisa, que as horas começavam a aproximar-se. Tratei do material que era preciso levar e ainda falei com o Francisco, cuja voz, aparentemente, estava serena.
Percebi que o meu pai, que é mestre em esconder as emoções por baixo da carapaça, estava ansioso.
Vesti-me e coloquei as coisas que precisava de levar para a Igreja dentro do carro. Quando a minha irmã chegou fiquei deslumbrada com a maquilhagem e o penteado... Estava linda, linda, linda! Subiu a correr para vestir o tal vestido, aquele que escolheu para celebrar o dia mais feliz da vida dela (pelo menos até agora). A Natália, a nossa querida amiga e cabeleireira veio colocar-lhe o véu e acabou por ajudá-la a vestir-se. Quando entrei no quarto, deparei-me com a noiva mais bonita que vi em toda a minha vida (tenho noção de que sou suspeita... Mas ela estava deslumbrante). Enquanto colocava perfume dizia que estava a começar a sentir borboletas no estômago. Quando ela desceu as escadas o meu pai olhou para ela muito emocionado. O fotógrafo e o câmara começaram a trabalhar de imediato. Ainda tive tempo de tirar umas fotos e mal a Joaninha chegou fomos directas para Colares, a trinta à hora (digamos que tivemos um bocadinho de azar ao atravessar a serra atrás de uma caravana). Enfim... Já o noivo me ligava a perguntar pelos missais.
Lá chegámos à Igreja, que estava muito simples mas muito bonita, cheia de rosas brancas. Com a ajuda da Joana e da Joaninha espalhámos os missais no banco. Vi o Ricardo com o quarteto e combinámos um sinal para a entrada da noiva.
As pessoas começavam a juntar-se e o momento tão aguardado estava mesmo prestes a acontecer.
Os meninos das alianças, o Manel, a Leonor e o Diogo, estavam lindos, de azul bebé e branco. Entraram e logo a seguir entrou a Andreia de braço dado ao meu pai, que disfarçava a sua emoção com um sorriso rasgado. O Francisco não tirava os olhos da noiva. A música do quarteto encheu a sala. Quando o meu pai "entregou" a Andreia ao Francisco eles olharam-se com tanta ternura, tanta felicidade, tanto amor.
O padre Nuno Westwood celebrou uma cerimónia muito bonita e sobretudo descontraída. Acho que só um padre como ele era capaz de me aproximar da Igreja pelo seu discurso tão actual, moderno.
Foram feitas as leituras pela Tchi, Ana Rita, Zica e Inês e depois foi celebrado o casamento. O momento foi de muita emoção. Para mim, foi muito especial. Depois da troca de alianças, seguiu-se a oração dos fiéis. Fui ler, com uma voz trémula, quem me conhece, sabe que eu detesto falar assim em público, sou mais "low profile". Fi-lo por eles. Depois foi a vez do António e foi a minha irmã que finalizou com um agradecimento que me tocou em especial, em relação à minha avó Rosa e ao meu avô Manel. Confesso que me emocionei bastante nessa parte.
Depois nós, os padrinhos, fomos assinar a parte burocrática e os noivos saíram da igreja ainda mais felizes do que entraram. Uma chuva de arroz e pétalas voou sobre eles.
Casados de fresco, lá partiram para a quinta. Apesar de algumas pessoas se terem perdido (umas mais do que outras) fomos todos parar à Quinta Velha.
A sala estava muito bem decorada, adorei os candelabros.
As pessoas estavam reunidas, faziam grupos, cumprimentavam-se umas às outras, vi muitos sorrisos, muitos abraços, muitos ajustes de contas com as saudades.
Os noivos, esses, estavam cada vez mais felizes.
Chegou a altura do jantar e lá nos sentámos nas mesas. Fiquei na dos noivos, por causa do estatuto de irmã! : ))
O jantar passou a correr, entre conversas na mesa, nas outras mesas, entre ir espreitar as crianças e matar saudades de pessoas que já não via há muito tempo.
O momento alto do copo de água, foi a abertura do baile, depois de prevaricar no bolo dos noivos (é a facadinha, Doutor Póvoas!). Embora o noivo e a noiva não se tivessem ajeitado muito bem com a valsa (para o ano ofereço-lhes um curso intensivo de dança) o som começou a ligar as pessoas à corrente. A partir do Möet & Chandon tudo mudou... (apesar de eu só ter bebido o néctar muitas horas depois). Na pista de dança, os corpos soltavam-se descontroladamente. Um passinho para aqui, outro passinho para ali, muitos sorrisos, risos, olhares... A diversão dos noivos propagou-se pela sala inteira. Foi lindo! Estava toda a gente feliz, ou pelo menos a maior parte. Ora se brindava a tudo, ora se fazia uma coreografia organizada, ora se brincava, ora se fumava um charuto ou cigarrilha... Ora se bebia! Enfim, houve um momento em que percebi que toda a gente estava na mesma onda, a da boa disposição!
O noivo estava tão descontraído, tão divertido, sempre de copo e charuto na mão (está registado!). A noiva cada vez que dava um passinho era mais um pedaço de véu que ficava no chão.
Chegou a hora da surpresa, que preparámos com tanto carinho. Depois de uma coluna de som ter estoirado e alguns problemas técnicos terem sido resolvidos conseguimos passar a apresentação que fizemos no powerpoint para os noivos. Eles adoraram. A verdade é que ouvi muitos risos e vi lágrimas no rosto da Andreia (para lamechas basto eu!). Tenho de agradecer a todas as pessoas que contribuiram para este projecto ( a Joana e o António, claro, e a todas as outras que forneceram fotografias).
Depois daquele momento, o baile continuou, com menos pessoas, é certo. Só ficaram os resistentes, mas fomos suficientes para manter a festa até às quatro e tal da manhã. Mas a diversão não parou aí. A Li, Nuno, Tchi, Ana Rita e André tinham preparado a noite de núpcias para os noivos (com o pormenor de eles não saberem onde é que iam passar a noite). Portanto, depois de levantarmos acampamento da quinta, o André e a Ana Rita comprometeram-se a levar os noivos até ao hotel e eu e a Joaninha íamos atrás dele, em caravana. Mas combinámos pregar-lhes uma partida. Páramos na IC19, junto ao Motel Requinte e tentámos convencê-los de que ali seria o ninho de amor deles naquela noite tão especial... Coitadinhos! O Francisco já estava por tudo. DE charuto na mão, ia dizendo "bora lá, eu fico em qualquer lado!". A minha irmã recusava-se a sair do carro, estava tão deprimida... A Joaninha era a mais convincente: "vão ficar na melhor suite, é linda, têm uma piscina só para vocês!". Quando saímos todos do carro (menos a Andreia que teimava em recusar aquela realidade) e o vento gelado que vinha da serra começou a invadir-nos as entranhas, resolvemos dizer a verdade: Estávamos a brincar! A expressão da noiva foi de alívio e o noivo só se ria. Seguimos viagem até Cascais. ELa ia de olhos vendados mas o noivo não aguentou o suspense. Foi então que parámos o carro mesmo em frente ao Hotel Miragem, onde a noiva tinha estado no próprio dia a arranjar o cabelo!
Eles ficaram radiantes com a surpresa. Entrámos todos no lobby. Ela com o vestido de noiva que tinha passado do tom champanhe para o cinzento e ele, desgravatado, de charuto na mão. Despedimo-nos deles e voltámos para o carro. No quarto, esperavam-lhes morangos com chocolate, champanhe, pétalas de rosas em cima da cama e uma vista sobre a praia deslumbrante!
Quando cheguei a casa estava de rastos mas adormeci com a certeza de que aquele tinha sido o casamento dos sonhos da minha irmã. Fiquei muito contente por ela. Não só pela cerimónia e pela festa ter corrido bem como, sobretudo, por ela ter encontrado a pessoa certa, que a faz muito feliz. Confesso que adoro o meu cunhado (agora é mesmo oficial!).
Foi um dia inesquecível! Adorei estar com a família mais próxima, com a família que vejo menos vezes, com a família que vive longe mas que consegue estar sempre tão perto, com os amigos (que no fundo, são a família que nós escolhemos). Gostei muito de conhecer outras pessoas, adorei o espírito do casamento! Está guardado no albúm dos melhores momentos. Agora falta o vídeo e as fotos!
Quando chegou a domingo, fiquei com uma sensação de vazio inexplicável. De repente, toda a gente se tinha ido embora e a casa estava vazia. Senti-me invadida por uma melancolia, daquelas pós-Natal, que sinto sempre no dia 26 de Dezembro. Mas já passou!
O casalinho tem dado notícias, a viagem está a correr muito bem. Estão a adorar a lua-de-mel. : ))
23 setembro, 2007
Olh'Ó NELSOL!!!
A DESPEDIDA!
Pois que a noiva nada sabia do que a esperava no dia 8 de Setembro de 2007. Foi tudo combinado ao pormenor, queríamos uma despedida de solteira diferente (sem direito a véus pirosos, streaptease e bouquets sugestivos). Só contactei as pessoas que sabia que a minha irmã fazia questão que fossem e acabou por se formar o CDSA (Comité da Despedida de Solteira da Andy) e os membros não podiam ter sido mais participativos. A primeira data (1 de Setembro) teve de ser desmarcada porque infelizmente S. Pedro não esteve connosco. Mas na semana seguinte conseguimos passar um belo dia! Só houve desvantagem - algumas meninas não puderam ir nesse sábado.
