17 julho, 2007
07 julho, 2007
26 junho, 2007

Ela vem cá! Ainda para mais o concerto vai ser no Coliseu de Lisboa, dia 25 de Julho.
Para quem não a conhece pelo nome, Aimee Mann é a responsável pela banda sonora do filme Magnolia. Alguém alinha no concerto?
Aqui fica uma das minhas músicas preferidas dela:
http://www.youtube.com/watch?v=bNbTC6xLVg0
25 junho, 2007
Reencontro de S.João M.
Cada vez mais me convenço de que entre a realidade e a ficção há um espaço bastante ténue. No passado fim-de-semana aconteceu-me um episódio digno de ser contado e que vem a comprovar a minha ideia inicial.
S. João, rumo à Invicta. Três horas no Intercidades, eu, a Pat e a Ana fizemos a festa. Ficamos num hotel simpático, bem no centro da cidade. Num sítio bem esquisitinho, segundo os locais. Eu cá não vi nada! Passeámos pela Ribeira, com os ouvidos bem apurados nos palavrões e depois fomos dar um passeio de barco no Douro, qual turistas! O jantar foi em Matosinhos, num arraial improvisado. Caldo verde, chouriço assado, sardinhas, "fêveras", sangria e leite creme queimado - um banquete bastante festivo! Fomos tratadas que nem princesas! Conhecemos pessoas muito divertidas, extrovertidas, simpáticas. Depois seguimos para o arraial, junto à Foz. Num sítio cujo nome é bem difícil pronunciar. Não arrisco. Entre marteladas, caipirinhas, dança e gargalhadas, descobri-o. Não sei como, nem de onde apareceu mas ele estava ali, mesmo ao meu lado. O rapaz do RER de Paris. Tive uma sensação estranha. Ainda hoje tenho dificuldade em perceber onde começa a realidade e onde acaba a ficção. Ele estava mesmo ali, junto a um dos rapazes com quem jantámos. São amigos. O mais interessante é que nesse dia até lhe tinha mandado um mail a dizer-lhe que ia lá passar o S. João, como fiz com outras pessoas do Porto. Mas ele não tinha ido ao mail nesse dia... De qualquer forma, encontrámo-nos. Sem termos combinado. Foi puramente por acaso. Quase dois anos depois de nos termos conhecido em Paris reencontrámo-nos, no meio da multidão. Conversámos aquilo que as circunstâncias permitiram. Foi muito engraçado. Uma grande surpresa. Em Paris, depois de o conhecer, fui eu que andei à procura dele e encontrei-o. No sábado acho que nos encontrámos. Os dois. Por destino ou acaso.
18 junho, 2007
13 junho, 2007
Outro dia tive a sorte de experimentar reiki e depois de receber a energia senti-me mesmo muito bem. Não sei explicar o que senti mas foi qualquer coisa muito forte...
Depois a Filipa emprestou-me um livro que introduz o reiki... O livro instalou-se na minha cómoda
e tenho-o devorado. Tem-me ajudado bastante no auto-conhecimento e cada vez que páro para ler o livro sei que aquele tempo é só para mim, para pensar em mim. Ultimamente tenho-me esquecido do quão importante é dedicarmos algum tempo para pensar na nossa vida. Em nós!
29 maio, 2007
26 maio, 2007

Valeu a pena esperar estes anos todos. Valeu a pena ter comprado o bilhete em Dezembro. Foi dos melhores concertos a que fui! A capacidade de improviso que esta banda tem torna cada um dos concertos uma caixinha de surpresas. ADOREI e tenho a certeza de que eles também gostaram do público português. Tocaram três horas praticamente sem pausas... Mesmo assim soube a pouco!
Espero que eles regressem... DEPRESSA!
23 maio, 2007
29 abril, 2007
Há músicas que nos ajudam nos momentos cruciais. Esta é uma delas. Go ahead!
Put Your Records On
Three little birds, sat on my window
And they told me I don't need to worry.
Summer came like cinnamon ,so sweet,
Little girls double-dutch on the concrete.
Maybe sometimes,
We’ve got it wrong, but it's alright.
The more things seem to change,
the more they stay the same.
Oh, don't you hesitate.
Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself somewhere, somehow.
Blue as the sky,
sunburnt and lonely.
Sipping tea in the bar by the road side.
(just relax, just relax)
Don't you let those other boys fool you.
Gotta love that afro hairdo.
