17 junho, 2006



GOSTO MUITO DESTE SENHOR. MUITO! E fico irritada quando os treinadores de bancada (da terceira divisão) e os jornalistas-intelectuais-da-bola se metem no trabalho dele. Chega de estar sempre a dizer mal! Os portugueses gostam do Scolari! E os jogadores também!

Um dia cinzento que me deixa cinzenta.
Volta Verão!

15 junho, 2006


Fado do encontro

Vou andando
Cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando
Como se fosses tu
Ao longe
Distante
Fica o mar no horizonte
É nele, por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar és tu
Pode a noite ter outra cor
E o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio...
Na foz
Revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto
Que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente, beijando
Por certo que és tu
Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por
T'encontrar
Vou andando
Cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente, brilhando
Que a saudade me deixou
Para sempre.
Por certo
O meu Amor és tu.
(Tim e Marisa)

13 junho, 2006

Tenho amado ler o Miguel...
AMAR
"O amor começa pelo amor. É o céu. O céu foi criado primeiro. A paixão é um impulso físico, matrial, mensurável, explicável por todas as ciências da atracção. É o mar. O mar está mais perto de nós. Podemos chegar ao fundo dele. A diferença entre o amor e a paixão é como a diferença entre a cosmologia e a oceanografia. O mar tem fim, tem peso, tem vida. O céu não tem limite. O céu é dos astrónomos e dos poetas, que sabem que hão-de morrer sem percebê-lo. O mar é dos cientistas e observadores, que podem passar a vida dentro dele, sabendo que é finito e perceptível. O céu, como o amor, tem Deus acima dele. O mar, como a paixão, tem o Homem lá dentro. Compare-se o efeito que os anjos têm sobre nós. com o que têm as sereias e perceber-se-á a distância entre a religião e a mitologia. A religião é uma coisa de Deus, do amor - a mitologia é uma coisa de pessoas-feitas-deuses, de paixão.
Como coincidem tantas vezes amor e paixão, é preciso isolá-los para não ocnfundi-los. (...) No amor preexiste o "ele". Não se trata de com pará-los, mas de isolá-los. São interessantes as misturas de elementos, de oxigénio, fogo e dinamite e é bom vivê-las e deixarmo-nos levar pelas explosões, mas continuam a ser em tudo distintos, em tudo incomparáveis. Não é uma questão de tempo - um amor pode acabar e uma paixão durar a vida inteira. Nem de intensidade - um amor pode ser loucado e uma paixão tranquila. É uma questão de natureza. Enquanto a paixão, tal como todas as atracções pelo exterior, começa por nós, o amor, que é o único sentimento interior, começa pela outra pessoa, nela reside e nela vive até morrer.
No fundo, o amor tem pouco a ver com a presença, com a convivência, com o tempo e as experiências por que passa.Quantas vezes acontece amar alguém sem suportar estar ao pé dela? Não é só na família. A familiaridade pode até atrapalhar o amor. A vida mete-se à frente da nossa alma e não a deixa respirar. É quando se está sozinho e longe que o amor se deixa ver mais claramente. (...) Mas se a vida serve para alguma coisa, que não seja apenas viver, é para amar. O amor é um dom porque, fazendo-nos sentir pequeninos e dependentes, afasta-nos de nós próprios e do mundo e aproxima-se da nossa alma, no que tem de bom, de razão para viver, da razão de Deus."
Miguel Esteves Cardoso, in Explicações de Português

