23 maio, 2010

"Roubei" este texto ao Guaxinim. E que belo texto sobre o PODER DO AMOR.


Sempre acreditei que a força maior é o amor. Que é por amor que se fazem as mais grandiosas acções, mas também os maiores disparates. Só que no fim de tudo, quando se procuram os porquês, a resposta está lá, é natural para todos, óbvia para todos, foi por amor. E por amor vale tudo, e aceita-se tudo.

Já falei por diversas vezes das fases evolutivas de um amor por outra pessoa, sim, porque o amor não é um estádio constante, não é um "agora ama-se e pronto, já está, tenho amor eterno". O amor alapa-se a nós mas também pode ser desgrudado, porque há acções que estragam tudo, que corroem os alicerces do amor e atiram com a ponte abaixo. Quando acaba a confiança, a admiração, o respeito, então, dificilmente se conseguirá amar e ser amado por uma pessoa.

Se nos últimos tempos tenho sido assaltado por inseguranças e tristezas nada disso é, seguramente, por ter dúvidas do que sinto, do que o meu coração me diz - e di-lo todos os dias. E ele diz-me que eu amo, que eu amo como sempre amei.
E é porque amo que sei que irei em frente, porque o amor faz-me acreditar, porque o amor dá-me força e porque acredito que não amamos assim tantas vezes ao longo da vida.
No fim de tudo, quando olhar para trás, e se for feliz, erguerei uma estátua ao amor, porque me deu o alento de que precisava, porque me levou até ao caminho certo. Se tudo tiver corrido mal, se atingir a miserabilidade e decidir trilhar outros caminhos, então, olharei para trás e direi: fiz asneira, mas fi-la por amor. E todos entenderão.

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