Chapéus há muitos... e homens também!
Mas é preciso é saber escolhê-los. Quem me conhece sabe que a Margarida Rebelo Pinto me faz uma certa comichão na garganta... e no resto do corpo, provoca-me urticária - mesmo. Não é inveja pelo facto de ela ganhar a vida como escritora mas confesso que me faz confusão a senhora escrever um livro enquanto eu bebo uma chávena de chá... e aquela arrogância não lhe fica nada bem - mas gostos não se discutem. Ela vende livros, muitos livros - essa é que é essa!
Bom, mas esta semana folheei uma revista daquelas que adoro levar para a praia, a Activa, e encontrei um artigo escrito por ela que se chama "A verdade sobre os mitos do amor". Encontrei nalguns pontos alguma verdade. Ora vejamos:
"Há quatro tipos de homem. O sacana profundamente atraente, o doméstico profundamente chato, o sacana que finge que é boa pessoa, e o que não tem a mania de nada, que é o melhor de todos. E não, não está sempre casado. Temos é de o encontrar na idade certa: aos 30. Não se pode levar a sério um homem antes dos 30. Até aos 25 sofrem o primeiro desgosto de amor. Entre os 25 e os 30 percebem o grande poder que têm e ficam entre tornar-se um homem normal ou um sacana, e aos 30 escolhem. E ainda há o eterno indeciso, o gajo mais chato do mundo. É o menino da mamã que nunca cortou o cordão umbilical e quer casar-se com uma rapariga igual à mãe, mas quando ela aparece, fica tão apavorado que não se casa. Está sempre à espera que a vida o leve, mas como diz o José Eduardo Agualusa, "um homem que se encosta às suas circunstâncias pode cair"."
Prefiro chamar ao tipo que não tem manias o homem extraordinário qb. Porque a normalidade também tem pouca graça. Parece que é difícil encontrá-lo antes dos 30 mas eu conheço excepções - juro que conheço. Homens que antes dos 30 perceberam que queriam ser extraordinários e são. Simplesmente.
1 comentário:
hmmm não vou mt à bola com o texto da Margarida... Acho essa mania de classificar os homens um pouco redutora. Não é questão de idade, de circunstância, de maturidade, de timming, do ser (mais ou menos) cabrão, de ser boring, giro, alto, pequeno, pouco desenvolto ou enérgico. Homens há muitos, variados, que mudam ao longo da vida, indecisos, decididos, o que importa é que gostem de nós comme il faut.
Enviar um comentário