Maybe sometimes,
we feel afraid, but it's alright.
The more you stay the same,
the more they seem to change.
Don't you think it's strange?
Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself somewhere, somehow.
Just more than I could take,
pity for pity's sake.
Some nights kept me awake,
I thought that I was stronger.
When you gonna realize,
that you don't even have to try any longer?
Do what you want to.
Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.(go let your hair down)
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.(hope get your dreams)
Just go ahead, let your hair down. (Baby, let your hair down)
Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans, (Sapphire and faded jeans)
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
Oh, You're gonna find yourself somewhere, somehow
Corinne Bailey Rae
23 abril, 2007
Crónica do hospital
Para a Rita e para o Henrique Bicha Castelo,
amor e gratidão do António
Não quero aqui ninguém. Quero ficar sozinho a medir isto, a minha doença, a minha mortalidade, o meu espanto. Por mais que repetisse
- Um dia destes
não acreditava que o dia destes chegasse. E agora, Março de 2007, veio com a brutalidade de uma explosão no peito. Não imaginava que fosse assim, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão pouco digno como a velhice e a decadência. Tão reles. O olhar de pena dos outros, palavras de esperança em que não têm fé, dúzias de histórias de criaturas que passaram por isso que tu tens agora e estão óptimas. Recuperando aos poucos da anestesia vou dando-me conta de que um bicho horrível em mim, ratando, ratando. Dois sentimentos opostos
- Vou lutar, não vou lutar
e o primeiro fala antes do outro
- Chamem o Henrique
um grande cirurgião, um colega de curso, um amigo, uma das muito poucas pessoas a quem entregaria sem hesitações o meu corpo. Este texto talvez vá um pouco desconexo, desculpem, ainda estou fraco, a cabeça tem lacunas, falta-me vocabulário, há mais de nove dias que não pegava numa caneta e é difícil reaprender a andar. O meu medo que o Henrique não pudesse. Mas disse a quem lhe fala
- Eu vou já lá abaixo
e enquanto me faziam uma TAC vi-o atrás do vidro, sério, a apertar a boca. Depois veio ter comigo
- Opero-te amanhã de manhã
e queria que soubesses, Henrique, a esperança que as tuas palavras me trouxeram. Não só esperança: o que não sei dizer. Ou antes sei mas tenho vergonha. Contento-me em pensar que tu sabes também. Sei que sabes. Basta a maneira de protestares, de mão contrariada
- Não me agradeças, não me agradeças basta o teu afecto pragmático diante das minhas perguntas
- Uma coisa de cada vez
o modo como me disseste
- Eu trato-te
como diante da minha aflição, aflição sim senhor, deixemo-nos de tretas- E se houver metástases no fígado?
- Eu tiro-as
e eu tentando pôr-me no teu lugar pensando como deve ser penoso operar um amigo. Um amigo desde os dezoito anos. Em como deve ser penoso, em como deve ter sido penoso para o Henrique trabalhar com uma carga afectiva em cima dele, naquelas circunstâncias. Mexeu-me todo: tirou a vesícula, tirou o apêndice, até as glândulas seminais andou a ver. Isto há dez dias, onze dias. Escrevo do hospital onde estou, é a primeira vez que uma pessegada destas me sucede.
Magro, magro. Com uma algália ainda: é uma sorte que uma algália ainda, tive mil trezentos e seis tubos a saírem de mim. Espero que na revista entendam a caligrafia tremida da crónica. Suceda o que suceder, uma coisa tenho por certa: isto alterou, de cabo a rabo, a minha vida. Ignoro em que sentido, ignoro como. Sei que alterou. Santa Maria. O que farei daqui para a frente, se existir daqui para a frente? Livros, claro, foi para isso que me mandaram para o meio de vós. Quando isto sucedeu lutava com um, tinha outro pronto, já antigo, pronto há um ano e tal, para Outubro. Para dar tempo aos tradutores de o traduzirem e saírem mais ou menos na mesma altura que
e sem que eles sonhassem(sonhava eu)
o cancro ratando, ratando, injusto, teimoso, cego. Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata. Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me? Sim. Não. Sim. Não - sim. Por enquanto meço o meu espanto, à medida que nas árvores da cerca uns pardais fazem ninho. A primavera mal começou e eles : truca, ninho. Obrigado, Senhor, por haver futuro para alguém.
