29 outubro, 2010
28 outubro, 2010
E FEZ-SE LUZ!

27 outubro, 2010
Balançar

Tenho "apanhado" várias vezes esta música na rádio. Não é por acaso.
"Pedes-me um tempo,
para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,
não me sei dividir.
Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair...
Pedes-me um sonho,
para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho,
só dos de voar.
Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...
Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar.
E agarras a minha mão
com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração."
(Mafalda Veiga)
22 outubro, 2010
21 outubro, 2010
20 outubro, 2010
19 outubro, 2010
18 outubro, 2010
Sobre almas gémeas
Primeiro é o IDEAL ESPIRITUAL ou seja missão. Nesse estágio, juntas, as almas gémeas têm um desenvolvimento que jamais conseguiriam estando separadas. Há uma imensa felicidade e se brigam ou se separam, parecem decair ou chegam mesmo a perder a razão da vida.
O segundo estágio é o IDEAL INTELECTUAL. Nesse estágio as almas gémeas têm os mesmos ideais, gostam dos mesmos assuntos. Ambas querem obter uma elevação cultural e intelectual.
O terceiro estágio é CONSCIÊNCIA E INTERESSE. Nesse estágio, não há lamentações, pois sabem que são como um todo, um único e perfeito. O estado de ânimo reflecte como um espelho no outro. A doença de um entristece o outro. Aqui é onde o sentimento enobrece, e esse estágio geralmente acaba quando um dos parceiros falecem.
O quarto estágio SIMPATIA. Elas atraem-se geralmente quando são bem humoradas e têm uma vida sempre ativa. Aqui não há sentimento de raiva, de ódio, de rancor. Nesse estágio, as almas gémeas, por estarem unidas por uma consciência superior, não existe a necessidade de palavras de baixo calão.
O quinto estágio é o DESEJO. Aqui, as almas gémeas, homem e mulher, entregam-se à paixão, à procura. Existe a consciência de diálogo a fio, respeito e planos para o futuro.
O sexto estágio é o FÍSICO. É o período do contato, do abraço, dos beijos, dos carinhos, do acto sexual, é onde tudo se torna mais intenso, é onde há a libertação kármica (êxtase sexual). É a evolução dos dois. Esses são os estágios das Almas Gémeas.
A procura das Almas Gémeas são intuitivas, são desejos puros.
Quando há esse encontro não existe quotidiano, regras, ou sentimentos mais puros. Há uma harmonia de espírito, intelecto, desejos, conquistas.
Os encontros das Almas Gémeas, não como regra mas sim pelos elementais, têm seus
encontros:
Signos de TERRA como Virgem, Capricórnio e Touro, encontrarão seu par em ambiente de trabalho.
Os de elemento FOGO como Áries, Leão e Sagitário, vão ao encontro de sua alma gémea, em variados lugares. E, quando se acham, geralmente brigam com a pessoa, não simpatizam à primeira vista e discordam dos assuntos que discutem.
Nos elementos de ÁGUA como Escorpião, Peixes e Câncer, tem maiores facilidades em encontros familiares.
Os elementos de AR, como Gémeos, Libra e Aquário, podem se conhecer através da comunicação, telefonemas, correspondências, amigos.
Jamais se esqueçam de que a atracção das almas gêmeas se dão pelo facto de terem o mesmo magnetismo, as mesmas qualidades espirituais e possivelmente emocionais."
17 outubro, 2010
Cirque du Soleil
15 outubro, 2010
AUTO-RETRATO
Dei por mim a pensar que sou uma mulher com ânsia de viver, de conhecer e aprender. Sou verdadeira e leal mas às vezes tenho dificuldade em dizer não. Sou romântica, fria para quem não conheço, lógica, racional, e cada vez quero ser mais emocional. Sou sonhadora mas quando olho para o chão, sei que os meus pés estão bem presos à terra. Sou criativa, tímida, profunda, sensível, tenho fragilidades mas tenho uma estrutura forte. Sou orgulhosa e teimosa e extremamente paciente. Quando me dou a alguém dou-me por inteiro. Sou serena e odeio conflitos. Sou optimista e ponderada por natureza. Um dos meus maiores desafios é aprender a perdoar. É um caminho longo que tenho de fazer.
O que é que me faz feliz?
Uma bela gargalhada. Um olhar intenso. Flores, campestres, de preferência. Chocolate preto. Um abraço apertado. Uma viagem. Um chá de menta demorado no Inverno e uma morangoska bem fresca no Verão. Um postal (hoje recebi um!). Um jantar prolongado na melhor companhia. Olhar para o mar e encher-me de paz, deixar-me envolver pela música das ondas. Uma surpresa. Escrever. Dançar. Nadar. Ver um bom filme. Ler um bom livro. Reencontros. Deitar-me no relvado com uma manta e contemplar o silêncio. Ajudar alguém que precisa de mim. Todos os momentos à mesa com amigos e família. A minha família. Os meus amigos. Sentir-me especial.
