Este blog anda muito sugadito. É que a dona tinha tanta coisa para partilhar mas foi acumulando. Resultado: vários meses de interregno e logo na silly season! NÃO!
Resumindo: meses de altos e baixos, de stress, de apaziguamento, de tudo um pouco, como a roda alimentar mas em quantidades excessivas.
Quando a tampa da panela de pressão estava prestes a explorir lembrei-me de mim e da serenidade que sempre me caracterizou. Queria reconquistá-la a todo o custo. Parti rumo ao sul, ao aconchego da família, da areia e do mar. Absorvi a energia do sol e da água. Respirei a brisa quente, caminhei por desertos, ouvi o silêncio e voltei revigorada.
Aos poucos sou eu outra vez e que saudades tinha de me sentir.
Nos últimos tempos a ansiedade pregou-me uns sustos. Ai, a maladra! Resolvi, a pedido da mamã, ir ao cardiologista. Lá fui e adorei a médica. Ainda estou a fazer exames mas em princípio o coração aos pulos não passou de ansiedade. É de estar tão cheio de vocês. :) Confesso que estou mais descansada mas apetecia-me ir de férias outra vez. Só assim, para ficar mais uns dias em modo "dolce fare niente".
Sôdades d'ocês!
24 agosto, 2010
21 agosto, 2010
04 junho, 2010
PARABÉNS!
Há um ano que sou uma pessoa mais feliz. Há um ano que me tornei numa pessoa melhor. Há mais de um ano que acompanho o crescimento de uma das pessoas mais importantes da minha vida: a Matilde. O tempo passa depressa e ver a minha sobrinha crescer a cada dia que passa é um privilégio. A primeira vez que olhei para ela, quando lhe peguei ao colo, quando a vi sorrir, quando lhe dei o primeiro biberão, lhe mudei a fralda… quando desesperei por ouvi-la chorar, quando percebi a tranquilidade dos seus sonos e a sinceridade do sorriso. Depois a primeira papa, a sopa, as massagens com creme Mustela, o banho em que me escorregava dos braços como uma enguia, os movimentos ritmados que lhe invadem o corpo cada vez que ouve música, a primeira turra, o primeiro abraço, as primeiras palavras… e agora os primeiros passos. Tenho assistido a tudo, de perto. A Matilde é uma inspiração, um motivo constante para encarar a vida com optimismo…
É uma bebé calma mas já tem uma personalidade muito vincada. É inteligente, despachada, e o narizinho arrebitado já sabe o que quer, quando quer. Simpática e comunicativa, a princesa desfaz-se em sorrisos. O brilho das azeitonas que ela tem nos olhos é a certeza de um futuro risonho.
Sou uma tia profundamente babada. Venham mais sobrinhos, que no meu coração cabe sempre mais um.

A vida é como um salto no trapézio. Umas vezes estamos preparados para cair. Outras não. O importante é sabermos levantar-nos depois de cada queda. Mas vale sempre a pena arriscar e voar no trapézio.
Sinto-me amada e sinto que amo. Sei que sou importante para algumas pessoas. È o equilíbrio perfeito entre o ser cativada e o conseguir cativar. Relações que perduram no tempo e que sobrevivem a qualquer obstáculo, porque são demasiado verdadeiras. Tenho alguns amigos. A família também faz parte desse leque de pessoas com quem posso contar. SEMPRE e para TUDO. Basta um olhar, um telefonema, uma conversa, que eles largam tudo para vir ter comigo, esteja onde estiver.
Estou a passar por uma fase mais dura e tenho sentido um apoio incondicional dos que me são mais próximos. Uma preocupação constante com o meu estado de espírito. Uma força brutal que me eleva e me faz acreditar que a mudança está prestes a chegar. Todos os dias insistem em lembrar-me da pessoa que sou, do que me torna especial, da minha capacidade para amar os outros. Lembram-me que mereço o melhor e só o melhor. Lembram-me que o meu sorriso é contagiante e que também precisam dele.
Obrigada, meus queridos. Obrigada por estarem aí em baixo, a segurar a rede.
Sinto-me amada e sinto que amo. Sei que sou importante para algumas pessoas. È o equilíbrio perfeito entre o ser cativada e o conseguir cativar. Relações que perduram no tempo e que sobrevivem a qualquer obstáculo, porque são demasiado verdadeiras. Tenho alguns amigos. A família também faz parte desse leque de pessoas com quem posso contar. SEMPRE e para TUDO. Basta um olhar, um telefonema, uma conversa, que eles largam tudo para vir ter comigo, esteja onde estiver.
Estou a passar por uma fase mais dura e tenho sentido um apoio incondicional dos que me são mais próximos. Uma preocupação constante com o meu estado de espírito. Uma força brutal que me eleva e me faz acreditar que a mudança está prestes a chegar. Todos os dias insistem em lembrar-me da pessoa que sou, do que me torna especial, da minha capacidade para amar os outros. Lembram-me que mereço o melhor e só o melhor. Lembram-me que o meu sorriso é contagiante e que também precisam dele.
Obrigada, meus queridos. Obrigada por estarem aí em baixo, a segurar a rede.
03 junho, 2010
Hoje tenho de pensar em coisas boas, que me fazem sorrir, daqueles sorrisos abertos, que cavam as rugas dos olhos e que aconchegam a alma:
- Um sorriso da Matilde;
- Um beijo da minha mãe;
- A voz do meu pai quando me trata por “miúda”;
- Um abraço apertado da minha irmã;
- Um telefonema longo de quem esperamos;
- Um postal inesperado;
- Um ramo de margaridas;
- Uma visita surpresa;
- Uma chávena de chá de menta;
- O cheiro a protector solar;
- A brisa do mar que levanta o cabelo;
- O silêncio da praia no Inverno;
- Aquela música, naquele momento;
- O barulho das ondas que rompe o silêncio da noite;
- Criar na cozinha;
- Ver fotografias antigas (as dos casamentos são as melhores);
- Recordar aqueles momentos inesquecíveis.
- Um sorriso da Matilde;
- Um beijo da minha mãe;
- A voz do meu pai quando me trata por “miúda”;
- Um abraço apertado da minha irmã;
- Um telefonema longo de quem esperamos;
- Um postal inesperado;
- Um ramo de margaridas;
- Uma visita surpresa;
- Uma chávena de chá de menta;
- O cheiro a protector solar;
- A brisa do mar que levanta o cabelo;
- O silêncio da praia no Inverno;
- Aquela música, naquele momento;
- O barulho das ondas que rompe o silêncio da noite;
- Criar na cozinha;
- Ver fotografias antigas (as dos casamentos são as melhores);
- Recordar aqueles momentos inesquecíveis.
31 maio, 2010
23 maio, 2010
"Roubei" este texto ao Guaxinim. E que belo texto sobre o PODER DO AMOR.
Sempre acreditei que a força maior é o amor. Que é por amor que se fazem as mais grandiosas acções, mas também os maiores disparates. Só que no fim de tudo, quando se procuram os porquês, a resposta está lá, é natural para todos, óbvia para todos, foi por amor. E por amor vale tudo, e aceita-se tudo.
Já falei por diversas vezes das fases evolutivas de um amor por outra pessoa, sim, porque o amor não é um estádio constante, não é um "agora ama-se e pronto, já está, tenho amor eterno". O amor alapa-se a nós mas também pode ser desgrudado, porque há acções que estragam tudo, que corroem os alicerces do amor e atiram com a ponte abaixo. Quando acaba a confiança, a admiração, o respeito, então, dificilmente se conseguirá amar e ser amado por uma pessoa.
Se nos últimos tempos tenho sido assaltado por inseguranças e tristezas nada disso é, seguramente, por ter dúvidas do que sinto, do que o meu coração me diz - e di-lo todos os dias. E ele diz-me que eu amo, que eu amo como sempre amei.
E é porque amo que sei que irei em frente, porque o amor faz-me acreditar, porque o amor dá-me força e porque acredito que não amamos assim tantas vezes ao longo da vida.
No fim de tudo, quando olhar para trás, e se for feliz, erguerei uma estátua ao amor, porque me deu o alento de que precisava, porque me levou até ao caminho certo. Se tudo tiver corrido mal, se atingir a miserabilidade e decidir trilhar outros caminhos, então, olharei para trás e direi: fiz asneira, mas fi-la por amor. E todos entenderão.
Sempre acreditei que a força maior é o amor. Que é por amor que se fazem as mais grandiosas acções, mas também os maiores disparates. Só que no fim de tudo, quando se procuram os porquês, a resposta está lá, é natural para todos, óbvia para todos, foi por amor. E por amor vale tudo, e aceita-se tudo.
Já falei por diversas vezes das fases evolutivas de um amor por outra pessoa, sim, porque o amor não é um estádio constante, não é um "agora ama-se e pronto, já está, tenho amor eterno". O amor alapa-se a nós mas também pode ser desgrudado, porque há acções que estragam tudo, que corroem os alicerces do amor e atiram com a ponte abaixo. Quando acaba a confiança, a admiração, o respeito, então, dificilmente se conseguirá amar e ser amado por uma pessoa.