António Lobo Antunes, in Visão nº 736, 12 de Abril de 2007
14 abril, 2007
10 abril, 2007
O fim-de-semana passou a correr, com os aniversários (Da Zica, da Rita, do Manel e do Vargas) e os festejo da Páscoa. Não ligo muito a esta época. Respeito quem liga mas a mim a festa do ano é a da família, o Natal.
Mas enfim, dei-me conta que vamos quase a meio da Primavera. De facto, o tempo passa a correr. Mudei de trabalho quase há um ano... Parece que foi ontem que saí da CC. O balanço é positivo. Sinto que tenho aproveitado as oportunidades que se têm atravessado no meu caminho.Passei por experiências novas, confrontei-me com situações que ainda me deram mais vontade de continuar a trabalhar e ir realizando pouco a pouco os meus sonhos. Acho que cresci e precisava disso. Até a minha madeixa branca que me cobre a parte da frente do cabelo acompanhou proporcionalmente este crescimento. Espero que agora abrande um bocadinho - também não preciso de crescer tanto, tão depressa!
Novidades:
- Vou ser madrinha de casamento da minha irmã;
- Ando a ter aulas de dança (estou a adorar)
- Fui matar saudades do ténis (jogo familiar que durou três horas e que me provocou dores nas articulações durante mais de uma semana!)
- As coincidências andam aí!
28 março, 2007
23 março, 2007
Para mim a amizade no seu sentido mais puro tem várias caras. Uma delas é a tua. O tempo fez com que a tua vida se cruzasse com a minha. Tenho a certeza que não há biforcação alguma que nos separe. Já vivemos muitas coisas. Já nos rimos, já chorámos, já ultrapassámos muitas coisas juntas. Já partilhámos muita energia (benditas pedras!!!). Sinto que te conheço e sei que me conheces. Estás sempre aqui. Mesmo quando estás longe. Obrigada pela tua amizade.
Espero que a vida te recompense por tudo aquilo que passaste e que estás a passar. Mereces isso e muito mais. Nasceste para brilhar, Merche!
Beijinhos grandes.
22 março, 2007
18 março, 2007
LADO ESQUERDO
O meu lado esquerdo
é mais forte do que o outro
é o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
O meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro e com que eu sinto
Meu é o meu foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
O meu lado esquerdo não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tantas vezes diz não
Que me levou até ti
Quando eu já pensava
Que não existias para mim no mundo
(Carlos Tê)
08 março, 2007
18 fevereiro, 2007
A semana que passou foi muito difícil. Parecia que os dias não tinham fim. Dormi pouco. Descansei pouco. Pensei muito. Passei um mau bocado. Mas é isso que nos torna mais fortes, não é? É preciso saber ultrapassar os problemas para que as coisas fiquem melhores, right? Espero que sim. Sinto que é isso que vai acontecer. Já está a acontecer. Esta semana estou um bocadinho mais forte do que a semana passada. As minhas costas estão mais largas, a minha cabeça mais erguida. Depois da tempestade vem a bonança- e hoje o mar está tão tranquilo e o sol tão radiante!
12 fevereiro, 2007
11 fevereiro, 2007
A despenalização voluntária da gravidez é uma questão de consciência. Extremanente subjectiva. Respeito as várias perpesctivas, excepto a da hipocrisia e a do radicalismo. Fiquei contente com o resultado do referendo (apesar da elevada taxa de abstenção - infelizmente ainda há muitas pessoas a demitirem-se da responsabilidade cívica que tem no Estado). Acho que as mulheres devem ter o poder de decidir se querem ou não querem ter um filho e não podem ser condenadas nem incriminadas por terem tomado a opção de não o ter. Ninguém tem o direito de as julgar. Obviamente que o aborto não pode ser encarado com leviandade. Não pode ser um meio contraceptivo. E é importante, para isso, apostar em campanhas fortes, que mobilizem as pessoas, a favor da prevenção. E é necessário e urgente que o Estado também dê apoio a quem quer, a quem deseja, ter um filho.
Espero que esta mudança na legislação seja encarada com grande seriedade e responsabilidade por todos nós. É um assunto muito sério e deve ser tratado como tal.
10 fevereiro, 2007
09 fevereiro, 2007

Para aliviar as tensões decidi oferecer um presente a mim própria (aliás foi o ginásio que me ofereceu) : uma massagem relaxante (com aromaterapia) no SPA do ginásio onde ando. MARAVILHA! Pois durante uma horinha estive a ser fretenicamente massajada. Vira de um lado, vira de outro. Levanta o braço, vira a perna. A cabeça, o pescoço, a barriga, os pés, as pernas, as mãos. Cremes, óleos, vapores! E para finalizar um chazinho de lúcia-lima. Senti-me uma verdadeira dondoca.