12 junho, 2006

19h45. Cais do Sodré. Mal avisto a estação deparo-me com uma fila gigantesca de carros, vindos de todos os sentidos. Polícias de trânsito que tentam organizar aquilo que não era possível: o estacionamento dos carros. A Sara, que é uma grande amiga minha, e que leva tudo para a risota, lembra-se de começar a cantar uma marcha. A Luz, que está sentada no lugar de trás, tem vontade de nos acompanhar mas não sabe bem a letra. O pior é que nós também não passamos do refrão. Mas fazemo-nos ouvir: abrimos as janelas e cantamos bem alto.
Só perto da Feira da Ladra é que conseguimos estacionar. Mesmo em cima da passadeira. Aproxima-se um arrumador, com um sorriso amável e um olhar terno: “não se preocupem que hoje não há problema”. Mais de quarenta minutos à espera da Maria, das suas irmãs e de umas amigas. Finalmente chegam.
Descemos a calçada de S. Vicente e a fome começa a apertar. Olho para um lado e vejo mesas espalhadas por todos os cantos, postas à pressa. De cada prédio nascem fogareiros improvisados, empregados improvisados, restaurantes improvisados. Mas gosto daquela agitação. Gosto de ver as pessoas pacientemente à espera de um lugar para jantar. Só porque é uma noite diferente de todas as outras. E dos turistas deslumbrados a olhar ao seu redor com uma expressão de estranheza e de entusiasmo. Meto-me na fila. “Vai demorar”, diz a senhora, desorientada, enquanto corta um chouriço. A fila vai crescendo e a senhora não dá conta do recado. Mais meia hora a vermos travessas de sardinhas a passarem-nos pelo nosso nariz. Chega a Sara com copos de sangria. Está doce e fresca! Quarenta e cinco minutos a mais e a nossa paciência começa a chegar ao limite. Mas continuo encantada com o ambiente que nos envolve. A música marca o tempo a passar e a senhora lá se resolve a atender-nos. Milagre de Santo António! Um prato com duas sardinhas enfiadas em duas carcaças. Olho para um lado, olho para o outro e as mesas estão todas ocupadas. Lá ao fundo, a Sara começa a acenar. Encontra um lugar improvisado, como tudo naquele santo dia. Lá nos instalamos, mesmo por baixo de uns andaimes de um prédio que está a ser remodelado. A iluminação não é a melhor mas temos uma espécie de banco corrido onde nos podemos sentar comodamente e um caixote do lixo pronto para receber as espinhas - que não são poucas! Sento-me ali e delicio-me com a paisagem e com as sardinhas. Pessoas à janela que espreitam a sua rua, que nesta noite é mais dos outros do que delas. Sinto-me portuguesa, sinto-me lisboeta e tenho orgulho disso. Despejadas as espinhas começamos a seguir a multidão. Caminhamos sem destino atrás de desconhecidos, atrás da música que vai variando de rua para rua. Fico desiludida com o som que sai de cada aparelhagem. A música popular portuguesa foi substituída por brasileira. E dos bailaricos de que tantas vezes me falaram nem sinais!
Subimos mais uma calçada. É um caminho íngreme que nos leva até ao castelo. A folia continua. É impossível ficar indiferente a tanta agitação, a tanto divertimento. Paramos aqui mesmo em frente à roulote dos churros para dançar. Cruzo-me com conversas paralelas. Falo com desconhecidos. Nem sei bem de quê e isso não me interessa porque o que nos aproxima é aquela folia, aquele entusiasmo que somos quase obrigados a sentir. Olho para trás e há um olhar que me prende e que me faz estremecer. Penso como é que é possível no meio de tanta gente encontrá-lo. Mas ao mesmo tempo reconheço que mesmo antes de ir para Lisboa tinha pensado nessa possibilidade. Que à partida era remota… Ele aproxima-se de mim. Sorri. Estou desconfortável e ele também. Olho para ele e recordo aquela noite, o momento em que nos conhecemos. Lembro-me da estranha coincidência, que só descobri quando voltei para casa… Como é que nunca nos cruzámos antes? Ele pergunta-me se estou bem. Respondo que sim de imediato. Não quero que ele perceba o meu constrangimento. É nestas alturas que fico contente por a nossa alma ser opaca. As palavras chave já foram ditas. E agora? De que é que falamos? Olho novamente para ele e lembro-me daquela noite em que não lhe liguei nenhuma. Mas um mês depois tudo tinha mudado. Olho nos teu olhos e vejo que queres dizer tantas coisas mas não consegues e eu também não. Falamos de temas que não interessam naquele momento como o trabalho e a faculdade numa tentativa de camuflar as emoções. Temos tanto para dizer um ao outro mas não dizemos. Porque me apetece provar novamente o doce da tua boca. Porque me apetece dar-te um abraço bem apertado. Perder-me no teu olhar, nas tuas histórias, no teu sorriso. Que saudades. Mais uma vez as linhas das nossas vidas se cruzam. Mais uma vez estranhamente. A Sara puxa-me: “vamos andando!”. Olho para ti. Dou-te um beijo na cara, à pressa. Sorris e segredas-me ao ouvido: “ Gostei muito de te ver”. Uma frase incompleta a que eu não pude responder. Vou caminhando, olhando para trás, mas já não te vejo. Desapareces no meio da multidão. Sinto-me mal. Queria ter-lhe dito tanta coisa mas o orgulho impediu-me de o fazer. Acho que nunca amei verdadeiramente ninguém mas por ti sinto qualquer coisa que nunca senti por ninguém. Uma coisa forte que me aperta o peito, que me torna diferente daquilo que eu sou. Sinto a tua falta. Olho mais uma vez. Não te encontro. Fico triste.
Perco-me agora nos passos de dança porque já não há espaço para soltar o corpo. Somos empurradas para outra rua. Começa a ficar asfixiante andar por ali. Há gente estranha que quer estragar uma festa que é de todos. É lançada uma garrafa de cerveja na multidão. Felizmente que não acerta em ninguém. É triste e as ruas estão a ficar cada vez mais pequenas.
Percorremos quilómetros sem ter noção disso. Aqui, as distâncias parecem tão insignificantes. Começo a ouvir ambulâncias. O ambiente festivo começa a dar lugar a uma certa confusão. Isso incomoda-me. A mim e às outras. Olhamos para o relógio. Solto um bocejo. Chegou o momento de subirmos a calçada de S. Vicente e caminhar até à Feira da Ladra. As pernas começam a pesar mas falta pouco para chegar ao estacionamento. Há menos gente para aqueles lados e eu começo a sentir um vazio. Procuro reconforto na lua, não sei porquê mas o luar transmite-me sempre paz. Vislumbro o Panteão Nacional, que parece mais bonito e mais imponente à noite. Entramos no carro. Olho através da janela. A cidade de Lisboa vai ficando para trás. O som da música vai diminuindo, as cores das bandeirinhas que se tentam equilibrar nas cordas vão ficando esbatidas, a multidão transforma-se me formiguinhas. A única coisa que permanece da noite é cheiro a sardinha assada, que fica entranhado na nossa pele e nas nossas narinas. E as saudades dele. Fecho os olhos e adormeço.

"Os amigos não se perdoam nem julgam. Têm-se ou não se têm. Falam. Gozam.
Riem. AS diferenças entre eles unem-nos, ocupam-nos, divertem-nos - a única
igualdade necessária, a de serem amigos, já existe. Gostam de estar juntos,
mesmo quando nunca estão. As saudades são tão felizes como os momentos em que
estiveram. (...) A amizade é a única anarquia do mundo. Vive-se e mais nada."

(Miguel Esteves Cardoso, in Explicações de Português)

PORTUGAL 1 X ANGOLA 0

Começámos bem! 3 Pontos já são nossos!

09 junho, 2006


FORÇA PORTUGAL

Hoje começa o Mundial. Espero que os nossos meninos se portem bem e que vão longe neste campeonato. Eles merecem e nós também! Toca a pôr a bandeira na janela!
Fim-de-semana no Algarve, na minha querida praia do Barril... Vai ser mesmo para relaxar!
Praia...
Sol...
Caminhadas...
E pôr a conversa em dia...
Estou cheia de vontade!
Espero que esteja bom tempo!

01 junho, 2006





VAMOS FAZÊ-LAS SORRIR?



DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

Gostava que este dia fosse de reflexão...


Declaração dos Direitos da Criança adoptada pela Assembleia das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1959


PRINCÍPIO 1º
A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração. Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família.

PRINCÍPIO 2º
A criança gozará proteção social e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidade e facilidades, por lei e por outros meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. Na instituição das leis visando este objetivo levar-se-ão em conta sobretudo, os melhores interesses da criança.
PRINCÍPIO 3º
Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

PRINCÍPIO 4º
A criança gozará os benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e criar-se com saúde; para isto, tanto à criança como à mãe, serão proporcionados cuidados e proteção especiais, inclusive adequados cuidados pré e pós-natais. A criança terá direito a alimentação, recreação e assistência médica adequadas.

PRINCÍPIO 5º
À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.

PRINCÍPIO 6º
Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-se-à, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material, salvo circunstâncias excepcionais, a criança da tenra idade não será apartada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

PRINCÍPIO 7º
A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau primário.Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade.Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais.A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

PRINCÍPIO 8º
A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber proteção e socorro.

PRINCÍPIO 9º
A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração. Não será jamais objeto de tráfico, sob qualquer forma.Não será permitido à criança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser-lhe-á permitido empenhar-se em qualquer ocupação ou emprego que lhe prejudique a saúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

PRINCÍPIO 10º
A criança gozará proteção contra actos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Criar-se-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.






Mas a realidade é bem diferente...


Joyeux Anniversaire Petit Prince!!!