O que é que me entristece?
As desilusões. O medo. A falsidade. O cinismo. O egoísmo e o egocentrismo. A aldrabice. O abuso de poder. O desrespeito e a falta de civismo e educação. A falta de humanidade.
O que quero fazer da minha vida?
Uma passagem inesquecível, mágica, cheia de momentos de afectos, aprendizagem e solidariedade. Sou única e este é o momento e a oportunidade para descobrir o que de melhor há em mim, o que de pior tenho e transformar-me numa pessoa que aos oitenta anos sente que cumpriu a sua missão.
Quero escrever livros, comprar uma casa, escrever filmes e poemas para músicas. Quero prolongar a magia da minha família, encontrar alguém que ame e que me ame e ter filhos. Quero amar e ser amada na mesma medida. Quero admirar e ser admirada. Quero rodear-me de afectos e partilhá-los. Quero conhecer o mundo e preencher-me. Quero investir nas acções sociais, que tanto me preenchem. Quero morrer a aprender. Quero viver a plenitude até ao fim.
13 outubro, 2010
Deixei-o. Deixei-o ir. Desisti. Deixei de o ver projectado no meu futuro. Abdiquei da expectativa, da esperança, da luta por uma vida em comum. Porque saber lutar também é ter noção do momento em que se deve sair de campo. Se dói? Ui! Sinto o meu corpo gelado, um nó no estômago, um vazio que me consome o peito, uma tremura que não dá tréguas.
Desisti de lutar por quem também desistiu de mim. Fica a consciência de que tudo foi feito, de que dei o meu melhor, de que fui uma guerreira que durante o tempo todo batalhou por ele e para que ele construísse o seu caminho (que também era o nosso), encontrasse um sentido para a vida no meio do caos. Só por isso já valeu a pena. Ah! E descobri o amor. Soube dar o que de melhor eu tenho e descobri o quanto tenho para dar. Arrisquei e amei-o incondicionalmente. Se me arrependo? Nem um bocadinho. Faria tudo outra vez. Quando se está apaixonado a entrega é total e tudo é possível, até o impossível. O céu é mais perto, o sol mais quente e radiante, e as estrelas iluminam os caminhos até nos cegarem.
Antes de sair, olhei-o pela última vez com um sorriso. Foi assim que o conheci e que o deixei entrar na minha vida – com o meu sorriso. Era assim que me queria despedir. Entreguei num abraço apertado o meu amor. Ficou lá com ele, colado nos poros da pele. Talvez por isso tenha voltado para casa mais leve.
Os timings são tramados e podem condicionar o percurso por onde a vida nos leva. Mas eu prefiro continuar a acreditar que quando se está apaixonado, quando se ama, então tudo faz mais sentido e é o amor que condiciona o tempo e nunca o contrário. O amor é mais que tudo na vida. O nosso só não foi suficiente.
Esta caminhada chegou ao fim sem ter chegado à meta. Depois de tanto esforço a meta devia ter chegado até nós – merecíamos.
Por mais dor que possa provocar, vale a pena amar.
08 outubro, 2010
"Reza a minha história que o reencontro de Almas não pressupõe lógica e muito menos hora marcada. Por vezes basta um dedo tocado, uma palavra perdida, uma fotografia ao longe, um silêncio ou a cumplicidade de um sorriso para despoletar a magia em que acreditávamos quando éramos crianças. O Amor é logo ali..." (Gustavo Santos)
05 outubro, 2010
04 outubro, 2010
03 outubro, 2010
29 setembro, 2010
25 setembro, 2010
I've watched you walk so many times
Of all the years that made us blind
Why you, why you let it all
Be like some prison in your mind
It doesn't need to be
It doesn't need to be
So where do the waves go, my love
Where do the waves go, my love
Sonic or liquid, I don't know
Sonic or liquid, I don't know
You must speak your life into existence
This intent is so much more
That just a means to
End all of this suffering
This needless pain that stains your face
It doesn't need to be
It doesn't need to be
So where do the waves go, my love
Where do the waves go, my love
Sonic or liquid, I don't know
Sonic or liquid, I don't know
Oooo we wait so long babe
To become just one heart
23 setembro, 2010
Um amigo meu enviou-me hoje umas palavras que quero reproduzir aqui para que se perpetuem no tempo e nunca me esqueça delas:
"És uma mulher muito inteligente, extremamente sensível, com um sorriso hipnótico, uma beleza deslumbrante e que sabe ser sensual todos os dias. Por estas coisas e por outras mais, tu mereces ser feliz, sozinha ou com alguém. No mínimo mereces alguém que quando se cruzar contigo, que pare e que te olhe nos olhos. Pode não dizer nada, até porque o silêncio é a única língua que se entende, mas tenho a certeza que vais perceber que para ele… existes."
19 setembro, 2010
18 setembro, 2010

