30 dezembro, 2008
29 dezembro, 2008
Just set your watch to January.
Our reward for surviving the holiday season is a new year.
Bringing on the tradition of New Year’s resolutions.
Put your past behind you and start over.
It’s hard to resist the chance at a new beginning.
A chance to put the problems of last year to bed.
But who gets to determine when the old ends and the new begins?
Actually, it’s not a day on the calendar, not a birthday, not a new year.
It’s an event. Big or small. Something that changes us.
Ideally, it gives us hope.
A new way of living and looking at the world.
Letting go of old habits, old memories...
What’s important is that we never stop believing,
we can have a new beginning.
But it’s also important to remember that amid all the crap
are a few things really worth holding on to.
21 dezembro, 2008
20 dezembro, 2008
16 dezembro, 2008
Salvem os ricos - OS CONTEMPORÂNEOS
Em 2008 eles esforçam-se por salvar os ricos.
Digam lá se não metem o Live Aid num chinelo?! Perante a crise valha-nos o humor, que parece estar ao mais alto nível. GENIAL!
15 dezembro, 2008
Mariah Carey - All I Want For Christmas Is You
Ele há com cada música mais pirosa... do teledisco prefiro nem falar!Mas é daquelas músicas que não prescindo no Natal! Faz-me tão bem aos ouvidos e ao espírito! ALL I WANT FOR CHRISTMAS IS YOU!!!ADORO!
14 dezembro, 2008
11 dezembro, 2008
Foi esse o desafio lançado pela revista Actua. Nesta edição fui convidada a acrescentar "um ponto" ao conto da edição anterior. Aqui vai:
O despertador tocou num tom grave, violento, estridente, quase ameaçador. Os raios de sol entravam timidamente pelo picotado das portadas majestosas de ferro verde. Uma mão engelhada empurrou o despertador para fora da mesa-de-cabeceira de verga, fazendo com que se calasse. O estrondo que a queda do relógio provocou arrancou Hércules - um cão de porte pequeno, rafeiro, com orelhas compridas e pêlo manchado de negro, que fazia lembrar uma vaca - da cama fofa forrada por uma manta de xadrez vermelho,
02 dezembro, 2008
Caetano Veloso - Cucurrucucu Paloma
Caetano. Almodovar. Uma música linda num filme perfeito. Foi esta versão que me fez comprar este fim-de-semana a banda sonora dos filmes do realizador espanhol. O tema é arrepiante!
- excursões a centros comerciais;
- caixas multibanco sem dinheiro;
- viagens para a Europa esgotadas;
- ir a correr para a Serra da Estrela brincar com a neve, mesmo com as estradas intransitáveis (afinal o preço da gasolina está mais baixo);
Alternativa: ir ao Congresso do PCP;
01 dezembro, 2008
18 novembro, 2008
17 novembro, 2008
Seminário STORY, com Robert Mckee...
Fui para lá de espírito aberto, queria absorver ao máximo o que aquele senhor tem para ensinar. Tem muito. Pelo menos a mim, que só estou na área há quase cinco anos. Recordei algumas regras que no dia-a-dia tento aplicar ao meu trabalho e aprendi outras tantas.
Acho que o curso é um complemento da leitura da obra-prima do senhor, sinceramente. É pena ser caro. Se fosse mais acessível tenho a certeza de que havia mais gente na sala. Ainda assim, vi pessoas que nunca imaginei que tivessem interesse em fazer aquele curso. Só revela que têm humildade para aprender, apesar da carreira que já construíram.
Fiquei a pensar que as boas histórias podem levar-nos bem longe. Basta ter uma ideia genial e saber contá-la. Saber escrevê-la muitíssimo bem. Humanidade e qualidade é o que o público exige! A nossa história é para o mundo, diz o senhor Mckee. "O sonho comanda a vida", não é?! Nunca se sabe...