O "nosso" Principezinho está de parabéns!!! A maravilhosa obra de Antóine Saint-Exupéry nasceu há precisamente 60 anos atrás. Um livro que observa o que de mais bonito e mais profundo há na amizade. Um livro que nos emociona e que nos transporta para um universo mágico, capaz de nos fazer acreditar que em cada um de nós há sempre uma criança.
Uma óptima sugestão para o Dia Mundial da Criança!

"Tu seras pour moi unique au monde. Je
serai pour toi unique ao monde..."


http://www.lepetitprince.com/fr/

29 maio, 2006


No sábado a terra tremeu mais uma vez na Indonésia. Mais uma vez morreram milhares de pessoas. E mais uma vez vimos as impressionantes imagens na televisão. Estas catástrofes angustiam-me, revoltam-me e ao mesmo tempo anestesiam-me. São lugares estranhos para mim. Felizmente. Olho para as imagens e vejo rostos de dor, aflição… Seres Humanos desorientados… Com a pele e com a alma à mostra. Vejo e sinto as imagens mas a verdade é que não conheço aqueles rostos, aquelas pessoas. Eram estranhas para mim. Até há uns dias. Até conhecer a Mary. O olhos da Mary.
23 de Agosto de 2005. New Orleans. A força do furacão Kathtrina invadiu a cidade e os diques que a cercavam e a guardavam imponentemente acabaram por ceder à força e à fúria das águas. A Mary estava lá. Viu a sua cidade ser engolida pelas águas. Viu pessoas a morrer. Viu pessoas a tentarem agarrarem a vida, pregadas às telhas dos frágeis telhados, implorando pelo salvamento, pelo direito à vida a que todos nós temos. Viu que a ajuda do próprio governo não chegava. Viu a cidade sem luz, sem hospital, sem comida, sem nada. Viu os limites da condição humana e fotografou-os.. O Kathrina levou a cidade e a esperança dos habitantes de New Orleans. Nesse dia a Mary perdeu a cidade e a identidade. E já não é a mesma pessoa que era antes de 23 de Agosto de 2005. Tenho a certeza de que os olhos da Mary não são os mesmos. O seu brilho apagou-se. Tal como a cidade.

28 maio, 2006

Sou Amarela!!!

Ao ler um post no blog da Guida fiquei a saber que a cor da personalidade dela é o verde. E quis logo fazer o teste que ela recomenda para saber a minha cor. Entrei no site e lá fiz o teste: sou amarela. Eis os resultados:

Your true colour is yellow!

You're yellow, the colour of joy and energy -- two things you definitely bring to everyone around you. It's hard for anyone to be sad or lonely in your presence; your sunny disposition and cheery outlook just won't allow it. The warmth of your personality shines through in the kindness you show friends and family (and strangers, too). Always ready with a lighthearted joke or heartfelt compliment, you know how to make people feel good about themselves, so they can't get enough of you. Yellow is a warm and inviting colour for a warm and inviting person -- you!


Se quiserem saber a vossa cor vão à página:

http://uk.tickle.com/test/truecolor.html

20 maio, 2006

Esta semana de férias passou a correr. Nem dei por nada. Para além de burocracias que tive de tratar (e que foram muitas, entre bancos e marcações de exames), das despedidas, das reuniões dos passeios à praia, das idas a Lisboa... Não sobrou tempo para muito mais. Mas deu para digerir e libertar as emoções das últimas semanas. E era disso que precisava. De respirar bem fundo e dar um passo em frente. De atirar os medos para trás das costas, guardar as saudades na gaveta e trancá-la, e acreditar que o futuro vai ser risonho. E foi isso que fiz. E continuo a fazer. A reunião de ontem deixou-me bem mais calma. Precisava de ver um rosto, uma pessoa que vai estar ligada ao projecto. Gostei dele. Transmitiu-me muita confiança. Agora estou desejosa de pôr mãos à obra! Daqui a duas semanas, provavelmente. Os temas aliciaram-me! A mim e à M. É tão bom estarmos juntas neste desafio! Vai tudo correr bem.

14 maio, 2006

Amanhã prevejo um dia muito difícil... Despedidas não são para
mim.
Sempre achei piada à astrologia. Gosto da ideia de que as estrelas e os planetas exercem poder sobre nós. A Maya é a minha tarólogoa favorita. Há sempre qualquer coisa na minha vida que coincide com o que ela diz. Vejamos esta semana... E este mês. É de causar arrepios:
Previsão semanal:
Carta dominante: X A RODA DA FORTUNA
A RODA DA FORTUNA traz uma corrente de mudança; poderá ter algumas mudanças de cariz positivo. Deixe-se levar pelos acontecimentos ou seja, não desperdice momentos ou oportunidades. PLANO AFECTIVO: Boas evoluções na vida sentimental; estão-lhe reservados momentos românticos e um encontro de afinidades notório; está numa fase de afectos crescentes. PLANO ECONÓMICO: Poderá aceitar novas propostas ou responsabilidades; um desafio pode surgir feito à sua medida. De momento não se mostre muito ambicioso em questões económicas. Na saúde tendência para resultados rápidos.
Previsão mensal:
Carta dominante: XXI O MUNDO
Maio é um mês muito intenso e radioso para Virgem que colhe influências invulgarmente positivas. O mês inicia-se de forma equilibrada e com todas as situações sob o controle destes nativos e vai evoluindo em crescendo fazendo com que o mês termine em beleza. Virgem deve estar atento a todos os sinais e indicadores conjunturais para aproveitar da melhor forma e com todo o seu talento o que a vida tem para lhe dar. Sentimentalmente este é sem dúvida um mês intenso. Virgem conseguirá viver os afectos com intensidade quer melhorando um envolvimento quer pondo cobro a situações menos positivas; o certo é que Virgem conseguirá dominar as situações afectivas e passar o mês sem dores ou mágoas. Estes nativos estarão inspirados e capazes de entender a par e passo o que lhes é mais conveniente e saberão afastar-se ou aproximar-se nos tempos certos. È um mês de bons afectos para Virgem. No campo profissional conseguirá alcançar resultados sólidos e meritórios que levarão a boas críticas e aplausos. Este mês podem ocorrer evoluções ou promoções para patamares mais interessantes e Virgem poderá conseguir resultados muito favoráveis em exames, provas ou apresentação de trabalhos. Faça ouvidos moucos a quem pretende pôr em causa o seu mérito; os cães ladram e a caravana passa. A saúde não oferece grandes preocupações , apesar de tudo deve dar atenção as aspectos de funcionamento cardíaco sobretudo se houver antecedentes familiares . Mantenha a tensão arterial debaixo de olho. LIGAÇÕES MAIS PROTEGIDAS com – Carneiro, Leão e Sagitário
Coincidências ou não... Não deixa de ser interessante!

