27 fevereiro, 2009


A solidão mete mais medo que a morte



"I'd like to thank all my dogs, the ones that are here, the ones that aren't here anymore, 'cause, uh, sometimes when a man is alone that's all you got... is your dog. And they've meant the world to me". (Discurso de Mickey Rourke depois de ter recebido o globo de ouro para melhor actor de 2008). O extraordinário filme "Amores Perros", do realizador mexicano Alejandro González Iñárritu, prova claramente essa teoria.


Nunca tive um cão... mas acho que um dia vou ter.

25 fevereiro, 2009

A teoria da Van é que está correcta:


Antes éramos MULHERES TEFAL (pensávamos em tudo)

Agora somos MULHERES VODAFONE (vivemos o momento).

Estou tão orgulhosa!

23 fevereiro, 2009


Sean Penn é o meu actor preferido. Fiquei tão contente quando soube que tinha sido o californiano a ganhar o óscar de melhor actor. Já lá vão duas estatuetas nessa categoria (a primeira com a sua interpretação em Mystic River, um grande filme realizado por Clint Eastwood - também um dos meus filmes preferidos, a par de 21 Gramms). Estava a torcer por ele mas achava que desta vez o óscar ia parar a Rourke. Ainda bem que me enganei.

22 fevereiro, 2009

Sem dúvida um dos melhores filmes que vi até hoje. O argumento é brilhante e a história está muitíssimo bem contada. A realização transporta-nos indescutivelmente para Mumbai, para a história de Jamal. Um ritmo extraordinário, que me prendeu ao ecrã até ao fim do filme. Os actores foram muito bem escolhidos, desde as crianças aos protagonistas.
Espero que arrecade muitas estatuetas esta noite! Que seja esse o "destino" desta magnífica película.

Quando for grande quero escrever um argumento assim!

18 fevereiro, 2009

DUAS ARTISTAS, DOIS BLOGS

Espreitem estes trabalhos maravilhosos. Vale a pena!

http://margaridalfacinha.blogspot.com

http://meinepuppen.blogspot.com

17 fevereiro, 2009

Porque a papelada diz muito sobre nós


Hoje estive a organizar os papéis para o IRS. Normalmente acumulo facturas e recibos numa gaveta durante o ano inteiro e chega mais ou menos a este mês e começo a arrumar tudo em pastas. Estive horas, em cima do tapete de trapos, a mexer na papelada que se multiplicava a cada segundo. É engraçada a forma como aqueles papéis fazem parte da nossa vida, revelam um determinado momento.
Quem consultasse a minha gaveta podia facilmente descrever a minha personalidade e descobrir os meus hábitos (bons e maus) pelo menos neste último ano. Facturas de livros, de CD, de DVD, de séries; recibos de compras de supermercado, de restaurantes, de roupa, de telemóvel, do carro, dos seguros... cartas do banco e mais facturas da farmácia, de médicos, dos cursos, das viagens... do gasóleo (ganhou no que respeita à quantidade de facturas, sem dúvida!). Bilhetes de cinema, de jogos do Sporting e de concertos. Lembrei-me dos arrepios que senti no magnífico concerto do Rodrigo Leão no claustro dos Jerónimos e da energia vibrante no Pavilhão Atlântico ao som de Dave Mathews (vem cá outra vez!). Sorri ao ver um pedaço de papel rasgado com o contacto do Marcelo e um recado, escrito num post-it, da minha irmã a dizer que me adora e a desejar-me uma boa noite. Recordei alguns almoços e jantares - sempre em boa companhia. Tudo no papel, contabilizado. Apercebi-me de que as facturas e os recibos dizem muito sobre nós. Talvez até demais.

14 fevereiro, 2009



É a MATILDE - CONFIRMA-SE!

A minha sobrinha!

Vi-a na ecografia, ao vivo. Tive de ir lá espreitar. É uma sensação indescritível. O coração dela a bater a cem à hora, o torax... tudo perfeitamente definido. Amo-a desde o dia em que soube que ela existia. Estou ansiosa para a ver cá fora. Só faltam quatro meses e meio!

Neste preciso momento tenho um rio de baba a escorrer-me pelo queixo, em queda livre. Sou uma futura tia muitoooooooo feliz!

12 fevereiro, 2009


GINÁSTICA e RELAX GRÁT'S
Este sol quase que nos obriga a pôr os corninhos de fora, salvo seja. Foi isso que fiz hoje. Parei o carro perto da estação e fui andar pelo paredão até S.João, à praia da Azarujinha. Soube-me mesmo bem. O som do mar, o cheiro a maresia, o calor, aquela brisa fresca, as recém mamãs a passearem os bebés nos carrinhos, umas pessoas a correr outras a andar (como eu, mas eu ando depressa, a sério!)... relaxei e fiz exercício. Mil vezes melhor do que aqueles espaços cheios de aparelhos a que sou alérgica e que dão pelo nome de ginásios. Posto isto, só faço uma perguntinha: por que é que não fazes isso mais vezes, se estás a cinco minutos dessa bela caminhada? Shame on you!