Se nos últimos tempos tenho sido assaltado por inseguranças e tristezas nada disso é, seguramente, por ter dúvidas do que sinto, do que o meu coração me diz - e di-lo todos os dias. E ele diz-me que eu amo, que eu amo como sempre amei.
E é porque amo que sei que irei em frente, porque o amor faz-me acreditar, porque o amor dá-me força e porque acredito que não amamos assim tantas vezes ao longo da vida.
No fim de tudo, quando olhar para trás, e se for feliz, erguerei uma estátua ao amor, porque me deu o alento de que precisava, porque me levou até ao caminho certo. Se tudo tiver corrido mal, se atingir a miserabilidade e decidir trilhar outros caminhos, então, olharei para trás e direi: fiz asneira, mas fi-la por amor. E todos entenderão.
LADO ESQUERDO
O meu lado esquerdo
é mais forte do que o outro
é o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
(Poema de Carlos Tê, música dos Clã)
O meu lado esquerdo
é mais forte do que o outro
é o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
(Poema de Carlos Tê, música dos Clã)
19 maio, 2010
A minha TIA
Faz sessenta anos amanhã. É a minha única tia mas mesmo que não fosse seria a minha preferida. Tenho a certeza. Perco a conta das vezes que falo da minha tia Nini mas nunca escrevi sobre a mulher maravilhosa que é. Chegou o momento.
A minha tia tem um coração gigantesco, onde cabe o mundo inteiro.Um openspace, porque o amor que distribui é igual para todos. Não é de abraços, nem de beijos, mas é uma mulher de afectos, que cativa e que se deixa cativar. Está sempre lá, de braços abertos para acudir os que precisam, genuinamente. Sem esperar nada em troca. Está lá mesmo sem estar.
Tem a casa sempre cheia. Ora de filhos, nora, genro, ora de netos. Cuidar da família é uma das suas grandes missões. Aquele quinto andar onde ainda se avista o Tejo é um entra e sai que a faz sentir preenchida. Tachos ao lume, mesa para pôr, cartas para jogar, bola para comentar. Sportinguista ferranha e profissional na análise dos jogos de futebol. Gosta de uma boa conversa mas tem alergia ao telefone.
Uma mulher bonita, que gosta de se arranjar e que tem pregado várias rasteiras ao tempo que não passa por aquela pele de menina.
Todas as palavras são poucas comparando com aquilo que a minha tia é. Resta-me dizer que a Nininha é uma GRANDE MULHER.
12 maio, 2010

Hoje na Caderneta de Cromos da Rádio Comercial falou-se de um dos mais badalados filmes dos anos 80, Dirty Dancing, e nas consequências que a película teve naquela geração de jovens. Lembro-me bem do filme, vi-o várias vezes, a par do Flashdance. Dancei ao som das bandas sonoras.
No programa, o Pedro Ribeiro chamou a atenção para o facto da protagonista, Jennifer Grey ter mudado de cara. Fui verificar e é verdade! Facto comprovado. A Baby já não é a mesma, graças ao botox. As cirurgias plásticas tranformam indiscutivelmente as pessoas. E de que maneira! Se para melhor ou para pior, fica ao critério de cada um.
08 maio, 2010

When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse
And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
Could it be worse?
LIGHTS WILL GUIDE YOU HOME
AND IGNITE YOUR BONES
AND I WILL TRY TO FIX YOU
01 maio, 2010

TRÊS MESES. De encantamento. De partilha. De paixão e de amor. De complexidade. De entrega. De expectativas. De espera. De resistência. De harmonia. De sossego e desassossego. De esperança. De abraços, de beijos, de corpos entrelaçados. De olhares. De saudades. De risos, sorrisos e de lágrimas.
De amor.
Três meses a cativar e a ser cativada. Três meses de sonhos, de projectos, de futuro. Não sei o que está reservado para mim. Não faço ideia do que a minha vida vai ser daqui para a frente. Deixei de a controlar. Só tenho a certeza do que quero, do que desejo. Cada vez que penso nisso, fecho os olhos com muita força porque quero que se realize.
De amor.
Três meses a cativar e a ser cativada. Três meses de sonhos, de projectos, de futuro. Não sei o que está reservado para mim. Não faço ideia do que a minha vida vai ser daqui para a frente. Deixei de a controlar. Só tenho a certeza do que quero, do que desejo. Cada vez que penso nisso, fecho os olhos com muita força porque quero que se realize.