Gostei da ideia!Obrigada pelo comentário.

"Life´s like a box of chocolats, You never know what flavour you are going to
get next!"

12 maio, 2006

A vida dá muitas voltas. E a minha está prestes a dar uma em direcção ao escuro (com uma luzinha mesmo lá ao fundo) ... Mas foi uma decisão que tomei de consciência e portanto estou preparada para tudo, principalmente para crescer e amadurecer. Tenho curiosidade de conhecer a selva lá fora...
Por outro lado, confesso que tenho muita pena em deixar a CC. Mesmo muita. Nunca gostei de despedidas e no dia que o fizer vai-me custar muito (nem quero pensar nisso!) . A verdade é que adoro estar ali, sinto-me bem no trabalho e gosto muito das pessoas. Mesmo muito. Estão e ficam para sempre no meu coração. Aquilo que aprendi (e foi muito, comecei mesmo do grau zero) devo-o às pessoas e àquela casa. Mas sinto que devo agarrar esta oportunidade que a vida me está a dar. Talvez daqui a seis meses esteja arrependida, não sei. Infelizmente não tenho o poder de adivinhar o futuro, mas algo me diz, neste momento, para ir em frente. E é isso que vou fazer, com a consciência tranquila de quem vestiu sempre a camisola da empresa e que deu sempre o seu melhor. Fiz isso desde o primeiro dia em que lá cheguei e há-de assim até ao dia em que sair de lá.
Vou ter muitas saudades.

06 maio, 2006


Gosto muito desta música. É da Lúcia Moniz. Acho que tem tudo a ver com esta cena, do Lost in Translation.

Leva-me P'ra Casa


Estou em mim como um soldado que deserta
Dá meia volta ao mundo em parte incerta
Não sei como cheguei aqui
Quis ser tudo
Estou mais só do que sozinho
Chega, mostra-me o caminho
Leva-me p'ra casa
Corre, vem depressa
O tempo voa
Só anda às voltas
Dá um nó
Não sei como cheguei aqui
Quis ser tudo
Estou mais só do que sozinho
Chega, mostra-me o caminho
Leva-me p'ra casa
Leva-me p'ra casa
O tempo voa
O tempo voa
Não sei como cheguei aqui

03 maio, 2006





Hoje foi o lançamento do livro "Passaporte para o céu", do jornalista Paulo Moura. Ainda não o li mas não tenho a menor dúvida de que é um livro a não perder. Primeiro porque é escrito por um dos melhores jornalistas portugueses. Segundo porque a escrita do Paulo Moura é incomparável: ele consegue usar a palavra certa no momento certo. É impressionante. E terceiro porque é um grande observador da Humanidade e consegue transmitir isso a quem o lê.
Tive a sorte de conhecer o Paulo Moura há cerca de quatro anos, quando ele participou numa conferência na minha faculdade. A partir daí o jornalista tornou-se um amigo. Tive a oportunidade de aprender muitas coisas com ele. Sobre jornalismo e sobre a vida. Sinto que ele foi um dos responsáveis pelo fascínio que o jornalismo exercia sobre mim. E continua a exercer, mas de uma forma diferente. Ele mostrou-me como é que se faz jornalismo literário... Nem toda a gente consegue fazer. Mas ele tem esse dom... Nasceu com ele.
Não sou jornalista e nem sei se algum dia vou ser. Mas se fosse gostava de ser como o Paulo Moura. O meu Mestre.
Aqui fica o perfil que escrevi, há quatro anos atrás, sobre a pessoa que me mostrou o lado mais poético e ao mesmo tempo mais puro do jornalismo:
É repórter por vocação. Talha as informações de uma forma original. As suas histórias são autênticas telas de Monet, repletas de cor e de vida. Parece que a inspiração é a sua sombra. Solta todos os sentidos e empurra qualquer leitor para dentro dos seus textos.
Em cada palavra que diz, ouve-se um eco do Norte. Foi lá que nasceu, no Porto. Paulo Moura, 42 anos bem disfarçados, traz no olhar e nos gestos um espírito irrequieto. Gosta de aventura e encara a monotonia como inimigo. Foi isso que o levou a deixar de dar aulas de História. A rotina a que um professor está sujeito.
Logo no primeiro ano que começou a dar aulas, decidiu frequentar simultaneamente o curso de jornalismo no Porto. Ao fim de três anos, teve a sorte de ser chamado para o novo jornal Público, para ocupar a vaga de estagiário do Internacional. Pouco depois, surgiu a oportunidade de cobrir uma reportagem de três dias na Argélia. O facto de ter conseguido entrevistar o chefe da facção mais radical da OLP, o terrorista mais procurado do momento, abriu-lhe várias portas. Dois anos mais tarde, foi enviado novamente para a Argélia para cobrir as eleições. Envolvido nas manifestações, acabou por ser preso e expulso do país. Contudo, o insistente jornalista tinha sido dos últimos profissionais a abandonarem a Argélia. “ Correu bem a reportagem”, diz o portuense com um sorriso que quase toca o orgulho.
Depois, em 1993, seguiu para os Estados Unidos como correspondente. Esteve lá dois anos e meio testemunhando a era Clinton.
Para Paulo Moura, o mais importante numa reportagem é a capacidade de o jornalista confundir-se com as pessoas, “viver as coisas como se fosse uma delas”. A habilidade e essa capacidade mental para compreender os outros são elementos fundamentais para um repórter, especialmente se tiver de entrar em palcos difíceis como os de guerra. Estes, Paulo conhece muito bem. A Tchéchenia e o Afeganistão foram locais que deixaram marcas pelas dificuldades físicas e psicológicas que teve de enfrentar.
Mas não são só as situações de guerra que lhe dão prazer . Todas as que dizem respeito aos seres humanos que vivem em condições limite, em condições extremas, são um desafio para o jornalista. O que mais o fascina é poder analisá-las, estudar o lado humano da realidade. E é este lado humano, emocional, que Paulo Moura descreve com toda a intensidade. Escolhe as palavras certas para desenhar as situações pelas quais passa. Tudo ao pormenor. Parece que analisa a realidade à lupa. “Não quero ser objectivo”, afirma convictamente. A sua opinião está bem vincada em todas as suas peças, pois Paulo considera que o importante é deixar bem clara a subjectividade impressionista que dá cor ao seu texto, assumindo-a com toda a frontalidade.
Um dos seus sonhos é poder fazer uma reportagem no Sudão ou na Etiópia: “porque há lá dramas humanos incríveis”. Considera-as como tal uma vez que são reportagens bastante dispendiosas para o jornal suportar. Mas a esperança permanece.
Mas não só de reportagens vive este homem. Já fez tudo em jornalismo e agora tem-se dedicado à recensão de livros. “Gosto de ler e, às vezes, pedem-me para escrever sobre um livro ou sou eu que faço a proposta; são brincadeiras!”, sorri timidamente. Aliás, um dos seus projectos é escrever livros de ficção, mas confessa que até agora não tem tido muito tempo: “ Invisto muito nas escrita no meu trabalho, portanto, quando chego a casa nem sempre me apetece escrever”.
Continua ligado à revista “Pública” e ao jornal “Público”. A singularidade dos seus trabalhos já lhe ofereceu vários prémios, entre os quais são de salientar: o da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD) em 1994; o prémio Reportagem do Clube Português de Jornalistas em 1996 e em 1998, e, por último, o mais recente, o prémio futuro da Europa 2001, atribuído pela Comissão Europeia.
Paulo Moura é um repórter português que, por cada sítio que passa, traz-nos fotografias ampliadas daquilo que vê. Fotografias que nos contam histórias através de palavras.
A minha cabeça está num turbilhão. Acontece-me sempre quando tenho de tomar decisões. Porque é que custa tanto tomarmos decisões? Porque é que, seja qual for a opção que tomarmos, ficamos sempre com a ideia de que perdemos sempre qualquer coisa? Já decidi. Ou melhor, tive de decidir. E estou de consciência tranquila. Mas um pouco frustrada. É mesmo essa a palavra. Mas... Novos desafios virão! Novas coisas se irão perder... E também ganhar!
DEPOIS DE 9 MESES...
Não, não tive nenhum filho! Mas dava tempo para isso e muito mais. Estou a falar do lançamento da minha nota de Projecto, a última cadeira cuja nota foi lançada... Precisamente 9 meses depois de ter entregue o projecto! Depois de uma grande novela... De muitos nervos... E de muita paciência! Mas enfim... Não tive alternativa a não ser esperar... É inacreditável mas é verdade. E confesso que fiquei um pouco triste com a nota. Foi boa mas estava à espera de mais. Tive 16. Mas dediquei-me muito àquele trabalho sobre repórteres de guerra. Dediquei muitos meses àquele projecto e fi-lo com muito gosto e entusiasmo. E com o apoio precioso do meu orientador, que nunca hei-de esquecer. Mas enfim... Já está! Agora é que o capítulo faculdade/licenciatura acabou! É uma sensação meia esquisita... Mas acho que faz parte! Ás vezes sinto saudades do tempo da faculdade... E dos amigos com quem infelizmente não posso estar todos os dias. É a vida... E nós temos de nos adaptar a todas as mudanças!
Ufa... Já sou licenciada!