Apesar do cansaço valeu a pena! Valeu muito a pena! Se Mckee vier novamente a Portugal com outro curso e se eu tiver possibilidade de o pagar... lá estarei!
10 novembro, 2008
03 novembro, 2008
Estou TÃO feliz! A ervilhinha ainda nem o tamanho de uma formiga tem mas já sinto um amor por ela inexplicável. A minha irmã e o Francisco estão muito felizes, ansiosos por verem a barriga crescer. Tal como eu!
Tive o feeling de que a minha irmã estava grávida e de facto acertei! Dois dias depois das minhas suspeitas o teste deu positivo e as análises confirmaram! E acho que é uma menina... Daqui a uns meses logo se verá. Agora o mais importante é que corra tudo muito bem. E vai correr! :)))
15 outubro, 2008
09 outubro, 2008
28 setembro, 2008
Ontem não resisti a comprar ovomaltine. Estava num topo de um corredor do supermercado e olhou para mim como se fosse um íman. Desde que vi uma embalagem no armário da cozinha da minha amiga Ana que as lembranças da casa da minha avó não me saíram da cabeça. Havia sempre ovomaltine naquela casa. Quando queríamos leite com chocolate lá ia a minha avó preparar ovomaltine, ao qual os meus primos adicionavam açúcar. Isso nunca fui capaz de fazer. Hoje, ao pequeno-almoço, misturei o cérebre pó achocolatado com o leite de soja. Resultado: ficou divinal e consegui matar saudades!
PAUL NEWMAN: mais uma estrela no céu
Paul Newman não era um simples actor mas sim um actor simples, cujo olhar encantou o mundo.
Para mim Paul Newman não era apenas um dos melhores actores de sempre era também o mais bonito do cinema, mesmo aos 83 anos. Trazia no olhar uma força arrebatadora. Os seus grandes olhos azuis tinham um sorriso e uma ternura constantes.
Ganhou um óscar como actor no filme "A cor do dinheiro" e arrecadou um globo de ouro como melhor realizador com o filme "Rachel, Rachel". Newman nunca escondeu a sua cor política e envolveu-se sempre nas causas em que acreditou. Era um homem frontal, digno, que sempre se interessou por ajudar os outros, fazendo generosas doações a instituições de solidariedade social.
Era um apaixonado por velocidade e por automobilismo e chegou mesmo a participar em diversas corridas, conseguindo ficar bem classificado nalgumas. Também se lançou como empresário criando uma fábrica de molhos e condimentos - que teve bastante êxito.
Um cancro no pulmão fê-lo sair de cena mais cedo do que o previsto. Mas Newman nunca desistiu e resolveu partir junto da família. Sabia que estava prestes a deixá-la por isso resolveu passar as últimas semanas em casa, perto da sua eterna companheira - Joanne Woodward - com quem esteve casado mais de cinquenta anos.
Ontem o cinema perdeu um dos melhores actores de sempre. Ficam o os olhos azuis ímpares, o sorriso e a serenidade de Paul. Inesquecíveis.
27 setembro, 2008
23 setembro, 2008
FÉRIAS "NO STRESS"
Foram oito dias mergulhados em banhos mornos de um mar azul-turquesa que parece resistir aos efeitos do photoshop, um calor peganhento mas ao mesmo tempo delicioso que se prende na pele levado por uma brisa quente, e entre a cumplicidade de três amigas que quiseram partilhar os dias com toda a intensidade do sabor das férias.
A simpatia dos cabo-verdianos e o seu espírito “NO STRESS” é cativante. Conhecemos pessoas que nos enchem de esperança em cada palavra que dizem, em cada olhar que lançam, em cada sorriso que esboçam. Vivem na riqueza de uma vida simples. O que é pouco para eles mesmo que não chegue tem de sobrar. Os olhos deles falam, explicam-se, sentem-se, contagiam. Têm uma verdade maior. Os olhos do Alex irradiavam um brilho diferente. A maturidade daquele miúdo de onze anos arrepiou-me. Quer estudar mas o seu sonho é ser jogador de futebol, como o Cristiano Ronaldo. Foi a bola que o trouxe a Portugal, para jogar num torneio. É o único dos meninos da praia que sabe o que é o Mc Donnalds e o Pingo Doce. O Alex já percebeu que o Sal é uma ilha demasiado pequena para o tamanho dos seus sonhos. Acredito que aquele menino vá longe, muito longe mesmo.