O Anónimo é ELE, minhas amigas e meus amigos. É ELE...
Se existem almas gémeas... eu encontrei a minha!
25 abril, 2010
20 abril, 2010
Já vos contei que vou a Nova Iorque em Junho? Ah, pois é! Uma semana instalada na cidade que nunca dorme com duas grandes amigas: A Van e a Sarita. Já nos estou a imaginar a passear no Central Park, a ir a museus, a ver um espectáculo na Broadway, a andar com uns sacos de compras nas mãos, a espreitar a China Town e a Little Italy, a vislumbrar a Estátua da Liberdade, a sossegar numa pastelaria, qual protagonistas do Sexo e a Cidade.
Esperemos que até lá os vulcões sosseguem. É que é uma das viagens dos meus sonhos e quero aproveitá-la ao máximo. Está tudo marcado, viagem e hotel. Agora é juntar uns trocos, que aquela cidade implora por isso!
Esperemos que até lá os vulcões sosseguem. É que é uma das viagens dos meus sonhos e quero aproveitá-la ao máximo. Está tudo marcado, viagem e hotel. Agora é juntar uns trocos, que aquela cidade implora por isso!
Tenho tantas saudades do meu avô Augusto. Hoje fazia 89 anos e já partiu há dois. Ás vezes penso na felicidade que o meu avô iria sentir se tivesse assistido ao casamento do Nuno, se conhecesse a Matilde, se soubesse que a Li está grávida de uma Sofia. E ia gostar de conhecer o meu Anónimo, tenho a certeza.
Nem o meu avô nem a minha avó tiveram a oportunidade de viver esses momentos mas imagino o sorriso e a emoção estampados no rosto. Se imagino...
Nem o meu avô nem a minha avó tiveram a oportunidade de viver esses momentos mas imagino o sorriso e a emoção estampados no rosto. Se imagino...
14 março, 2010

A chuva teimava em não parar. As nuvens carregadas e negras aproximavam-se a toda a velocidade. A estrada transformava-se num ribeiro com correntes fortes. Por momentos cheguei a pensar que o fim-de-semana tão aguardado ia saltar nas páginas do calendário. Mas a vontade de ir para longe era tanta que a intempérie resolveu dar tréguas. Pelo menos por umas horas. Correu tudo bem até sairmos da A2. Beja/Ferreira, indicava o croqui. O meu sentido de orientação nunca foi muito apurado mas parece que o do Anónimo também não é melhor que o meu! Ou seja, uma piloto e um co-piloto com mau sentido de orientação só podia dar um resultado: quase cinco horas para chegar ao destino! Não havia placas, luzes nas estradas nacionais também são apenas miragens, e pessoas sóbrias no Alentejo (depois da hora de jantar) para nos tirarem dúvidas sobre o itinerário também é raro encontrar! Mas num golpe de sorte, encontrámos um alentejano pouco sóbrio que nos indicou o caminho certo. Lá tivemos de voltar para trás. Mais uma aventura por estradas que fazem lembrar um cenário de guerra, com a gravilha a sobrepor-se ao alcatrão e a esconder verdadeiras tocas. As histórias, os risos e a boa disposição marcaram aquele longo percurso.
Bom, eram quase dez e tal da noite quando chegámos à Quinta do Chocalhinho, em Odemira. O céu do Alentejo é sempre mais estrelado e as nuvens parecem mais vaporosas. A quinta fica num monte, onde o silêncio impera. Só é interrompido pela agitação nocturna das rãs que vivem no riacho e pelos passarinhos que anunciam o amanhecer. Sente-se uma paz inexplicável, parece que estamos noutra dimensão. O amor também ajuda, é verdade. É uma quinta tipicamente alentejana, composta por dez quartos e a decoração é rústica mas muito confortável. Faz-nos sentir em casa.
Foram dois dias em pleno, em comunhão, em sintonia. Uma partilha diária, intensa e ao mesmo tempo serena. Sossegou-me. Sossegou-nos.
Conversámos muito, passeámos, respirámos ar puro, descansámos, namorámos, ficámos na ronha...vivemos! A cumplicidade acompanhou-nos sempre - e que grande companheira! Nós e a cumplicidade. Nós. Foi mesmo muito especial.
O que sinto pelo meu Anónimo vai ganhando mais força, vai crescendo, a cada dia que passa. Quanto mais o conheço mais gosto dele.É impressionante.
O pior foi o regresso, a ressaca dos dias intensos, a vontade de ficar por lá mais tempo, as saudades...