01 maio, 2006

FIM-DE-SEMANA BEM-ME-QUER

Que bem que me soube este fim-de-semana prolongado! Finalmente consegui organizar-me e fazer todas as coisas que me apetecia. Deu tempo para descansar, para passear, para cozinhar, para ver um filme, para me bronzear na piscina, (um bocadinho, dentro do possível- pelo menos já não me sinto tão lula!), para estar com as pessoas de quem gosto. De quem gosto muito. Foi um fim-de-semana em cheio!

25 abril, 2006

VIVA A LIBERDADE!!!

«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoa
sai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos direitos
e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem dos rios
que vão pró mar como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir (minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir (verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
as mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce
por dentro dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre

21 abril, 2006


Depois de muito pesquisar... Descobri! Caranguejo!!! Caranguejo é que é! Se não vejamos:

Personalidade do Caranguejo: "Amem-me"
Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo. Não se metam com eles, são ferozes. Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo. Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães". Caranguejo e o signo de casa, mãe e tarte de maçã. Os Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa. São regidos pela Lua. A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece. Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais. Nunca sugira a um Caranguejo que se livre das coisas que estão no sótão há décadas, porque lá dentro está o resto de tecido que a avó utilizou para fazer o seu vestido de casamento. Não tem sentimentos pela História? Os Caranguejos adoram História, e lembram-se de tudo. Pergunte-lhes sobre o seu primeiro dia de escola (se tiver muito tempo a dispender), e eles lembrar-se-ão de todos os detalhes, até às pequenas meias que usaram e do momento em que as suas mães realmente os deixaram lá. Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães. O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente.
AMIZADE: Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio.
Não conseguem dizer não, mesmo se fôr para carregar 100 kilos através do deserto. Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado. Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo. Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir. Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados.
AMOR: Os Caranguejos casam para a vida. O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante. No vosso primeiro encontro, o Caranguejo perguntar-lhe-á se preferem casamentos de Junho ou Dezembro. Os Caranguejos são engraçados e sensuais. Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro). Precisam de ser o Número 1. Trate-os com gentileza. São mansinhos quando se trata de amor.
Perfect! Importante confirmar no BI: nascidos entre 22 de Junho e 22 de Julho!
Um destes dias recebi um mail que me deixou a sorrir... Sim, estou a ficar velha! (vão perceber mais à frente)

Nascidos antes de 1985
"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemosnos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tintaá base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamosfrascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta,não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajaráfrente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não dagarrafae sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosacom açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos agrande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemosemcasa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão,filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para aescola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com pause bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventoresedesenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.És um deles? Parabéns!Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho ... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios: A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley,Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora vamos ver se estamos a ficar velhos: 1.. Entendes o que está escrito acima e sorris 2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada 3.. Os teus amigos estão casados ou a casar 4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores 5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis 6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez) 7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos 8.. SIM ESTÁS A FICAR VELHO!"

