22 maio, 2009

É OFICIAL:
ESTOU A TORNAR-ME NUMA MULHER VODAFONE!

16 maio, 2009









Há relações que só funcionam à distância. É o caso da que mantenho com o despertador. Se ele estiver perto de mim é muito provável que a história acabe mal.

08 maio, 2009

"Por que é que as pessoas que querem ser livres, independentes e tudo o mais, são aquelas que mais mal aguentam a solidão? Porque, para o mal e para o bem, habituaram-se a uma companhia constante. Não percebem que as saudades, que os desejos nunca realizados, os sonhos que ficaram suspensos, são a melhor companhia (embora também a mais triste) que se pode ter?"

E agora pergunto eu: Por que é que o Miguel Esteves Cardoso tem sempre razão?!
Pagar o seguro do carro e a revisão dos 40 000 km no mesmo dia é tramado!Dá logo vontade de o vender!

Maio começou muito bem. Os primeiros raios de sol abrasador mudaram os meus dias. Estou a fazer um trabalho muito enriquecedor ao nível pessoal. É cansativo, tenho chegado a casa estoirada, mas a verdade é que conhecer a face mais popular e mais genuína dos bairros lisboetas tem sido uma experiência única, um grande privilégio. Há histórias de vida fascinantes, há paixões arrebatadoras pelo lugar onde se vive, há miséria mas também há muita união - em muitos casos os vizinhos tornam-se a família. As festas populares que invadem Lisboa no mês de Junho são esperadas com entusiasmo por todos. É a festa por excelência, aquela que é feita por todos e para todos.
Tem sido bom encontrar o equilíbrio entre a escrita criativa e o jornalismo.

24 abril, 2009


Pertenço a uma geração que nasceu em liberdade. Para mim o 25 de Abril de 1974 é um episódio que tem tanto de distante como de encantador. Lembro-me de absorver as aulas de História quando o tema era a Revolução dos Cravos. Os tempos de Ditadura eram tão diferentes da realidade que conhecia que ficava fascinada a ouvir o quotidiano dos portugueses daquela época. Pertenço a uma geração que nasceu com a "papinha toda feita", que nunca teve de lutar por nada, que tem uma grande dificuldade em valorizar o que a rodeia. Pertenço à geração da descrença na política, do "deixa andar", do "não me choca".

Cresci em democracia, em liberdade. Não tive uma educação católica, posso sair do país quando quero e quando me apetece, tenho o dever de ir às urnas mas também tenho o direito de não votar, posso trabalhar no que quiser e com quem quiser, emito opiniões sobre tudo, quando quero e como quero, posso expressar as minhas convicções... talvez seja por isto que a Ditadura me pareça uma época tão distante. Mas nunca me esqueço de que foram os nossos avós que fizeram a Revolução, que ofereceram ao país a Democracia. Foram esses soldados, guerreiros sem armas, que lutaram para que a sociedade portuguesa se transformasse, para que nos dessem um país melhor para crescermos e vivermos mais felizes do que eles foram. Para que tivessemos mais oportunidades do que eles tiveram. E nós o que é que fizemos? O que é que temos andado a fazer? Nada. Rigorosamente nada.
Depois de ter mandado o currículo para vinte empresas eis que passado duas horas recebo um telefonema de uma delas. Do outro lado a voz rouca e enérgica atropelava-se nas palavras. Depois de uma breve conversa marcou logo uma reunião para o dia seguinte, ontem portanto. Gostei imenso de o conhecer. Primeiro porque mostrou ser uma pessoa prática, que tem uma filosofia muito própria em relação à área que domina; depois porque fiquei impressionada com a forma como falou daquilo que o move (vê-se mesmo que tem conhecimento da área em que trabalha, que tem os horizontes bem abertos, fruto das experiências que tem tido fora do país); terceiro porque revelou interesse e respeito pelos projectos que lhe apresentei. Ficou de me contactar daqui a duas semanas. Vamos ver como é que corre. Até lá... pensamento positivo!!!

22 abril, 2009

ESTÁ DECIDIDO! Amanhã vou começar a mandar currículos. Ser freelance é jogar ao ataque. Televisão, cinema e publicidade são as áreas a explorar - tanto aqui como lá fora.
Tenho andado desaparecida - literalmente. Não gosto de ter o blogue desactualizado, muito menos nas fases em que preciso desta espécie de terapia que é escrever. Sinto-me numa viagem introspectiva, acho que nunca pensei tanto na minha vida - é o que faz ter tempo. Precisava de o ter, provavelmente. Precisava que todas as questões que agora penso e repenso fossem colocadas. Mas custa um bocadinho... nestas últimas semanas acho que estou a viver numa montanha russa de sentimentos. Ora estou lá em cima a apreciar a vista deslumbrante , ora desco a pique e aterro no chão, com os pés bem assentes, por sinal. Mas é uma fase e há-de passar. Eu sei.
Ontem acabei de escrever o guião da minha primeira longa-metragem. O meu primeiro "filho"! Estou muito feliz por ter conseguido, por ter acreditado que devia seguir aquela vontade. E precisamente por ter terminado no dia em que o meu avô fazia 88 anos. Este projecto tem sido construído numa base de coincidências - para quem acredita que elas existem. Eu não. Acho que é mais do que isso... tem de ter um significado maior.
Gosto do resultado final mas sinto que podia estar melhor. Por isso é que gosto de lhe chamar primeira versão. Quanto mais leio mais dúvidas tenho! Mas isso é o caminho para o progresso, certo?! Questionar para melhorar!

05 abril, 2009

Anuncio coca cola - estas aqui para ser feliz

Não bebo coca-cola. Não gosto de bebidas com gás. Mas sempre adorei os anúncios da marca. Para mim este é, sem dúvida, um dos melhores. Arrepia.