O hotel onde ficámos, o Novorizonte, estende-se num aglomerado de chalés rústicos, bem simpáticos, virados para a praia. O 531 foi aquele que nos recebeu e que ouviu muitas histórias, muitos desabafos, muitos risos…
Foi naquele recinto que conhecemos muitas pessoas que dificilmente esquecerei. O Hélio, um dos animadores do hotel, é uma delas. Irradia simpatia com aquele sorriso pepsodente. Mulato de olhos verdes, “primo” do Pacman, é o RP do sítio e arredores. Deu para perceber que é genuíno, uma das qualidades que mais aprecio nas pessoas. Brindou-nos os dias com a sua boa onda. Foi um verdadeiro “gentleman”! Também fiquei fascinada com o olhar doce do Sid. Tem uns olhos negros que fazem lembrar duas azeitonas pretas e brilhantes e um sorriso aberto de uma brancura imaculada que contrasta com o seu tom de pele. Tem dificuldade em ficar parado e várias vezes pudemos vê-lo a treinar capoeira na praia, em movimentos elegantes e seguros. Gostei particularmente da sua postura discreta, misteriosa, que desperta muita curiosidade. Com tantas qualidades se ficasse lá mais um tempo de certeza que me apaixonava por ele!
Também não me esqueço do “sô” Fernando, um empregado do bar do hotel cujo bigode recorta a sua expressão marota e o seu sorriso infantil. A sua simpatia actuou como um chá de digestão fácil durante as refeições. Ajudou-nos a resistir aos “there’s no tomorrow” da vida!
Outra personagem que conhecemos na vila foi “o cubano”. É um artista que torna simples pedras em obras de arte e simples folhas de palmeira em pássaros. De lenço embrulhado na cabeça e com uns calções curtos, feitos a partir de umas calças de ganga gastas pelo tempo, aproximou-se de nós. Trazia as esculturas para nos oferecer. Apreciámos as obras e agradecemos-lhe. Mas “o cubano não vive de obrigadas”, respondeu prontamente. Olhámos umas para as outras, estupefactas com a sinceridade dele. Depois tirámos uns escudos do bolso para pagar o presente e o cubano lá continuou a trabalhar nas ofertas!
A música africana invade todos os espaços, o corpo mexe-se mesmo que seja involuntariamente, quer seja ao ritmo da kizomba, do funaná ou até da morna cabo-verdiana. Até os pezinhos de chumbo sentem-se obrigados a dançar! O movimento dos corpos transpira sensualidade e o poder de comunicação da dança impera naquela ilha. Dançámos com autênticos bailarinos profissionais. Confesso que pisei alguns… falta de prática! Fiquei impressionada com o talento deles, os corpos irradiam música e movimento, traços desenhados de uma forma perfeita, equilibrada e suave como a brisa morna do fim de tarde. As noites prolongavam-se no Pirata e no Birimbau entre danças e minis. Numa das noites em que saímos de madrugada do Birimbau, exaustas com a dança, decidimos mergulhar o corpo no mar. A água estava quente e a lua cheia abraçava-nos na sua imensidão. O corpo apaziguou-se naquela noite que parecia digna de uma tela de cinema. O cheiro a maresia, o barulho calmo das ondas, que caminhavam sobre nós, em bicos dos pés, embalava-nos. A transparência do mar denunciava os nossos gestos. Houve uns que ficaram na água e outros que saíram. Os que ficaram apreciaram as estrelas certamente. O universo estava a nosso favor naquela noite mágica. Eu estava na areia, embrulhada na toalha a conversar com ele. Ambos sabíamos que o poder do mar era forte e que aquela lua fazia promessas. Mas eu vejo mal ao longe e ele ouve mal. Além disso, o que acontece naquela ilha fica ali, naquele silêncio, como toda a gente sabe. Se aconteceu alguma coisa só o mar poderá saber…
Só as moscas e os mosquitos é que interrompiam o sossego que nos hipnotizava em cada momento de repouso. Mas o disoderme e as vitaminas não cederam (pelo menos na minha pele). Tinha chovido na semana passada e as poças gigantescas que cercaram a vila chamaram os famosos mosquitos para chatear os turistas. Felizmente a Vanessa pensa em tudo e levou o Ezzalo! A cada saída tínhamos de nos bezuntar com repelente. Só tenho pena que aquele líquido não tenha afastado os melgas dos senagaleses que nos queriam impingir tudo e mais alguma coisa.