17 abril, 2006

Para mim o SILÊNCIO é a melhor forma de respeitar quem nos deixa. Silêncio pelo Francisco e por todos aqueles que morrem nas estradas.
Acabei de ler um livro da Sara. Chama-se "Frio". Um livro que me entusiasmou desde a primeira à última página. Maravilhosamente bem escrito. Foi uma pena aquela editora ter falido... As páginas estão repletas de sensações, de verdades, de mentiras, de medos... É a dimensão humana observada à lupa. O homem. E a mulher. No seu melhor e no seu pior. Com veracidade. Não consegui resistir a deixar aqui um excerto do livro. Sobre as coisas que ficam por dizer. E são tantas...
"A omnisciência é uma coisa fantástica. E frustrante, também, pelo que tem de impotente. Ver ou saber tudo sem poder nada fazer não é melhor que sobreviver na escuridão total. As pessoas têm esta tendência estúpida de se encerrarem nos seus próprios medos, nas suas crenças, nas suas suposições. Mas se nem elas próprias sabem ao certo aquilo que pensam ou sentem, como podem ter a pretensão de querer saber ao certo aquilo que pensam ou sabem as outras pessoas? Perde-se tanto tempo a imaginar o que se não disse... às vezes porque não se conseguiu dizer, outras porque não se quis ouvir, mas sempre por uma cobardia estúpida que não é mais do que uma gradessíssima perda de tempo. O que são segredos? São medos, vergonhas, pudores imbecis. Não basta haver no reino da linguagem palavras que não se podem ou não se devem pelo menos usar, como ainda se inventam assuntos sobre os quais as pessoas preferem não falar. Que vantagem tem não se dizer o que se pensa? que vantagem tem não exigir aos outros que digam o que pensam? Não vejo vantagem nenhuma. Mesmo quando se diz o que o outro não quer ouvir, mesmo quando se ouve o que não se queria ter ouvido dizer, tudo é melhor a nada ter sido dito ou escutado. A verdade pode ser cruel, mas pior do que ela é a ignorância, a fantasia, é acreditar porque se acha que sim, é desistir porque se acha que não, em acções hipoteticamente cegas que só o são porque não sei nem ninguém sabe porquê. E foi talvez o erro mais grave que Deus cometeu quando criou o Homem. Deu-lhe a capacidade da insinceridade. Sa mentira, da representação, do fingimento. Do silêncio. Deu-lhe a faculdade de separar a linguagem do pensamento, a acção da razão, e o dever do querer. Complicou-nos a vida nas suas santas intenções. Não era mau que as pessoas não dissessem o que pensam, desde que não fossem capaz de mostrar exactamente o contrário. Não me espanta por isso que o grau de misantropia que atingimos. Quem pode estar seguro daquilo que o outro pensa, se todos nós nos habituámos a dissimular aquilo que pensamos?"

15 abril, 2006



Where

are

YOU?



14 abril, 2006



F
E
L
I
Z



P
Á
S
C
O
A
!

12 abril, 2006



O tormento já passou. Que alívio!

Obrigada a Quem anda a olhar por nós.

09 abril, 2006

MADRINHA BABADA...
Hoje tive um dia muito feliz. Um dia de festa: o meu tio Jorge fez 60 anos e eu adoro-o! Almoçámos todos juntos, em família. E para mim estes momentos são sagrados. Orgulho-me muito de ter a família que tenho e de sermos bastante unidos. Sinto que tenho uma família no verdadeiro sentido da palavra. E como os momentos felizes atraem outros momentos felizes recebi o convite da minha prima Olga para ser a madrinha da Leonor! Ia explodindo de alegria! Principalmente porque não estava nada à espera... Foi uma boa surpresa, como eu tanto gosto! Bem e em relação à minha Leonor... É linda! Simplesmente linda!

06 abril, 2006

Teste do fio...
Ontem fizeram-me o teste do fio e do anel, que consiste em decifrar o número e o sexo dos filhos que vamos ter. E confesso que foi um tanto assustador. Sou curiosa e gosto de experimentar estas coisas, por achar piada. E assim lá estendi a mão ao António, que muito concentrado, elevou o fio com a sua aliança pendurada, até ao cimo da minha mão. Começou por dizer: vais ter um menino! E eu ri-me. E quando o anel parou repetiu o mesmo gesto e agora em vez de o anel andar tipo pêndulo de um lado para o outro começou pura e simplesmente a girar, desenhando circunferências por cima da minha mão. E eis que o António gritou: uma menina! E eu sorri mais uma vez. Depois quando lançou novamente o fio para cima da minha mão o anel ficou estático... E o profissional do fio concluiu: pronto, loja fechada! Vais ter um casalinho! Um menino primeiro e uma menina depois! Não contente com aquilo resolvi pedir para que me fizessem o teste novamente e os resultados foram exactamente os mesmos! Daqui a uns anos espero saber se o teste é ou não ficável! Se for o terceiro é adoptado de certeza! ; )) Segundo o anel, o Tomás e a Leonor estão garantidos! : ))

03 abril, 2006


Acho que tenho uma boa memória. Sou daquelas pessoas que se lembram da data de aniversário de toda a gente... O nome, o apelido, gravo tudo na memória... Enfim, o meu arquivo normalmente está funcional. Mas nos últimos tempos, fruto do cansaço provavelmente, tenho-me esquecido de alguma coisas. E no mês passado esqueci-me da data de aniversário do Richard. Podia ter sido de uma pessoa qualquer... Mas do Ricardo?! É mau demais! E o pior é que só me lembrei 15 dias depois... É frustrante! Já conheço o Ricardo há anos... Muitos anos mesmo. E só tenho pena de não nos termos dado a conhecer mais cedo. É das melhores pessoas que conheço. Já lhe disse que ele é perfeito. Porque é verdade: reúne tudo aquilo que uma mulher espera de um homem. Mas quis a vida oferecer-me a essência da amizade através do Ricardo. E eu agradeço por isso! Sou uma priveligiada em ter um amigo assim!
Espero que ele me desculpe este lapso vergonhoso... Eu sei que ele me desculpa! : )
Eis o meu presente na foto! ; )
Desejo-te tudo aquilo que há de melhor no mundo... E muita música (sem desafinar!)
Sábado. Festinha da mana. Banquete sem direito a cascata de camarão! Mas o bacalhau com natas e o lombo assado estavam maravilhosos! Casa cheia: nós e Francisco, Ana Rita e André, Rita Félix, Vanda e António, Mariana e S. , Vargas, Sérgio, Inês, Berna, e Ritinha e Rui. O Michael Bublé não pôde ir mas sem esquecê-lo, pusemos o CD a tocar. Olhares penetrantes, risos escondidos, cumplicidades encontradas. Ou reencontradas. Gosto de os ver aqui, na nossa casa. É como se aqueles momentos ficassem perdidos no tempo... Para sempre. Ficam estagnados na minha memória e quando os vejo outra vez sinto que volta tudo ao mesmo. E isso é bom. Mas voltando ao jantar... Risadas, como sempre. A presença do António tem esse poder! Ele é assim e pronto! Nasceu com o dom de fazer rir os outros. E a Vanda, também está sempre com um sorriso pronto a dar! O Esteva foi um bom acompanhante: aveludado, quente! As Ritas da minha mana que também já são minhas não puderam faltar... Esqueci-me foi daquela foto da praxe... As três meninas que coloriam aqueles grandes postais artesanais, feitos em cartolina! Depois, os quatro da vidairada: Tomás, S. (tem de ser assim porque ele não gosta de ser identificado), O Sérgio e o Vargas! Houve quem trouxesse colete cor de rosinha... Não faço denúncias! ; )
Também tinha muitas saudades da Rita e do Rui! Foi bom revê-los!
A maninha estava deslumbrante! Como sempre. E mais do que isso: estava feliz. Muito feliz. Com aquele ar aluado, com um sorriso fixo na boca e nos olhos, próprio dos apaixonados! E quanto ao causador desse estado de espírito... Só tenho a dizer que fui conquistada!
FÉRIAS
MARCADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS!