Nada acontece por acaso.


A vida é mesmo como um novelo de lã. O fio enrola-se, desenrola-se, embaraça-se, cria nós. Mas está sempre lá - vai de uma ponta à outra.

09 fevereiro, 2009

A vida privada de Salazar 2º Episódio


Na minha opinião o segundo episódio é melhor que o primeiro. Aliás, acho que a série teria resultado melhor se fosse transformada num filme. Mas ainda assim julgo que a qualidade deste produto televisivo se destaca essencialmente pela fotografia. Gostei sobretudo da última cena, em que Salazar caminha em direcção ao oceano, de fato, calças arragaçadas e pés descalços, em que se vê também os sapatos pretos deixados na areia. Salazar tinha os pés demasiado presos à terra para sonhar e viver. Nem mesmo descalço se atrevia a tocar com os pés na liberdade do oceano. Deve ter sido infeliz. Um grande infeliz.




A vida privada de Salazar


Criei algumas expectativas em relação a esta mini-série. Primeiro era sobre Salazar, o ditador que foi e continua a ser odiado por uns e amado por outros. Depois, sobre factos desconhecidos da vida de um homem que esteve mais de trinta anos a governar Portugal, sobre as suas paixões, sobre as suas fragilidades enquanto ser. Queria saber mais, apreender mais. Mas depois de ver o primeiro episódio a única coisa que aprendi foi o facto de Salazar coleccionar canivetes. Depois, ele e as suas apaixonadas em conversas mornas. Assisti ao episódio com atenção e ficou muito aquém do que eu esperava (eu, que sou sempre tão optimista e que tenho sempre esperança que se façam produtos televisivos de grande qualidade). Uma história com pouco sumo, mal arrumada no ecrã, que me causou uma certa sonolência - confesso. Mas terá sido a vida privada de Salazar tão desinteressante? Ora o senhor lê poemas, ora o senhor lá mete uma mãozinha na anca de uma mulher, dá uns beijinhos, ora o senhor come coelho a pensar que é carne de porco, ora o senhor bebe chá porque está calor, ora o senhor estuda. Um primeiro episódio que me entristeceu: lento, mastigado, sem acção, desprovido de emoção. Eu diria mesmo desapaixonado. Apesar de tudo, a série prima pela qualidade da imagem, que é cinematográfica (por isso é que ainda me deixou mais frustrada). Devo dizer que gostei da fotografia, da luz, do guarda roupa, da caracterização e do desempenho das actrizes Maria João Pinho e Catarina Wallenstein. Cheira-me que esta série podia ser perfeitamente um filme, que certamente lhe daria mais acção, mais ritmo, mais vivacidade. Mas mantenho a esperança: pode ser que amanhã fique surpreendida com o segundo episódio - espero! Se não me surpreender pela positiva só me resta esperar que alguém mostre outra perspectiva da vida de Salazar - uma qualquer desde que seja mais interessante!

05 fevereiro, 2009



CONSEGUI! Um dos meus sonhos está cumprido. Estou TÃO feliz!

04 fevereiro, 2009

Quando a racionalidade é usada em excesso...

Nem tudo na vida tem de ter lógica, nem tudo na vida tem uma explicação racional. Mentaliza-te disso, Cata. Aliás, pratica! Pratica!

03 fevereiro, 2009

Em ponto de rebuçado!

"Há meia dúzia de coisinhas que eu tenho para te dizer"

28 janeiro, 2009


Vim de Cuba revitalizada. Sinto-me cheia de energia, cheia de ideias e de projectos. Estes dois meses de paragem estão a fazer-me mesmo bem em termos criativos. Sinto que tenho tempo para pensar, para ver filmes e séries, para ler, para desenvolver ideias. Na semana que passei em Cuba foram dias a falar de mim, daquilo que penso, do que sinto, das mudanças que preciso e quero fazer na minha vida, dos meus receios, dos meus sonhos. Normalmente sou melhor “ouvido”. A Van também. Foi bom, acho que funcionou como uma espécie de terapia conjunta. Vim mais leve, mais serena, com mais certezas e mais esperança num ano maravilhoso. Se já me sentia assim, na sexta-feira passada fiquei ainda mais entusiasmada com a vida que tenho e com aquela que quero construir. Estive a entrevistar uma das pessoas que mais admiro por muitas razões. Já o admirava e confesso que ele ainda conseguiu superar as minhas expectativas. Percebe-se logo que é genuíno, despretensioso, inteligente, educado (gentleman, mesmo!), descontraído, íntegro, low profile qb, simpático, tem sentido de humor e aquele toque misterioso que tanto me agrada. E profissionalmente, para mim, é o melhor dos melhores da geração dele. Como se não bastasse ainda é giro, muito giro. E aquele sorriso… bem, é melhor parar por aqui. Também gosto da voz e do cabelo. Mas isto tudo para dizer que me fez bem olhar para aquela pessoa e ver que conseguiu tudo o que tem não apenas com o seu talento (inato) mas com dedicação, com muito trabalho. Acreditou nele e seguiu em frente, sem medos. Tem apenas 30 anos e já fez tantas coisas, tantas, tantas. É um dos maiores da geração dele. Para mim O MAIOR, repito. O. Aquelas horas de conversa transformaram-se, de facto, numa inspiração. Só espero que dê frutos! Ideias não faltam.