Fomos pela a A5 e depois atravessámos a ponte de cabelos ao vento. Mandámos sms à noiva com pistas que davam a entender que íamos para a Costa da Caparica, que era bem bom!
Ela disse que ia para qualquer lado, mas a verdade é que passámos a saída da costa e ela ficou alioviada. Encontrámo-nos na Estação de Serviço do Fogueteiro: a caravana ia crescendo: eu, a noiva, a prima Rita, a Tchi, a Ana Rita, a Li e a Sofia. Depois só parámos em Setúbal, a terra do nosso querido Toy, do choco frito e do Mourinho! ELa ficou radiante quando percebeu que íamos apanhar o barco para Tróia. Foi uma viagem maravilhosa, rimos, tirámos fotos, apanhámos a brisa fresca do mar. Quando chegámos a Tróia, o último quizz: E a noiva acertou em cheio: PRAIA DA COMPORTA!
Chegámos ao areal eram quase cinco da tarde. Passado algum tempo a Inês e a Teresa juntaram-se ao acampamento. Eu e a Li fomos as únicas corajosas a entrar na água, pois a brisa começava a arrefecer. Posta a conversa em dia fomos gozar os últimos raios de sol para os pufs e para as redes do Comporta Café. Bebemos caipiroskas, caipirinhas, ananoskas e ouvimos um saxofonista a tocar... Estava-se mesmo bem!ENtretanto, chegou a Rita, que ficará para sempre a Rita loirinha! Tantas Ritas que fazem parte da vida da minha irmã!
Quando o sol se começou a esconder no mar resolvemos ir para o parque de estacionamento vestirmos o fato de gala! Parecia um acampamento... Roupas em sacos, roupas em cima do carro, meninas em lingerie... Picadelas de mosquitos! Enfim... Muitas toalhitas para tirar o sal e a areia da pele (maldita falta de chuveiro!). O estômago começava a queixar-se, portanto, acabámos de nos arranjar no restaurante Ilha Do Arroz. Adorei! Desde a comida ao atendimento! Recomendo vivamente o restaurante! A noiva estava muito feliz! E as amigas também! Depois de um belo jantar e de shots oferecidos pela gerente iniciámos a distribuição dos mais variados presentes (desde trelas de animais a livros de massagens, passando por botinhas de bebé). A noiva só não conseguiu adivinhar dois presentes através das pistas. Portanto, teve de ir ao castigo depois do jantar.
Ainda houve um presente que chamou a lagrimita: uma compilação de textos que as amigas escreveram...
Os lencinhos foram necessários quando surpreendemos a noiva com uma apresentação de imagens no portátil, com alguns problemas audios (mas fica a intenção).
Depois de um jantar emotivo e muito divertido fomos para a festa de encerramento do Verão no Comporta Café.
Dançámos, rimos, animámos o espaço, que por si só já estava animado. Só faltava o castigo da noiva. De repente, avisto um rapaz de cabelos pelos ombros, desgravatado... E faço sinal à lateira da minha prima Rita. Minutos depois aparece ela a trazer o rapaz literalmente pela gravata. Lá teve e noiva de dançar com o Nelson (para mim será sempre o Nelson!). Digamos que foi um momento inesquecível! Terminado o castigo lançámos o nosso corpo num movimento libertador. De repente, aparece um bailarino, estilo "Angélico" (será sempre o Angélico) e pronto, a noiva começa a entrar em pânico. De facto, ele tinha mais pinta de stripper do que de bailarino! Foi divertido. A caravana começou a abrandar à medida que as horas iam passando. Até que a própria noiva também foi vencida pelo cansaço. Afinal ainda tínhamos uma hora e tal de caminho. Lá resolvemos abandonar o espaço que marcou um dia em cheio! Para a Andreia e para as pessoas que estiveram com ela naquele dia (mesmo a que não puderam estar fisicamente presentes). Em nome do CDSA, quero agradecer as todas as meninas que fizeram parte desta surpresa que tornou o dia da Andreia tão especial!
Já não escrevo há tanto tempo... Tenho aberto o blogue, penso: "É hoje!" mas depois não consigo escrever nada. Precisei de parar durantes uns bons dias. Foram tantos eventos, andei numa correria, que só me apetece chegar ao próximo fim-de-semana e DESCANSAR!
Mas vamos por partes:
- A GRANDE DESPEDIDA DE SOLTEIRA DA MINHA MANA
- O CASAMENTO DA GRANDE PESSOA, ANA
- O CASAMENTO DA MINHA MANA E DO FRANCISCO
03 setembro, 2007
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