27 março, 2006


PARABÉNS, MANA!




ADORO-TE MUITOOOOOOOOOOOOOOO!!!

26 março, 2006


Gosto muito desta música, do Michael Bublé. Obrigada pelo CD, Jaguncinha!


HOME

Another summer day
Is come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Mmmmmmmm
Maybe surrounded by
A million people
I Still feel all alone
I just wanna go home
Oh I miss you, you know
And I’ve been keeping all the letters that
I wrote to you Each one a line or two
“I’m fine baby, how are you?”
Well I would send them but
I know that it’s just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that
Another aerorplane
Another sunny place I’m lucky I know
But I wanna go home Mmmm,
I’ve got to go home
Let me go home
I’m just too far from where you are
I wanna come home
And I feel just like
I’m living someone else’s life
It’s like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me But this was not your dream
But you always believe in me
Another winter day has come
And gone away
And even Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home
And I’m surrounded by
A million people
I Still feel alone
Oh, let go home
Oh, I miss you, you know
Let me go home
I’ve had my run Baby,
I’m done I gotta go home
Let me go home
It will all right
I’ll be home tonight
I’m coming back home

25 março, 2006

ENGATES
Não há lugar mais apropriado para observar a arte de engatar do que uma discoteca. Mal passamos pelo porteiro entramos num verdadeiro palco de conquistas. E, mulheres, cá vai a cereja no topo do bolo: há muito por onde escolher! Aqui vai uma ajuda para identificar os vários tipos de reis do engate.
Comecemos pelo tipo Zézé Camarinha: normalmente está encostado ao balcão, a beber uma cerveja. Usa camisa cintada, desabotoada até ao estômago, de tecido de uma cor berrante e o brilho dos sapatos, bem engraxados, é capaz de deixar qualquer um cego. A sua abordagem situa-se entre o “ainda dizem que as flores não andam!” e o “Deixa-me ver a etiqueta da tua camisola: só podia: Made in Heaven”. No comments!
Seguimos para o tipo não nasci para isto: Veste umas jeans, uma sweat-shirt com umas letras fluorescentes a dizer angel e divide o cabelo milimetricamente em duas partes que se prendem às orelhas. Normalmente ele fica num canto da pista- no mais escuro que houver. Dança com os olhos colados no chão não vá alguém aproximar-se. Mas, se por acaso, encontra uma pessoa interessante, bebe mais quatro vodkas e tenta uma conversa: “olha, estive a pensar num argumento para vir ter contigo mas como não encontrei resolvi vir na mesma!”.
Passemos para o tipo Dom Juan do mares. Este é, sem dúvida, o que está mais na moda. Tem aquele ar de surfista, com a pele queimada e o cabelo alourado pelo sol. Prefere um bom par de ténis e umas calças de ganga largas e confortáveis que, quantos mais bolsos tiverem, melhor. Onde quer que ele esteja estão as raparigas mais in da discoteca. Das duas uma: ou vem atrelado à namorada ou então anda durante toda a noite a percorrer a discoteca e a distribuir sorrisos.
Vejamos agora o típico menino da linha. Gosta de sentir as calças bem apertadinhas no estômago e de sentir o vento a passar-lhe pelos tornozelos. Usa um corte de cabelo escadeado, com a franja que desce, a pique, na diagonal até aos olhos. Sente-se bem em falar a todas as raparigas da discoteca e persegue os fotógrafos, implorando para tirar mais uma fotografia no meio das quatro amigas. Quando ele encontra o seu alvo pergunta-lhe sem demora: “você não é a prima da Laranja Vilela Torres de Almeida?”
Conheçamos, agora, o tipo Chez-moi. Ele não perde uma única Ladies Night. Demora duas horas a pentear o cabelo com o gel extra fixação e gosta, sobretudo, de usar calças pirata e uma camisola justa, de maga cava, preferencialmente em rede. Não dispensa uns óculos de sol na cabeça. Mal ele entra na discoteca dirige-se de imediato para a pista. Ahh...geralmente trabalha em equipa, acompanhado por dois amigos da mesma tribo. Procura um lugar da pista onde estejam três raparigas sem acompanhantes. Não perde tempo: a música é um óptimo pretexto para conhecer o corpo da “presa”. Desde cotoveladas a esfregadelas, vale tudo para a conquistar!
Por último, apresentemos o tipo bêbedo que nem um cacho. É muito fácil identificá-lo. Com os olhos semi- abertos vai tentando segurar o copo que tem na mão enquanto perde o ritmo da música. Este raramente incomoda mas, se por acaso, se sentirem desconfortáveis experimentem dar-lhe um empurrãozinho!
Muita atenção, olhos bem abertos! É que eles andam aí!
















SE EU PUDESSE... ROUBAVA O SOL! VERÃO PRECISA-SE!

20 março, 2006

Sábado chorei.
Há muito tempo que isso não acontecia. E sabe bem chorar. Chorei de emoção, de surpresa, de orgulho... Chorei por fora e sorri por dentro. Um simples mail tocou-me e virou-me do avesso. Fui invadida, entrou nos meus olhos e na minha alma. E ficou no meu coração. Aliás, já lá estava. Descobri que há pessoas que me conhecem muito bem... Que são capazes de dizer aquilo que sou, aquilo que penso e o que sinto. Que conseguem olhar através dos meus olhos. Descobrir-me em cada palavra, sem eu sequer dar por isso. Mas eu sabia que partilhamos os mesmos sonhos, que vemos as estrelas da mesma maneira e que acreditamos na magia dos sorrisos.
Aqui ou ali seguimos o mesmo caminho. Espero um dia poder chegar onde estás e se isso acontecer sei como vais estar: de braços abertos e de sorriso rasgado! Como sempre. Como dantes.
ENCONTREI OS ÓCULOS!!!

Muito estranho... Estavam dentro de um bolso de um casaco da minha mãe. Já tinha marcado o exame no Oculista das Anevidas para o próximo sábado! Que sorte!