15 setembro, 2010
04 setembro, 2010
31 agosto, 2010
Fim.
O livro fecha-se e guardo-o dentro de uma caixa. Daquelas impermeáveis à humidade e ao esquecimento. Porque as memórias têm aromas, imagens, texturas, paladares e sons que nos aconchegam a alma e nos fazem sorrir. Sim, porque são essas que quero conservar. As outras podem ir com as lágrimas, que não fazem falta. As boas quero mantê-las vivas até que o coração se lembre de as apagar.
A frustração é infinita e a desilusão também. Sempre pensei que o amor chegasse. Talvez não fosse amor… e a paixão é levada pelas estações. Arde no Verão e aninha-se no Inverno. São poucas as que se deixam ficar para sempre. Sossegadas.
As mãos soltam-se uma da outra, os olhos deixam-se de olhar, os caminhos tornam-se paralelos. As almas separam-se e o vazio apodera-se de todos os espaços que sobram. O percurso parece agora mais longo. A solidão aumenta as distâncias e atrasa o tempo. Pode ser mais duro, pode parecer assustador, mas eu hei-de chegar lá. Sozinha, para não me perder.
30 agosto, 2010
24 agosto, 2010
Resumindo: meses de altos e baixos, de stress, de apaziguamento, de tudo um pouco, como a roda alimentar mas em quantidades excessivas.
Quando a tampa da panela de pressão estava prestes a explorir lembrei-me de mim e da serenidade que sempre me caracterizou. Queria reconquistá-la a todo o custo. Parti rumo ao sul, ao aconchego da família, da areia e do mar. Absorvi a energia do sol e da água. Respirei a brisa quente, caminhei por desertos, ouvi o silêncio e voltei revigorada.
Aos poucos sou eu outra vez e que saudades tinha de me sentir.
Nos últimos tempos a ansiedade pregou-me uns sustos. Ai, a maladra! Resolvi, a pedido da mamã, ir ao cardiologista. Lá fui e adorei a médica. Ainda estou a fazer exames mas em princípio o coração aos pulos não passou de ansiedade. É de estar tão cheio de vocês. :) Confesso que estou mais descansada mas apetecia-me ir de férias outra vez. Só assim, para ficar mais uns dias em modo "dolce fare niente".
Sôdades d'ocês!
21 agosto, 2010
04 junho, 2010
Há um ano que sou uma pessoa mais feliz. Há um ano que me tornei numa pessoa melhor. Há mais de um ano que acompanho o crescimento de uma das pessoas mais importantes da minha vida: a Matilde. O tempo passa depressa e ver a minha sobrinha crescer a cada dia que passa é um privilégio. A primeira vez que olhei para ela, quando lhe peguei ao colo, quando a vi sorrir, quando lhe dei o primeiro biberão, lhe mudei a fralda… quando desesperei por ouvi-la chorar, quando percebi a tranquilidade dos seus sonos e a sinceridade do sorriso. Depois a primeira papa, a sopa, as massagens com creme Mustela, o banho em que me escorregava dos braços como uma enguia, os movimentos ritmados que lhe invadem o corpo cada vez que ouve música, a primeira turra, o primeiro abraço, as primeiras palavras… e agora os primeiros passos. Tenho assistido a tudo, de perto. A Matilde é uma inspiração, um motivo constante para encarar a vida com optimismo…
É uma bebé calma mas já tem uma personalidade muito vincada. É inteligente, despachada, e o narizinho arrebitado já sabe o que quer, quando quer. Simpática e comunicativa, a princesa desfaz-se em sorrisos. O brilho das azeitonas que ela tem nos olhos é a certeza de um futuro risonho.
Sou uma tia profundamente babada. Venham mais sobrinhos, que no meu coração cabe sempre mais um.