23 janeiro, 2009

AMOR E MORTE

Li há uma semana esta crónica, que me deixou arrepiada pelas verdades que emana. É de uma brutalidade impressionante, crua. Talvez seja isso que tanto me fascina nela. Mal a acabei de ler não hesitei. Arranquei-a da revista e guardei-a na mala. Hoje descobri-a, outra vez.
"Não vais fazer nenhuma lista de coisas para fazer este ano. As listas consecutivas esfregam-te a cara, todos os anos, o que deixaste de fazer, mostram-te que não cumpres promessas, da mais simples à mais idílica. Ou talvez nem seja por isso, por esse receio de falhar uma e outra vez, perante ti, só perante ti, que mais ninguém as lê ou sabe que existem, porque há-de te importar tanto? Mas talvez nem seja por isso, mas porque as listas são desejos apressados, uma vez que cada ano te esfrega que os terás cada vez menos. Lá estás tu a fazer contas aos mortos. Tétrico, tu, na saison do amor e da bonomia. Contas aos mortos morridos, mais contas de cabeça a tentar antecipar quem não há-de viver outro Natal, já sem contar com os imponderáveis, aqueles que vão desaparecer sem que nada o anuncie, gente nova, acidentes, ou gente mais velha que ainda respira saúde, ou pensavas que sim mas vai-se a ver e também eles, tu pões-te logo a pensar se era assim que previa partir, daquela maneira, num dia assim, e ainda não chegaste a nenhuma conclusão quando pensas no teu caso, tétrico, tu, na época da festa, da paz entre os homens, na alvorada de um ano novo, e a palavra novo deveria encher-te o peito com uma qualquer esperança, porque pensas nisso agora? Será porque morreu aquele que não esperavas, e que era um homem bom, e perguntaste mais de mil vezes, seu ingénuo indignado, porque é que morrem homens bons, ou será também porque aquele outro que admiras já só responde que anda a negociar com a morte mais um bocadinho, e esfrega-te assim na cara que também ele, um dia destes. É só isto, afinal, cada Natal que passa traz outro já agarrado, o próximo, que já percebeste que vai chegar num instantinho, é só isto afinal, amor e morte. Lembras-te que é o que ocorre. Não só a primeira coisa que te ocorre, mas agora a única resposta que te aparece, a única, quando te perguntam o que te motiva a escrever, onde vais buscar inspiração, de que procuras falar nos romances, essas histórias aparentemente diferentes com que os escritores pintam sempre e sempre o mesmo quadro, amor e morte. O que mais desejas e o que mais odeias. Será isto envelhecer? Perceber que a vida, retirada toda a gordura das pequenas insignificâncias inconsequentes, será esta dança entre as duas palavras, a agarrarmo-nos com um feliz desespero a uma para tentarmos (ingénuos) fugir à outra. Lembras-te, de quando em vez, de uma mulher, a quem a desgraça fez companheira uma vida inteira, que te afirmou sem hesitar, baixinho, que não temia a morte porque a morte já não lhe podia fazer mal. O que te pareceu absurdo pois eras jovem, e já não te parece tanto agora, será isto envelhecer, quando faz sentido que se encolha os ombros perante o desaparecimento inevitável. Ou porque sabes hoje, o que só podes saber em virtude teres envelhecido, que a morte só não pode fazer mal a quem o amor não apareceu, ou a quem o amor apareceu disfarçado de outra coisa, e arranhou e magoou. O que te chateia na morte é uma coisa simples: saudades de amar e ser amado. Por isso, aproveita, estúpido, esta circunstância de acordares todos dias. Não me perguntem mais onde vão os escritores buscar ideias, só há duas, quando escrevemos sobre os ossos da existência e não nos limitamos ao era uma vez da carochinha. Amor e morte, sempre, porque não há mistério que se lhe compare. E eu quero escritores que perguntam. E que não ousam ter respostas."
Rodrigo Guedes de Carvalho

21 janeiro, 2009

Vicky Cristina Barcelona (Trailer)

É hoje a ante-estreia. :)

20 janeiro, 2009

YES, WE CAN

O mundo deposita toda a sua esperança neste homem. Hoje o mundo vai mudar!

Adele - Daydreamer

Gosto tanto...

19 janeiro, 2009