Embora tenha ficado fascinada com a viagem e com a cultura cabo-verdiana houve coisas que me impressionaram pela negativa. Primeiro, o lixo na vila e na praia (provocado pelos dias de festival), depois a miséria que se vê, sobretudo crianças descalças, com roupas sujas e rotas a percorrerem as ruas ou a brincar no areal da praia. E a prostituição. Fez-me sobretudo confusão ver miúdos de catorze, dezasseis anos, a venderem-se a turistas. Talvez sejam movidos pela esperança de saírem da ilha em busca de um futuro melhor.
Para quem odeia despedidas a hora do adeus é complicada. Para não variar custou-me despedir das pessoas. Para apaziguar a melancolia costumo pensar: volto daqui a uns tempos. Mas a verdade é que até posso voltar mas não vou viver as mesmas coisas, não sentir o mesmo nem sei se aqueles que gostaria de rever vão lá estar. Mas como o nosso amigo Hélio diz, as fotografias são recordações e recordar é viver! E nós as três vivemos estas férias como queríamos. Com descanso, sossego, festa, paz, praia, animação… sem stress! Umas mais que as outras. Mas também nem toda a gente aprecia After Eight. Eu cá prefiro Côte D’or (negro com avelãs). Por falar em comida, houve abusos e isso trouxe consequências. Deve ter sido do chocolate. Houve quem mudasse de cor durante a viagem. O bronzeado deu lugar ao branco pálido… mas enfim, faz parte! O mais importante é que as férias foram maravilhosas. Fomos nós que as tornámos assim. Para o ano há mais!
Sôdade…
30 agosto, 2008
- 100 rosas brancas;
- uma festa surpresa com pessoas que eu adoro;
- um livro;
- um novo projecto de trabalho;
- uma viagem ao Brasil;
- muitos jantares;
- menos dez quilos;
- o casamento da minha irmã;
- a descoberta de que não há mesmo coincidências;
- encontros imediatos;
- muitos momentos de cumplicidade e felicidade!
- ah... e menos 3 centímetros (ao renovar o BI a senhora tirou-me 3 centímetros - passei de 1, 72 m para 1, 69 m !!!) Enfim, estou a mirrar!
E uma coisa má... a despedida do meu avô. Vou sentir muita falta dele neste dia.
Só quero que os 26 anos sejam tão bons como os 25 e que ninguém parta porque as saudades sufocam.
16 agosto, 2008
REBELDE WAY - Estreia este mês!
Nunca fui de fazer promoção aqui no blog aos projectos em que estou envolvida mas desta vez apeteceu-me. Estas imagens deixam-me muito orgulhosa e muito ansiosa pela estreia!
07 agosto, 2008
05 agosto, 2008
31 julho, 2008
24 julho, 2008
16 julho, 2008
15 julho, 2008
Parabéns a uma das “OKUPAS” do meu coração!