Estou como nova! Era mesmo disto que precisava. Tenho dito!
07 fevereiro, 2007

Suspiro. Amanhã é outro dia. Melhor, espero. Bem melhor!Preciso e acredito.
03 fevereiro, 2007

"O amor é alimentado pela imaginação. Por ele tornamo-nos mais sábios do que suportamos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos. Através dele podemos ver a vida como um todo, por ele e só através dele podemos compreender os outros nas suas relações reais e ideais. Só o que é puro e puramente concebido pode alimentar o Amor".
01 fevereiro, 2007
Estive nas Taipas dois dias e, apesar das tristes circunstâncias que me levaram lá, a verdade é que foi muito bom rever aquela família que está tão longe. Senti-me em casa, senti-me muito acarinhada, senti-me bem. Vivi serenamente aquele momento triste que serviu para nos aproximarmos mais uns dos outros.
Cada vez que lá vou é sempre um orgulho enorme ouvir que sou muito parecida com a minha avó Rosa. Tenho tantas saudades dela que quando ouço a família dizer que a vêem através de mim, do meus olhos escuros, dos meus lábios finos, da minha alegria, fico completamente radiante.
Era muito pequenina quando a minha avó morreu. Tinha seis anos. Mas lembro-me como se fosse hoje. Eu queria ir ter com a minha avó mas não me deixaram. Faz-me tanta falta... Faz-nos tanta falta.
Lembro-me da doçura com que ela tratava os outros. Do seu coração enorme, do seu sorriso carinhoso. Lembro-me de a ver no quintal a tratar das roseiras. Lembro-me de chegar da escola e ter o lanche pronto, em cima da mesa. Lembro-me de dormir abraçada a ela.
Gostava tanto que ela me tivesse visto crescer. Gostava tanto... Mas ficam as recordações. Que só são boas.
NUNCA me vou esquecer nem da minha avó Rosa nem do que ela me ensinou.
25 janeiro, 2007
24 janeiro, 2007
22 janeiro, 2007
17 janeiro, 2007
Na semana passada um senhor disse, na televisão, que o mais difícil na vida de casado é conquistar a mesma mulher todos os dias. O mais difícil em partilhar a vida com alguém é alimentar todos os dias aquele amor. Segundo aquele senhor, conquistar uma mulher diferente todos os dias é extremamente fácil, pode-se usar sempre a mesma arma: o charme. Mas conquistar a mesma mulher, a cada dia, é uma tarefa que exige muito. Dá muito trabalho. E é preciso amar a pessoa verdadeiramente.
Ele também disse uma coisa muito interessante: "quando uma pessoa pensa em casar é bom que case com uma pessoa com quem goste de estar, sobretudo, com quem goste de falar porque a maioria do tempo vai ser passado a conversar". É verdade. Quando escolhemos a tal pessoa sabemos que a paixão vai amadurecendo e vai-se apagando ao mesmo tempo que o amor e o companheirismo vão crescendo ao longo dos anos. Deve ser um grande desafio conservar um casamento mas também deve valer muito a pena!
12 janeiro, 2007


08 janeiro, 2007
Um olhar é tudo...
Ou quase tudo. Os olhos vêem, brilham, prendem, revelam.
Os olhos sorriem, os olhos falam. Sentem e consentem.
Os olhos conhecem, reconhecem e aconchegam.
Os olhos vêem o que o nosso coração sente. O nosso e o dos outros.
Um olhar diz mais do que as palavras. Pode ser duro, frio, doce, vazio, cheio de vida.
O olhar é quase tudo, mesmo quando não se vê.
02 janeiro, 2007
2006 passou a correr. Foi um ano de muitas mudanças na minha vida. Algumas custaram mais do que outras. De repente, mudei de empresa e a minha irmã mudou-se definitivamente para casa dela. Olhando para trás chego à conclusão de que 2006 foi um ano bom. Trouxe-me muitas coisas boas. Sinto que cresci, que aprendi, que estou mais serena do que há um ano estava.
Também sinto muita falta da minha irmã mas a verdade é que estamos muitas vezes juntas e o tempo que partilhamos é aproveitado ao máximo. E sei que ela está feliz. Por isso, eu só tenho razões para estar também. Além disso, ganhei mais do que um cunhado. É um mano mais velho. Gosto muito do Francisco.
