02 dezembro, 2007



E lá chegou DEZEMBRO


Confesso que o último mês do ano é o meu preferido. Porque: É NATAL! Vivo esta época intensamente. É um mês em que me sobreponho à ditadura do tempo e faço aquilo que gostaria de fazer todo o ano. Escrevo postais às pessoas que estão longe para que me sintam mais perto, ou simplesmente àquelas que são especiais. Escolho lembranças para quem está no "passador", tentando fugir ao máximo do stress que isso pode envolver. Normalmente antecipo-me à loucura das compras natalícias, acho que não faz sentido um acto de prazer transformar-se num autêntico pesadelo. Torno-me menos egoísta, mais nostálgica, mais lamechas (será possivel?!). Vejo pela milésima vez o "Love Actually" e ouço vezes sem conta a banda sonora do filme ou o álbum de Diana Krall "Christmas Songs". Apercebo-me de que tenho tido imensa sorte na vida e faço um balanço do ano que está prestes a terminar e tento perceber se consegui realizar alguns objectivos que determinei no início do ano. Acho que em Dezembro consigo mostrar mais aquilo que sou, é mais fácil falar do que sinto, como sinto... Torno-me uma pessoa menos racional, mais impulsiva. Valorizo mais as coisas, que à partida parecem insignficantes. É bom, gosto dessa sensação.
Neste mês as pessoas estão mais pacientes, mais próximas, mais atentas... Parecem mais felizes, em paz. Pode ser apenas uma ilusão - há quem disfarce bem - mas é agradável ver que as pessoas sorriem mais nesta época.
ADORO O NATAL E OS EFEITOS QUE ESTA ÉPOCA ME PROVOCA!

1 comentário:

Anónimo disse...

Sobre amor plural

O amor nunca sobra, antes pelo contrario
É uma força estranha, que nos vira e revira
E muita das vezes, quase num sussurro
Nos chama de otário
Pode ser plural, até necessário, e em alguns momentos
É pior que um murro
E em muitos outros é pura mentira
Pedra enganadora, que sempre que estoura
Fás mais estilhaços do que uma guerra
Quando verdadeiro! É mais! muito mais! do que
Descreveste
Põe-nos á prova, faz-nos estremecer
Por dentro e por fora
É Natal está na hora
De fazer de todos os dias um Natal permanente, gritar estou presente, vou comemorar todos os dias como se fora Natal
Viva o amor plural
vgil