15 março, 2006

Maré de... Má sorte

Pois é, devo ter finalmente fui atingida por uma onda de pouca sorte. Nada de grave mas são pequeninas coisas que perturbam a minha paz de espírito! Primeiro, foi a antena do carro. Sou sempre tão cuidadosa: põe antena, tira antena... Guarda antena... Até que nunca mais a vi. Pura e simplesmente. Depois do cinema nunca mais a voltei a pôr a vista em cima. E eu, uma verdadeira aficionada da música do rádio agora tenho de levar com os ruídos chuvosos que vão comendo as palavras ao Pedro Ribeiro e ao Diogo Beja! : (
Depois foram os óculos. Desde de sábado que nunca mais os encontrei. Tirei-os para pegar no Manel e nunca mais vi os meus queridos vogue transparentes... E desde aí que as palavras no monitor deixaram de ser tão nítidas. Sei que não sai com eles de casa mas a verdade é que já virei o meu lar do avesso e nada dos óculos. Já decidi ir comprar uns novos e quando isso acontecer os meus queridos e preciosos vogue vão aparecer: é certinho.
E depois foram duas num só dia: o meu roll on, que desapareceu do carro (e eu garanto que o carro não tem buracos) e a luta que foi para ir ter ao Parque das Nações. Não bastou termos demorado uma hora a atravessar a 2ª Circular como ainda tive de engolir o jantar à pressa numa bomba de gasolina manhosa e depois quando me apercebi já íamos em direcção da ponte ( as placas de sinalização, ou melhor a sua ausência, é de deixar qualquer pessoa enfurecida... Até eu, que me considero calma!). Enfim, lá andámos a conhecer a Póvoa de Santo Adrião e as Flamengas, que recomendo vivamente!
É caso para dizer que uma desgraça nunca vem só! Acho que entretanto vou fazer aquilo que a Pat me aconselhou: dar um nó ao diabo: atar um guardanapo ao pé da cama! Sgundo ela as coisas voltam a aparecer. Será?
Já tenho anti-vírus!!! Graças ao meu querido primo Nuno, que está sempre disponível para me aturar... A mim e aos meus problemas informáticos! Se há anjos na terra o Nuno é um deles. Tem um coração do tamanho do universo... É uma pessoa muito disponível, muito preocupado com os outros. E é maluco, como eu gosto!
Beijinhos e obrigada, primo!
P.S. - Prometo que para a próxima guardo uns vírus só para ti, daqueles bem complicados que só eu consigo arranjar! ; )

14 março, 2006

Ontem foi o concerto do Jack! O verdadeiro Jack. Com a sua simplicidade, timidez, harmonia e musicalidade. O rapaz de t-shirt verde e guitarra que tem medo de olhar em frente... De encarar as multidões. Porque é um músico. Simplesmente músico. E não precisa nem de luzes, nem de ecrãs gigantes, nem de mega produções. Ele é música. Ele respira e oferece música. A sua música, que é única, simples e genuína. Transmite-me PAZ. E não é disso que andamos todos à procura?
ADOREI!

12 março, 2006



Sabe tão bem ouvir...

08 março, 2006

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

She
May be the face
I can't forget.
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price
I have to pay.
She may be the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.
She
May be the beauty or the beast.
May be the famine or the feast.
May turn each day into a heaven or a hell.
She may be the mirror of my dreams.
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell
She who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I'll remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She, she, she...

(Elvis Costello)

05 março, 2006


O grande concerto está prestes a chegar!


Jack Johnson, no pavilhão Atlântico dia 13 de Março! É praticamente daqui a uma semana. Tenho a certeza de que valeu a pena comprar os bilhetes com cinco meses de antecedência!
Gosto muito de ler as cartas da Maya! E esta semana promete! : )
5 a 11 de Março de 2006
Carta dominante: X A RODA DA FORTUNA
A RODA DA FORTUNA traz uma semana em que os acontecimentos evoluem em sentido ascendente; aproveite oportunidades e siga sinais.
PLANO AFECTIVO: A semana tende a correr muito bem, a sua paciência e capacidade de compreensão podem valer-lhe de muito. Pode ter agora alterações sentimentais que virão de encontro aos seus desejos.
PLANO ECONÓMICO: Boas evoluções profissionais; de forma inesperada um projecto vai desenvolver-se de forma muito positiva e rentável. Fluidez em questões económicas. Na saúde tente viver com serenidade, evite pensar em problemas.

04 março, 2006

Com um brilhozinho nos olhos...
Gosto de vê-la assim. Anda feliz, com um sorriso rasgado, com um brilho nos olhos... Um brilho que já não via há muito tempo... Talvez há anos. Só ainda não a ouvi cantarolar... Mas sei que está feliz. Sinto. Conheço-a muito bem. Bem demais. E sei que ela ela está a viver uma das melhores fases da sua vida. E merece. MUITO. Está diferente... Cresceu, amadureceu... Passou a dar valor a coisas a que não prestava atenção. Talvez por ter chorado tanto... Por ter sofrido por coisas que afinal não eram assim tão importantes. Mas a vida está a compensá-la. E nada acontece por acaso. Aprendeu a viver intensamente mas sem pressa. Sem tropeçar nos prazos e nos compromissos.
Ela olha para a vida com outros olhos. Encontrou a paz. E era mesmo disso que ela precisava. Paz. Estou tão feliz por ela... TÃO!
Só estou curiosa para saber quem é que chegou no cavalo branco...
AMO-TE.

03 março, 2006



Tive de ir matar saudades da praia! Que bela tarde de Guincho...

02 março, 2006


MEMÓRIA DA ÁGUA

Ontem tive a sorte de ir assitir à estreia desta peça. ADOREI! O elenco é de luxo. Para mim, São José Correia, Dalila Carmo e Manuela Couto são das melhores actrizes que há em Portugal e de que nos devemos orgulhar. Quer no ecrã da televisão, quer em cima do palco elas mostram o que é a verdadeira essência desta arte de representar.
Memória da Água é uma comédia que aborda temas tão dramáticos como a morte, a solidão, o amor, os medos. Num quarto, junto ao mar, as gargalhadas dissolvem-se nas lágrimas. Um texto forte (de Shelagh Stephenson) com interpretações avassaladoras (para além das três actrizes mencionadas, conta com a participação de Maria José Pascoal, Filipe Ferrer e Joaquim Horta).
A peça está em cena desde ontem no Teatro Armando Cortez, na Casa do Artista, de quarta a domingo, pelas 21h30. A não perder!
A água tem mesmo memória...