24 outubro, 2007

À minha Leonor,
Lembro-me perfeitamente do dia em que a vi pela primeira vez. Estava embrulhada numa mantinha de lã cor-de-rosa, da mesma cor da pele dela, carequinha, de olhos bem rasgados. Tinha um choro grave e franzia o pequenino nariz. Quando peguei nela ao colo foi uma sensação tão boa... Ela ali, quietinha, nos meus braços.
Hoje faz dois anos. Já corre, mexe em tudo, faz queixinhas num português preguiçoso, já gosta de calçar sapatos de mulher, de preferência de saltos altos. É alegre e muito simpática. É linda, linda, linda. Parece a Infanta Leonor, de Espanha. É uma autêntica boneca.
Cada vez que diz "Inha", fico completamente babada. : ))
É pestinha e adora meter-se com o irmão. Mas o que tem de provocadora também tem de meiguinha. Adoro-a.
Quando a minha prima me convidou para ser madrinha da Leonor fiquei radiante ao mesmo tempo senti um enorme orgulho da responsabilidade que me foi confiada.
Muitos parabéns à minha pequenina!

08 outubro, 2007

Foi com grande surpresa e muito agrado que recebi o convite do meu amigo Daniel para colaborar com um artigo/crónica na revista ACTUA, que está ligada à Câmara Municipal de Sines. Num mês de tantos casamentos resolvi escrever um hino, um tributo ao Amor.
Visitem o blogue, onde podem consultar a revista e onde podem ficar informados sobre a agenda e os projectos ligados à Juventude, promovidos pela câmara municipal.
Aqui fica o artigo:
O AMOR É PLURAL


O amor chega e sobra. Enche-nos e esvazia-nos. Ultrapassa-nos e faz recuarmos. O amor é mais que tudo. É uma força estranha que nos faz seguir em frente e que nos prende os passos. Preenche-nos e pode desfazer-nos em pedaços, apertar-nos em abraços.
O amor é plural. Sou eu e tu, somos nós. Eles e os outros.
Quem não ama não vive. Não pode viver… Nem mesmo sobreviver. O amor não pode ser indiferente, não tem meio-termo, não tem espaço para o “assim-assim” nem para o talvez. Quando se ama é de verdade. É tudo ou nada. É uma certeza, uma descontrolada certeza. O amor é incondicional. Não se questiona. Não se justifica. Não se testa. O amor existe porque está lá, porque nos persegue, amarra, sufoca, liberta.
Só se ama irracionalmente – o amor não pode ser pensado. Não obedece aos nossos pensamentos, às nossas vontades racionais. O amor é o cúmulo da emoção. É a chama que nos acende o coração, que ateia os nossos sentidos. Ele prova-nos. Ele toca-nos. Ele vê-nos. Ele cheira-nos, inspira-nos, expira-nos. Ele ouve-nos. Ele cala-nos e pode fazer-nos gritar. O amor consome. Consome-nos. Enlouquece-nos, magoa-nos, derruba-nos. Mas também nos aquece, nos fortalece, nos empurra para a felicidade. O amor é uma sombra, tem de ser.
O amor não se esgota. Pode desvanecer, pode transformar-se mas nunca acaba. É imortal e infinito. Corre nas nossas veias, está colado à pele, aos cabelos, ilumina e apaga o olhar. Aumenta e diminui a temperatura do corpo. Varia mas não acaba. Para mim a serenidade é o estado mais puro do amor. É paz. É sossego e aconchego. É sabedoria.
Viver é amar e deixar ser amado. É sinceridade, grandiosidade e generosidade. É entrega. O amor não se discute. Sente-se e consente-se. Não se planta nem se enterra. Tem de ser cuidado, acarinhado, alimentado… As palavras não lhe chegam.
O amor nasce antes mesmo de nascer.

05 outubro, 2007

LUTA CONTRA A SIDA.
"5 razões para não usar preservativo". O anúncio está IMPRESSIONANTE.

04 outubro, 2007

Gosto quando um ciclo se fecha e outro se
inicia.
CÓDIGO DA BABILÓNIA - A PACIFICADORA
Tenho o hábito de comprar a revista feminina Happy. Identifico-me com ela, normalmente traz artigos diferentes, práticos e interessantes. Desta vez chamou-me a atenção o teste do eneagrama, que tem raízes na antiga Babilónia. É um teste de personalidade, baseado em 36 questões cujas respostas vão atribuir o tipo de personalidade da pessoa que faz o teste (do tipo 1 ao tipo 9). Ao que parece o departamento de Recursos Humanos de várias multinacionais tem andado a apostar neste teste para recrutar pessoal.
Respondi às 36 perguntas e descobri que sou do tipo 9 - A Pacificadora. Ou seja:
"Harmonia e pacifismo são as principais características da mulher com personalidade tipo 9. Dignas de confiança e emocionalmente estáveis, são geralmente muito criativas, optimistas e conciliadoras. Para preservarem a paz num ambiente são capazes de grandes esforços. Fogem da tensão, têm dificuldade em dizer "não" e minimizam ou evitam os problemas. Por serem pró-activas não aceitam a teimosia e inércia dos outros. São óptimas a resolver conflitos e a tranquilizar ambientes."