Sinto-me amada e sinto que amo. Sei que sou importante para algumas pessoas. È o equilíbrio perfeito entre o ser cativada e o conseguir cativar. Relações que perduram no tempo e que sobrevivem a qualquer obstáculo, porque são demasiado verdadeiras. Tenho alguns amigos. A família também faz parte desse leque de pessoas com quem posso contar. SEMPRE e para TUDO. Basta um olhar, um telefonema, uma conversa, que eles largam tudo para vir ter comigo, esteja onde estiver.
Estou a passar por uma fase mais dura e tenho sentido um apoio incondicional dos que me são mais próximos. Uma preocupação constante com o meu estado de espírito. Uma força brutal que me eleva e me faz acreditar que a mudança está prestes a chegar. Todos os dias insistem em lembrar-me da pessoa que sou, do que me torna especial, da minha capacidade para amar os outros. Lembram-me que mereço o melhor e só o melhor. Lembram-me que o meu sorriso é contagiante e que também precisam dele.
Obrigada, meus queridos. Obrigada por estarem aí em baixo, a segurar a rede.
03 junho, 2010
- Um sorriso da Matilde;
- Um beijo da minha mãe;
- A voz do meu pai quando me trata por “miúda”;
- Um abraço apertado da minha irmã;
- Um telefonema longo de quem esperamos;
- Um postal inesperado;
- Um ramo de margaridas;
- Uma visita surpresa;
- Uma chávena de chá de menta;
- O cheiro a protector solar;
- A brisa do mar que levanta o cabelo;
- O silêncio da praia no Inverno;
- Aquela música, naquele momento;
- O barulho das ondas que rompe o silêncio da noite;
- Criar na cozinha;
- Ver fotografias antigas (as dos casamentos são as melhores);
- Recordar aqueles momentos inesquecíveis.
31 maio, 2010
23 maio, 2010
Sempre acreditei que a força maior é o amor. Que é por amor que se fazem as mais grandiosas acções, mas também os maiores disparates. Só que no fim de tudo, quando se procuram os porquês, a resposta está lá, é natural para todos, óbvia para todos, foi por amor. E por amor vale tudo, e aceita-se tudo.
Já falei por diversas vezes das fases evolutivas de um amor por outra pessoa, sim, porque o amor não é um estádio constante, não é um "agora ama-se e pronto, já está, tenho amor eterno". O amor alapa-se a nós mas também pode ser desgrudado, porque há acções que estragam tudo, que corroem os alicerces do amor e atiram com a ponte abaixo. Quando acaba a confiança, a admiração, o respeito, então, dificilmente se conseguirá amar e ser amado por uma pessoa.
Se nos últimos tempos tenho sido assaltado por inseguranças e tristezas nada disso é, seguramente, por ter dúvidas do que sinto, do que o meu coração me diz - e di-lo todos os dias. E ele diz-me que eu amo, que eu amo como sempre amei.
E é porque amo que sei que irei em frente, porque o amor faz-me acreditar, porque o amor dá-me força e porque acredito que não amamos assim tantas vezes ao longo da vida.
No fim de tudo, quando olhar para trás, e se for feliz, erguerei uma estátua ao amor, porque me deu o alento de que precisava, porque me levou até ao caminho certo. Se tudo tiver corrido mal, se atingir a miserabilidade e decidir trilhar outros caminhos, então, olharei para trás e direi: fiz asneira, mas fi-la por amor. E todos entenderão.
O meu lado esquerdo
é mais forte do que o outro
é o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
(Poema de Carlos Tê, música dos Clã)
19 maio, 2010
12 maio, 2010

08 maio, 2010

01 maio, 2010

De amor.
Três meses a cativar e a ser cativada. Três meses de sonhos, de projectos, de futuro. Não sei o que está reservado para mim. Não faço ideia do que a minha vida vai ser daqui para a frente. Deixei de a controlar. Só tenho a certeza do que quero, do que desejo. Cada vez que penso nisso, fecho os olhos com muita força porque quero que se realize.
25 abril, 2010
20 abril, 2010
Esperemos que até lá os vulcões sosseguem. É que é uma das viagens dos meus sonhos e quero aproveitá-la ao máximo. Está tudo marcado, viagem e hotel. Agora é juntar uns trocos, que aquela cidade implora por isso!
Nem o meu avô nem a minha avó tiveram a oportunidade de viver esses momentos mas imagino o sorriso e a emoção estampados no rosto. Se imagino...
14 março, 2010