O fim-de-semana perfeito, um refúgio para voltar - com GPS, claro!
21 fevereiro, 2010
Encontrei o amor. Quando menos esperava, vindo de quem não esperava, atingindo quem não esperava. Uma sintonia perfeita, uma cumplicidade que julguei inexistente, uma partilha constante. As borboletas no estômago, o desejo de estar por perto, de o ter junto a mim, as saudades, a vontade de o ouvir, de aprender com ele, de o cativar.
O amor acontece mesmo. Hoje tenho a certeza porque o sinto. Pela primeira vez, encontrei-o. É difícil definir o sentimento que me liga a ele. Que NOS liga. Mas vou tentar porque vale a pena pelo menos o esforço. Porque quero que os mais cépticos encontrem nesta história uma realidade que se pode aproximar a qualquer momento. Sobretudo quando menos esperamos. É uma sensação que me preenche, que me completa. Uma pertença que avassala qualquer tipo de lógica, de racionalidade.
Foi destino ou acaso? Foi... estranho! Conhecemo-nos há mais de dois anos e cruzávamos-nos diariamente. O "olá! Tudo bem?" foi a nossa primeira linguagem. Depois circunstâncias da vida fizeram com que nos deixássemos de cruzar durante nove meses até que o aquilo que nos separou voltou a juntar-nos. Sempre simpatizei com ele, confesso. Mas nunca tínhamos contactado muito. Ele espreitou-me e eu espreitei-o. Descobri um blog com uma escrita crua e intensa e tive de lhe dizer quando o voltei a encontrar. Não sei o que me fez espreitar o blog, não sei o que me levou a revelar que tinha ido ler os textos dele, não fazia a mínima ideia do que ia acontecer. Depois fui surpreendida com um mail e a partir desse momento a anarquia cibernauta instalou-se! Invertemos a lógica e descobrimo-nos nas palavras escritas. Testamentos que desvendavam meros conhecidos e que nos aproximavam a cada linha. De repente, entrámos na vida um do outro com uma naturalidade assustadora. Mas os mails começaram a saber a pouco e um chá ao fim da tarde dissipou qualquer tipo de dúvida. Ele era o mesmo dos textos. Eu era a mesma. Nenhum de nós ficou defraudado e sentimos vontade de repetir o encontro. E foi o que aconteceu. Estava a ser cativada e isso assustava-me. Aos poucos o controlo e a indisponibilidade deixavam de fazer sentido. Sabia o que me esperava, tinha perfeita consciência e decidi acreditar nele e no que me liga a ele. O que nos liga. É intenso, é genuíno, é verdadeiro. A calma do amor dissolvida no fervor da paixão é um equilíbrio perfeito. É tão bom sentir aquilo que não se consegue explicar. Mas sobre ele as palavras não me faltam. É um homem cheio de personalidade. Determinado, inteligente, frontal, sincero, com um olhar meigo e um sorriso doce. Giro! Olha com verdade, vê com verdade e sente de verdade. Romântico, sensível, criativo, que gosta de me surpreender. É uma pessoa generosa, com uma dimensão humana extraordinária. Está sempre disponível e apesar de ter crescido depressa nunca deixou fugir o reflexo de miúdo. É muito especial e eu sinto-me tão feliz por ter entrado no lado esquerdo dele e ele no meu.
2010 começou da melhor maneira. Perdi o controlo das emoções e sabe tão bem. Encontrei-o. Reencontrei-o. Finalmente conheci o amor.
10 janeiro, 2010
03 janeiro, 2010
Chegámos a 2010. Depois de um ano lento, arrastado, cheio de desafios (superados) lá me encontro no início da agenda com páginas vazias. Depois dos momentos melancólicos do pós-festas sabe bem sentir que algo de novo se aproxima. 2009 trouxe-me a Matilde por isso será sempre um ano inesquecível, em que despertei o amor profundo de ser tia.
As festas correram bem, o Natal é um momento vivido intensamente na nossa família.
A passagem de ano foi calminha. Afinal, pela primeira vez, o meu pai estava internado no Egas Moniz. Custou-me muito saber que ia despedir-se de 2009 numa cama de hospital mas senti-me aliviada por saber que estava bem. Jantámos calmamente em casa da mana, brindámos ao pai, engolimos as passas e o champanhe e lá fomos para casa, a pressa de o receber no dia seguinte fez-nos adormecer num instante.
E assim foi. No primeiro dia do ano estávamos a almoçar com o pai, que esteve sempre bem disposto, radiante por estar com a família.
2010 vai ser um dia especial. Sinto-o.
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