11 janeiro, 2006
O SOPRO DO CORAÇÃO
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (Porque não)
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração
No sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
isto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
O sopro do coração
O sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
(Sérgio Godinho)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário