06 novembro, 2010

A calma apareceu de uma forma natural e estranhamente se entranhou em mim. No amor descobri que sou mais impulsiva, menos racional, e gosto de ser dessa maneira. Agora vivo-o de uma forma mais ponderada, mais inteligente, mais madura. Esforço-me para não pensar muito nisso, vivo à mercê do que sinto a cada momento. Vivo a verdade mas com o pé no travão. É difícil gerir, muito difícil. Sobretudo porque eu sou apaixonada pelo amor e gosto de o desafiar a cada instante. Mas há momentos em que a vida nos mostra que existem outras formas de amar. Através do olhar e do silêncio. Incondicionalmente. Ali ele embala como um bebé ao colo da mãe, numa paz quase enfeitiçada e contagiante. Indestrutível e avassaladora. Não sei que futuro está desenhado para mim mas acredito que seja bom. Tenho tentado construir um presente que me orgulha de estar cá.

1 comentário:

Unknown disse...

A verdade é pura, e contagia. O amor é óbvio e vive no lado esquerdo...