29 março, 2009


Por causa de uma conversa que tive ontem com a minha amiga Ana recebi por mail este magnífico texto de Pablo Neruda, que me deixou a pensar. É verdade: morre lentamente quem não sente.

Quem Morre?
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."


Pablo Neruda

28 março, 2009


Hoje é dia de teatro



Auditório Carlos Paredes (Benfica)


"Uma peça que retrata diferentes pessoas, diferentes cenários, diferentes momentos e diferentes sensações.
Afinal é disso que é feita a vida... "

Trinta anos. Conheço-a há 26 e meio… mas antes disso ela falava comigo quando ainda estava dentro da barriga da mãe. A minha irmã fez ontem 30 anos e nós organizámos-lhe uma festa surpresa com as pessoas mais importantes da vida dela. A ideia foi da minha mãe e eu, o meu pai e o Francisco apoiámos a iniciativa. Ajudei no que podia: a parte dos convidados, da logística, do “teatro” e dos doces. Porque a verdade é que, tal como aquela personagem do Herman, “eu é mais bolos”…
Mas o mais engraçado é que toda a gente ajudou como pôde para preparar a surpresa à grávida! Foi mesmo um trabalho de equipa, o que ainda tem mais valor.
Ontem estavam cá em casa quatro grávidas (todas seguidinhas) : a Matilde vai ter muitos amigos para brincar.
De repente, a nossa casa começou a encher-se de família e amigos, de gargalhadas, de crianças a correr de um lado para o outro, de silêncio para receber a aniversariante. Mal entrou, a Andreia ficou radiante com a surpresa. Acho que toda a gente gostou daqueles momentos de alegria, cumplicidade, amizade, amor. Deve ser bom chegar assim aos trinta anos, rodeada pelas pessoas de quem mais se gosta, no último ano sem filhos. O melhor presente desta data vai ser a chegada da Matilde. Estamos todos ansiosos… eu acho que ela vai nascer no Santo António. É um feeling.
Também já estou a caminho dos 30 e acho que deve ser uma idade maravilhosa: sempre tive essa ideia. Imagino que se tenha a juvialidade dos 20 com o upgrade da experiência, da maturidade e da serenidade.
Mas regressando à minha irmã… tenho a sorte de a ter como melhor amiga, como confidente, como “segunda mãe”. Está sempre atenta e preocupada comigo, acho que ainda me vê como uma criança que precisa de ser protegida. Sempre foi assim…
Quando ela saiu de casa custou-me imenso… mas a verdade é que a nossa relação nunca mudou. É assim o amor incondicional - sobrevive a tudo.
Tenho um enorme orgulho na minha irmã: por tudo aquilo que ela é e que me ensinou.

27 março, 2009

A MÚSICA DE HOJE

Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky official video

26 março, 2009

A Justiça no seu melhor...



Vale e Azevedo: o senhor está nas sete quintas: gordinho, sorridente, orgulhoso com os desfalques que fez; aposto que nunca esteve tão feliz a passear no seu Bentley com o motorista;
Isaltino Morais: não declarou quatrocentos mil euros porque era o que toda a gente fazia nessa altura, foi uma sorte naquela época o assassinato não estar na moda;
Casa Pia: O Bibi com a pena cada vez mais reduzida e os outros arguidos continuam a aguardar a prescrição do processo e o esquecimento público;
Avelino Ferreira Torres: absolvido de todos os crimes de que era acusado pelo Ministério Público: corrupção, peculato de uso, abuso de poder e extorsão.

25 março, 2009

A futura mamã, que agora está em descanso, resolveu criar um blogue. Resultado: feminina & singular: só podia ser a Matilde. A tia continua com a baba a escorrer...


http://femininaesingular.blogspot.com
A TEMPESTADE, na cornucópia



Ontem fui ver a peça de Shakespeare. Vale mesmo a pena estar colada à cadeira durante três horas. A história é tão poderosa como contemporânea. É um retrato verídico dos princípios pelos quais a nossa sociedade e a civilização se regem: a ambição, o poder, o egoísmo, o medo, a ilusão, a falta de consciência, o desprezo e a ignorância. Nos sonhos é sempre possível perdoar e reconhecer os erros. Na realidade também, acreditem.
A Tempestade de Luís Miguel Cintra envolve-nos a cada instante; a intrepretação dos actores é de luxo. As personagens Próspero, Ariel e Caliban são geniais.
Não percam a peça!

23 março, 2009

O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA.

22 março, 2009

A música do dia...

The Arcade Fire - Wake Up

PARABÉNS, JOANA!


Já nem me lembro do dia em que a conheci. A Joana faz parte da minha vida, desde sempre. Sei que foi no 10º ano que nos aproximámos. Ia com ela para a escola, de carro. Eram quilómetros de gargalhadas, de "corte e costura" e de filosofia (sempre fomos boas a dar conselhos uma outra, a nós próprias é que é mais difícil - há-de chegar o dia, ainda não perdi a esperança).
A Joana é das pessoas mais íntegras , mais inteligentes, mais divertidas e mais verdadeiras que conheço. É daquelas amigas que está sempre aqui, sempre. Aos 28 anos já viveu 100, 5o com alguns problemas impróprios para a idade. Mas ela tem uma força que me impresssiona! É incrível a forma como ela consegue ultrapassar as coisas negativas. Amiga, sei que a vida te vai compensar por tudo aquilo que já passaste. És uma pessoa muito especial e sei que passinho a passinho vais encontrar todas as respostas para as dúvidas que te assombram. Até lá, é viver o momento ;)
Aprecia o sol no esplendor dos dias e contempla as estrelas quando a noite for mais escura.
Beijinhos muito grandes.