Se eu pudesse oferecia-te hoje mesmo aquilo que mais queres neste momento. É única coisa que te tornaria feliz, muito feliz. Mas não posso. Infelizmente não depende de mim… Nem de ti. Se tivesse o poder de transformar os teus desejos em realidade, ele já estava contigo há tanto tempo. Resta-me confiar no poder do amor e esperar que ele mereça estar ao teu lado. Porque és muito melhor que ele, Vanessa. Nunca te esqueças disso. Nunca.
Para mim nada acontece por acaso. O mais difícil é saber interpretar os sinais que a vida nos oferece… mas vamos aprendendo. A isso chamamos experiência, às vezes dói um bocadinho mas depois passa. Porque aquilo que não nos destrói torna-nos mais fortes, não é? É isso que temos aprendido, desde que as nossas vidas se juntaram para nunca mais se separar - tenho a certeza.
Foi na faculdade, quando ainda todos os sonhos eram possíveis, que nos conhecemos. Entre trabalhos de grupo, jantares e muitas galas na Kapital (umas mais insólitas do que outras) que a nossa amizade ganhou corpo. Não me lembro exactamente do dia em que te conheci mas não me esqueço do momento em que te tranquei no meu coração. Se hoje sei o significado da palavra amizade incondicional és uma das pessoas a quem tenho de agradecer. Nestes anos tens estado sempre comigo, quer seja para festejarmos e para nos divertirmos, quer seja para chorarmos e rirmos dos obstáculos que vão aparecendo no nosso caminho. Temos passado por esses momentos juntas e é isso que faz com que a nossa vida nessas alturas não seja tão carregada. Crescemos, amadurecemos e tornámo-nos mulheres, Van. Às vezes é assustador ver a pressa com que o tempo passa. Atropela-nos! Hoje fazes 26 anos e eu sigo as mesmas pisadas. Ainda outro dia andávamos a comer croissants de chocolate no bar da SIC, a dançar forró na viagem de Finalistas, a caminhar pelas ruas gélidas de Londres… a beber água de coco, em Araçaípe … Para mim, viajar é viver. É uma das experiências mais enriquecedoras que podemos ter. E encontrei em ti, para além de uma grande amiga, uma óptima companheira de viagem! Por falar nisso, temos de pensar na próxima! É desta que vamos a Nova Iorque?! Também ando com vontade de conhecer as ilhas gregas…
Acho que nos conhecemos muito bem e que vamos continuar a partilhar este caminho que muitas vezes nos faz rir outras chorar… Faz parte. O mais importante é viver! Espero que os 26 anos consigam oferecer-te aquilo que eu não consigo… e que o tempo te traga todas as respostas de que tanto precisas. Entretanto, não penses muito (olha quem fala!). Hoje é dia de te atirares de cabeça e se ficares sem pé… apoia-te na beira da piscina! E se de repente te apetecer gelado com batatas fritas… FORÇA! Hoje é o teu dia! Preenche-te!
ADORO-TE.
Beijinhos grandes, Cata
12 julho, 2008
Sempre encarei esta despedida do projecto como uma simples mudança de rotina. O resto continua, passem os anos que passarem. Porque a amizade que criei com o Pete vai ser para o resto da vida. Quando formos velhinhos vamos estar a babar-nos para cima de um teclado qualquer, a escrever grandes projectos de ficção para o mundo! O Pete é um excelente profissional, que me ensinou muito, sobre guião e televisão mas sobretudo sobre a vida. Tenho uma grande admiração por ele. É das melhores pessoas que conheço. É GENEROSO! MUITO! Aprendeu a encarar os problemas com humor - nunca o ouvi a lamentar-se da vida - por mais problemas que lhe tenham aparecido. Apesar de ser pessimista (porque lhe dá sorte, claro), é no riso e no sorriso que vai buscar as sua defesas. Carrega a casa e a família às costas e orgulha-se disso - é o que o faz mais feliz. Tenho pena de não ter irmãos mais velhos mas se tivesse tido e se pudesse escolher queria que fosse o Pedro. Sei que posso contar com ele sempre, para tudo - nem que seja para partilhar um bocado de "carni"! Eu, que acredito que nada acontece por acaso, acho que um dos objectivos da minha passagem pela empresa foi conhecer o Pedro. Desejo-lhe a maior sorte do mundo- ele merece tanto... - e espero voltar a trabalhar com ele brevemente.
