17 outubro, 2010

Cirque du Soleil

Ontem tive um convite de última hora para ir assistir ao espectáculo Saltibanc do Cirque du Soleil. Era impossível recusar. Nunca fui grande apreciadora do dito circo tradicional mas o conceito deste grupo nada tem a ver com isso. É bailado, é magia, é sonho, é música, é a arte no seu estado mais puro. O espectáculo leva-nos a outra realidade e mostra-nos que o corpo e a alma não têm limites. Fiquei impressionada com o desempenho destas duas raparigas no trapézio. É preciso ter equilíbrio, coragem, e sobretudo muito confiança. Elas estavam a quinze, vinte metros do chão, livres, completamente livres. Não tinham rede nem estavam presas por fios. Nada. O exercício estava nas mãos delas e nos nossos olhos. Arrepiante. Arriscar a vida também é entregarmo-nos ao que amamos com a consciência e a confiança de que vamos dar o nosso melhor.
Muito obrigada, querida Z.

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