No que toca ao amor, 2006 não foi um ano forte. Não se pode ter tudo, não é? Mas sinto que 2007 irá presentear-me! : ) Conheci pessoas muito interessantes em 2006.
Espero que este ano seja muito bom, especialmente para a minha família e para os meus amigos. Agora não nos podemos esquecer de que também somos nós que fazemos a sorte. Por isso, esqueçam a inércia da quadra natalícia e toca a trabalhar para a felicidade!
Eu já estabeleci os meus objectivos para 2007!É para cumprir!
30 dezembro, 2006
Acabei de ler a notícia de que Saddam foi executado às três da manhã, hora de Lisboa. Estou completamente chocada. Sempre mantive a esperança de que ele aprodrecesse na cadeia. Para mim seria o mais justo. Ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa. NINGUÉM! Mesmo que essa pessoa, neste caso o ex-presidente iraquiano tenha provocado a morte de centenas de pessoas. Porque ao estarmos a responder da mesma forma estamos a ser tão cruéis como ele foi. Será isso que queremos? Para quê? Devemos pagar sempre na mesma moeda? Discordo em absoluto. Sou completamente contra a pena de morte. Completamente. E um enforcamento? Mas afinal em que século é que estamos?
Estou desiludida. Os Estados Unidos e a Admistração Bush são o retrato mais arrogante e mais ditador daquilo a que se chama democracia. Bush tem sido tão ditador e tão terrorista como Saddam foi. Impôs a sua vontade de vingança a tudo e a todos. A maioria dos Estados (incluindo a União Europeia) estava contra a execução de Saddam mas Bush teve de levar a sua vontade avante.
Temo que este acontecimento proporcione uma escalada de violência ao nível global.
29 dezembro, 2006


24 dezembro, 2006
23 dezembro, 2006
Whenever I get gloomy with the state of the world, I think about the Arrivals Gate at The Heatrow Airport. General opinion´s starting to make out that we live in a world of hatred and greed - but I don't see that. Seems to me that love is everywhere. Often it's not particulary dignified, or newsworthy - but it's always there - fathers and sons, mothers and daughters, husbands and wives, boyfriends, girlfriends, old friends. Before the planes hit the Twin Towers, as far as I Know, none of the phone calls from the people on board were messages of hate and revenge - they were all messages of love. If you look for it, I've got a sneaking suspicion you'll find that love actually is all around...
http://youtube.com/watch?v=03CTpRexb2o&mode=related&search=love%20actually%20trailer
21 dezembro, 2006
Tudo o que começa acaba. E o projecto chegou ao fim, com muita pena minha. Fico sempre nostálgica (e no Natal a situação agrava-se). Custa-me despedir-me das personagens. Custa-me saber que elas ficam ali no monitor ou no papel para sempre, que o percurso delas acabou. Pelo menos tenho a certeza de que nunca me irei esquecer delas. Este projecto foi um grande desafio, apaixonei-me por ele desde o início. Sinto que cresci ao longo destes seis meses e que aquelas personagens contribuiram muito para isso. Tive de crescer à força, de ganhar maturidade para vestir os problemas dos outros.
Saio deste projecto com uma certeza. Foi das coisas que mais gostei de escrever. Talvez por ter sido um texto duro, um texto cru, que exigiu muito de mim. De todos nós. Sinto que muitas vezes me superei a mim mesma.
Juro que vou ter saudades. Muitas saudades.
17 dezembro, 2006
16 dezembro, 2006
I don't want a lot for Christmas
There's just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is...
You
I don't want a lot for Christmas
There's just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas day
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you
You baby
I won't ask for much this Christmas
I don't even wish for snow
I'm just gonna keep on waiting
Underneath the mistletoe
I won't make a list and send it
To the North Pole for Saint Nick
I won't even stay awake to
Hear those magic reindeers click
'Cause I just want you here tonight
Holding on to me so tight
What more can I do
Baby all I want for Christmas is you
Ooh baby
All the lights are shining
So brightly everywhere
And the sound of children's
Laughter fills the air
And everyone is singing
I hear those sleigh bells ringing
Santa won't you bring me the one I really need
Won't you please bring my baby to me...
Oh I don't want a lot for Christmas
This is all I'm asking for
I just want to see my baby
Standing right outside my door
Oh I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
Baby all I want for Christmas is...