E a Ana... também vou ter tantas saudades dela. Somos parecidas, no trabalho e fora dele. Talvez por sermos do mesmo signo e termos exactamente o mesmo ascendente (tanta terra, Ana!). Encontrei na Ana uma amiga e sinto que algumas vezes lhe consegui transmitir a serenidade de que ela tanto precisava.É uma miúda cheia de talento, vai ser a perfeitinha II. Sim, porque não abdico do meu título! ; )
VOU TER MUITAS SAUDADES DE PARTILHAR A MINHA ROTINA COM ELES... TANTAS, TANTAS...
08 julho, 2008
01 julho, 2008
Uma amiga. Um aniversário. Um jantar. O primeiro jogo da Selecção no Euro e… um desconhecido que se sentou ao meu lado. Uma conversa que puxou outras conversas. Misturem os ingredientes todos e preparem-se porque os resultados podem ser surpreendentes. Eu, que nunca gostei de seguir as receitas pelos livros - gosto sempre de inventar um ou outro pormenor – dei por mim a render-me à magia da Bimby e da comida instantânea. Foi assim que ele entrou na minha vida. De repente, sem aviso, quando menos esperava. Eu, que racionalizo sempre tudo, que penso e repenso o que me rodeia, que observo e estudo as pessoas e os seus comportamentos, que analiso, analiso, analiso… fui genuinamente conquistada pela espontaneidade dele. Pela sinceridade e generosidade. Por tudo aquilo que sinto quando estamos juntos e mesmo quando não estamos. Pela capacidade que ele tem de me fazer sentir especial. Por aquilo que sou quando estou com ele. A distância dos dias traz-me lembranças, saudades. A semana torna-se uma imagem de uma massa a levedar, a ganhar corpo, consistência… a preparar-se para mergulhar no óleo a ferver, de modo a tornar a receita perfeita. As saudades acabam por ser saborosas.
O muro de independência que eu própria construí à minha volta começa a ruir… mas por incrível que pareça não estou assustada – pela primeira vez. Nunca fui de me atirar de cabeça mas de vez em quando sinto vontade de arriscar e acabo por fazê-lo. Estou feliz e quem me conhece sabe disso. Será que é assim tão evidente?! Não ando com cartazes e palavras escritas na testa. Juro!
A vida é feita de timmings… e o fim do mês trouxe-me uma oportunidade de começar a trabalhar numa outra empresa. No fundo é uma espécie de reencontro com o passado com um aroma forte de futuro. E muda o décor! Novos desafios… acho que já estava a precisar ao fim de três anos. É bom voltar a trabalhar com pessoas de quem gosto muito e ao mesmo tempo ter a esperança de que aquelas que vou deixar (momentaneamente, acredito) vão continuar a fazer parte da minha vida. É bom “ganhar” colegas mas é ainda melhor “ganhar” amigos.
30 a 6 de Julho de 2008
Pajem de Paus
"Coragem contém genialidade, poder e magia" (Goethe)
Mas demonstrar coragem não tem que ser em grandes feitos. Coragem é viver as pequenas, e aparentemente insignificantes, coisas da vida como se fossem as mais importantes. É dar valor aos gestos, aos sorrisos, às cores, ao brilho dos olhos dos outros resultante das nossas atitudes amorosas… É tão bom fazer os outros felizes, não é? É tão bom surpreendê-los! Não importa se eles pensam que somos meio loucos, o que importa é sentirmos a liberdade de fazer algumas loucuras e nós, virginianos, precisamos de fazer loucuras.
