25 março, 2009

A TEMPESTADE, na cornucópia



Ontem fui ver a peça de Shakespeare. Vale mesmo a pena estar colada à cadeira durante três horas. A história é tão poderosa como contemporânea. É um retrato verídico dos princípios pelos quais a nossa sociedade e a civilização se regem: a ambição, o poder, o egoísmo, o medo, a ilusão, a falta de consciência, o desprezo e a ignorância. Nos sonhos é sempre possível perdoar e reconhecer os erros. Na realidade também, acreditem.
A Tempestade de Luís Miguel Cintra envolve-nos a cada instante; a intrepretação dos actores é de luxo. As personagens Próspero, Ariel e Caliban são geniais.
Não percam a peça!

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