Ontem tive um convite de última hora para ir assistir ao espectáculo Saltibanc do Cirque du Soleil. Era impossível recusar. Nunca fui grande apreciadora do dito circo tradicional mas o conceito deste grupo nada tem a ver com isso. É bailado, é magia, é sonho, é música, é a arte no seu estado mais puro. O espectáculo leva-nos a outra realidade e mostra-nos que o corpo e a alma não têm limites. Fiquei impressionada com o desempenho destas duas raparigas no trapézio. É preciso ter equilíbrio, coragem, e sobretudo muito confiança. Elas estavam a quinze, vinte metros do chão, livres, completamente livres. Não tinham rede nem estavam presas por fios. Nada. O exercício estava nas mãos delas e nos nossos olhos. Arrepiante. Arriscar a vida também é entregarmo-nos ao que amamos com a consciência e a confiança de que vamos dar o nosso melhor.
Muito obrigada, querida Z.
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