É tempo de arriscar, diz o Pajem de Paus, que traz uma energia fogosa ao nosso signo. É preciso ter coragem de dar saltos no escuro. Nunca se pode ter a certeza absoluta de nada, então, há que nos atirarmos para a frente. É tempo de mostrar à vida, ao Universo, a sua disponibilidade e boa disposição, seja no trabalho, seja fora dele. Só assim novos desafios podem surgir, e esta carta promete momentos especiais, especialmente nos amores, mas lembra-se que nada acontece senão estiver disponível.
27 junho, 2008
MIRANDA?!!
23 junho, 2008
10 maio, 2008
04 maio, 2008
Ainda não sou mãe mas é um dos meus projectos de vida. Haverá melhor sensação do que ter alguém que cresce dentro de nós durante nove meses (ou menos), que faz parte do nosso corpo e que quando dele sai continua a ser uma extensão daquilo que somos? Calculo que só a adopção de uma criança, por vontade própria, proporcione o mesmo sentimento maternal. Suponho que o amor que uma mãe que teve um filho biológico desejado seja exactamente o mesmo de uma mãe que adopta conscientemente uma criança. O amor tem de ser igual, só pode.
A responsabilidade de ser mãe implica esforços e cedências. Deve ser a maior mudança na vida de uma mulher. Mas não tenho a menor dúvida de que deve ser a melhor sensação do mundo.
Parabéns a todas as Mães e especialmente à minha, que despertou em mim o desejo da maternidade.
03 maio, 2008
A EMPRESA ONDE ESPERAR É O LEMA!
Sou paciente. Muito mesmo. Mas este ano os trânsitos de Plutão trouxeram-me vários desafios, um deles é certamente a prova à minha paciência. Já surpreendi algumas pessoas que me conhecem com uma postura mais exaltada que culminou numa saída imediata da sala onde trabalho porque posso perder a paciência mas evito perder a razão. Além disso, confesso que a gritaria não me seduz. Mas agora vamos ao que interessa. A essa bela empresa que há tempos se chamava apenas TV Cabo e agora é a ZON Multimédia. Infelizmente há cerca de quinze dias que os canais da Fox começaram a dar problemas. A imagem fica tremida e depois freeza literalmente. O meu pai decidiu ligar para o serviço de apoio ao cliente no sentido de que um técnico viesse solucionar o problema. Lá marcaram um dia e uma hora (aliás, período de tempo alargado, porque nunca há uma hora certa para a visita do técnico; é surpresa! Temos de contar com um intervalo de duas horas e meia – que dá imenso jeito para quem trabalha!). Bom, o técnico não apareceu embora o meu pai tenha recebido uma sms a confirmar a sua presença no horário estabelecido. Depois de várias horas à espera, de telefonemas que nunca mais acabam e de problemas que não se conseguem resolver decidi poupar os nervos ao meu pai e ser eu a tratar da situação. Liguei para o número (que finalmente é gratuito!!!) e lá me atendeu um operador. Expliquei a situação que se arrasta há mais de quinze dias e ele disse logo que ia resolver o assunto. As chamadas normalmente são longas (é preciso esperar que nos atendam, ouvir aquela música que nos aguça os nervos, dar o número de cliente, depois explicar a situação, depois esperar que o senhor veja o processo, depois esperar que o senhor fale com a equipa técnica, depois esperar que ele peça desculpa por tudo e voltar a esperar que o técnico nos telefone e contar tudo outra vez!). É um autêntico massacre! Aconselho a tomarem uma xanax antes de ligarem para o serviço de apoio técnico. O cenário já é horrível, não é? Mas não desanimem porque ainda pode piorar. Foi o que aconteceu comigo. Estamos numa semana de sorte!!! Ora multipliquem o que me aconteceu naquele dia, terça-feira, por cinco. SIM! Nem mais nem menos! Foram cinco as vezes que tive de ligar porque os técnicos teimam em mandar sms a confirmar que vêm cá a casa e depois não aparecem. É um processo bastante desgastante: esperar/reclamar/explicar/reclamar/esperar! Devo estar a um passo de um AVC mas tudo bem, eu aguento! E a minha paciência também. Pelo menos até segunda-feira.