21 fevereiro, 2010
10 janeiro, 2010
03 janeiro, 2010
19 dezembro, 2009

O tempo era nosso e andava devagar, como o sopro quente dos dias de Verão. Eu cresci a brincar na rua. Quando chegava da escola queria despachar os trabalhos de casa para ir ter com os meus amigos. Andávamos de bicicleta, desenhávamos a cirumba e a macaca com pedras de cal no alcatrão, fazíamos gincanas e íamos para o pinhal lanchar - eram os nossos piqueniques. Se estivesse a chover as tropas reuniam na casa de um de nós e era a tarde toda na galhofa.
Aguardávamos ansiosos pelas férias de Verão – aqueles dias quentes e longos permitiam-nos estar na rua à noite. A escuridão do céu tornava o jogo das escondidas mais emocionante. Sujávamos a roupa, caíamos no chão, brincávamos na terra, rasgávamos as calças… e sim, ficávamos doentes de vez em quando, mas éramos felizes e desenrascados (tínhamos de ser, naquela altura não havia telemóveis).
Lembro-me de fazer sopas de água com farinha e cascas de cenoura que fingia dar às bonecas. A minha avó ajudava-me a prepará-las. Nessa altura os avós tinham tempo para brincar e tomar conta dos netos. Agora têm de trabalhar até ao momento em que alguém vai ter de tomar conta deles.
A velocidade do tempo, a rapidez e a facilidade com que a informação nos chega acaba por nos esmagar. As solicitações não acabam.
Hoje a maioria das crianças/adolescentes considera que os amigos que tem são aqueles quinhentos que pertencem à lista das redes sociais. Hoje é mais fácil comunicar através da Internet do que encontrarmos um dia compatível para nos reunirmos com os amigos. Hoje os pais têm pouco tempo para estar com os filhos e quando chegam a casa é natural que os queiram compensar pela ausência e tornam-se exageradamente permissivos. O tempo escorrega-nos entre os dedos. Eu sei que a vida devia ser feita de prioridades mas o ritmo dos ponteiros do relógio submete-nos a uma ditadura à qual é difícil escapar. É assustador…
16 novembro, 2009
06 novembro, 2009
26 outubro, 2009
17 outubro, 2009
Mais uma volta na montanha russa, mais uma mudança. Precisamente numa altura em que menos esperava. Sabem aqueles momentos em que temos de fazer uma escolha de um dia para o outro, como se uma simples palavra ganhasse um poder mágico de transformar a nossa vida? Mudar ou não mudar de empresa- eis a questão! Decidi ir em frente, seguir a minha vontade. Atirei-me da prancha de dez metros. Logo eu, que tenho vertigens. Passadas duas semanas devo dizer que o saldo é positivo. Estou a gostar muito. Sinto-me incentivada com o projecto e com o conceito da empresa. Estou contente. Além disso, pode parecer um argumento estúpido, mas estou a quinze minutos de casa, o que faz com que consiga aproveitar muito melhor as horas. Tenho tempo para fazer o que me apetece e para estar com quem quero. É tão bom. Reencontrei algumas pessoas e conheci outras tantas. Há uma boa energia por aqueles lados.
A minha vida precisava de uma mudança. Tinha plena consciência disso mas não esperava que fosse tão cedo. Talvez seja o início de um novo ciclo. Com muito sol, espero!
26 setembro, 2009
17 setembro, 2009
07 setembro, 2009
Os Azeitonas - Quem és tu miúda
É a música que me faz lembrar a Matilde. Só porque o meu pai lhe chama "miúda" e ela começa a rir-se de imediato. Sempre que ouço esta música na rádio lembro-me dela e também sorrio.
30 agosto, 2009
24 agosto, 2009
23 agosto, 2009

30 julho, 2009
29 julho, 2009
15 julho, 2009
13 julho, 2009
António Zambujo e Roberta Sá
Dia 15 de Julho o António Zambujo vai subir ao palco com o meu adorado Ivan Lins, às 22h00 no Parque Marechal Carmona. O concerto promete e eu prometo que depois conto tudo!
Obrigada querida Jagunça por seres sempre a manager! :)
09 julho, 2009
Carminho- Escrevi Teu Nome no Vento
Acabei de sair de um concerto da Carminho. Foi a primeira vez que a ouvi e fiquei muito surpreendida. Para mim fadistas há muitos, mas fadistas que sentem o fado e que o conseguem transmitir aos outros há poucos. Gosto de fado, acho que aprendi a gostar com a idade. Das mulheres, a minha voz favorita continua a ser a de Amália. Depois, nos outros lugares do pódio, ficam a Mariza e a Mafalda Arnauth. Hoje junta-se a Carminho, que no meu pódio há sempre espaço para quatro. Dos homens, Carlos do Carmo, Camané e António Zambujo. Sete músicos cheios de talento, que representam aquilo que o fado tem de melhor. O despertar dos sentimentos.