Feitas as contas, ao telefone devo ter gasto à volta de duzentos minutos, tive de levar com aquela música irritante durante uma hora ou mais, devo ter ouvido a palavra “desculpe” mais de dez vezes, e o meu pai perdeu cerca de dois dias à espera que aqueles génios da tecnologia TV Cabo viessem. Resultado: ontem, depois de ter dito no último telefonema ao senhor que se não aparecessem no próprio dia cancelaria todos os contratos que tenho com a empresa (TV, telefone e Internet) ao que ele respondeu que de facto a situação era gravíssima e que iam resolver o mais depressa possível e que acompanhariam a operação, uma espécie de Missão Impossível, que iria ser resolvida ontem, com toda a certeza. Pois é, mas o prazo acabou e a minha paciência chegou ao fim. Ontem disse ao tal senhor (que coitado, não tem culpa nenhuma de trabalhar numa empresa completamente desgovernada, que se limita a pedir desculpas em vez de resolver os problemas) que a tal Zon deve ser a empresa responsável pelo maior número de ataques cardíacos em Portugal e pelo aumento de consumo de calmantes nos últimos anos. Argumentei que finalmente já havia concorrência e que eles não vão longe se continuarem com aquele tipo de atendimento ao cliente, ao que o senhor me respondeu: “Mas isto não costuma ser assim”. Tive de soltar uma gargalhada. Deve ser estagiário, só pode! Porque se fosse assim, caramba, sou brindada pelo azar cada vez que telefono para aquele raio de serviço! É sempre o mesmo filme. Sempre!
Portanto, meus amigos, este post serve apenas para partilhar a minha experiência convosco e alertar-vos para os efeitos secundários de um simples telefonema para a TV Cabo. É um caso de Saúde Pública! Desconfio que eles estão ligados a uma farmacêutica qualquer…
Eu não vou tomar comprimidos. Vou escrever uma cartinha para lá (como já fiz uma vez) a reclamar e a cancelar o serviço. ESTOU FARTA! A minha paciência também tem limites!
Há quase um mês que não escrevo aqui. Preguiça, esse grande pecado mortal, que me atinge algumas vezes por ano.
Depois de ter gozado uns belos dias no sul do país, num apartamento com uma vista sobre o mar (tinha sede dele, de sentir o seu cheiro, de ouvir o barulho das ondas que depressa me embalavam o sono, de mergulhar na água fria e de me encher de areia), na companhia da Vanessa atirei-me à gastronomia algarvia (não, amiga, desta vez não vou denunciar aquilo que ingeriste à sobremesa!) e de ter percorrido quilómetros pelas simpáticas e pitorescas ruelas de Armação de Pêra eis que voltei à realidade. Lisboa – Cascais. Foi um descanso maravilhoso. Descansei, relaxei, aproveitei aquilo que o sul do país tem de melhor, sobretudo num mês mais calmo. Falei e desabafei com a Vanessa, a minha querida amiga e companheira de viagens. Mas como tudo o que é bom acaba depressa a viagem para Lisboa trouxe-me de volta ao trabalho e ás más notícias. Entre uma sopa de agriões e uma taça de gelatina de ananás um simples telefonema parou-me a digestão. Ele disse-me que se ia embora. Eu já sabia mas não queria pensar nisso, mesmo sem esperança tentei iludir-me. A voz dele anunciava aquilo que os meus ouvidos recusavam ouvir. Ia mesmo embora.
Os vidros da empresa começam a ficar desembaciados. O calor da amizade que trepava num vapor pegajoso foi invadido por uma corrente de ar fria, que os tornaram transparentes, pouco vividos, tristes. Para mim as mudanças nunca são fáceis mas sinto que isso é um dos desafios que tenho de ultrapassar. Por mim.
Trabalho