You
All I want for Christmas is you... baby
10 dezembro, 2006
07 dezembro, 2006
06 dezembro, 2006
Quatro dias. Pouco tempo. Ou melhor, muito pouco tempo para ver a maior cidade da Europa. Mas valeu a pena. Adorei a cidade, rendi-me completamente à sua diversidade. Desde a vida agitada das multidões que enchem no metro, nas ruas, em cada canto da cidade, aos teatros e museus que nascem por todo o lado... Se fechar os olhos ainda ouço o som dos violinistas do Covent Garden, ainda sinto o cheiro das frutas frescas do mercado de Notting Hill, ainda sinto o vento gelado que nos tocava na pele cada vez que caminhávamos. Lembro-me das luzes que invadem, nesta época, a cidade. Lembro-me da multidão enfurecida que percorria Oxford Street, à procura do melhor presente de Natal. Do imponente Palácio de Bukimgham, da London Bridge que atravessa o Tamisa e da roda gigante que nos faz imaginar a deslumbrante vista da cidade, perto do céu. Fiquei deslumbrada com o Museu de História Natural (como é que a entrada é possível ser gratuita?!). É magnífico! Também gostei muito de ir ao Madamme Tussaud. Ás vezes confundia os bonecos de cera com pessoas. Ainda estou à espera da minha fotografia com o George Clooney, dona Van!E o Christian!!! Nunca vi um concierge tão bem disposto. Apesar de o hotel estar um bocadinho torto, de abanar um pouco, a simpatia dos empregados compensou tudo o resto!
Tenho saudades. Por mais que tentemos aproveitar o tempo ao máximo ficamos sempre com a sensação de que faltou qualquer coisa...
Sinto falta da companhia. Os dias foram intensivamente vividos e isso só fez com que a nossa amizade crescesse ainda mais. É bom ter amigos assim. : )
Onde é a próxima paragem?
23 novembro, 2006
20 novembro, 2006
18 novembro, 2006

11 novembro, 2006
09 novembro, 2006
03 novembro, 2006
31 outubro, 2006
Chovia torrencialmente.O céu nublado pairava sobre a cabeça, pesado. Ele entrou no metro, descalço. Trazia um sobretudo de fazenda, preto, e um jornal na mão. Sacudiu a chuva que lhe molhou o cabelo e sentou-se num lugar lá à frente. Tirou os óculos do bolso descosido pelo tempo e começou a ler o jornal, cujas letras já estavam esbatidas. Na paragem seguinte entrou ela. Sentou-se deliberadamente ao lado dele, no meio da multidão. Sentiu um cheiro nauseabundo e nem por um segundo desviou o olhar daqueles olhos castanhos, cor de mel, gastos pelas lágrimas. Ela tinha vinte anos e um ar discreto, usava um cabelo escortanhado, da cor de corvo, com uma franja comprida, que quase lhe escondia as sobrancelhas. Usava uns sapatos bicudos, com o salto muito alto, que enganava o seu metro e sessenta. Ela pediu-lhe lume e ele nem lhe respondeu. Levantou-se do lugar e foi procurar outro, mais atrás. Ela levantou-se e seguiu-o. Tocou-lhe delicadamente no braço e pediu-lhe com mais gentileza. Ele olhou-a de uma forma rude e grunhiu que não fumava. E se estavam no metro ela não podia mesmo fumar. Ela riu-se na cara dele, com gozo e desprezo. Ele sentiu-se humilhado e atirou-lhe com o jornal. Amaldiçoou-a. Ela riu-se ainda mais alto e ele correu para fora do metro. Ela seguiu-o outra vez. Ele começou a caminhar muito depressa, quase a correr, mas o chão da estação estava escorregadio e os pés dele também. Ela puxou-lhe o casaco e agarrou-o com determinação. Ele foi vencido pelo cansaço de uma vida infeliz. Olharam-se nos olhos. Ela sorriu em vez de rir. Ele não percebeu e recusou-se a perceber. Ela chamou-o pelo nome: Leonardo. Os olhos dele brilharam de imediato. Nunca ninguém o tinha chamado pelo nome. Ficou confuso, mas sobretudo assustado. Ela pegou-lhe na mão. Disse-lhe que ia tratar dele. Prometeu-lhe que não o ia abandonar… Como ele um dia abandonou a mãe dela. Ele começou a chorar, como uma criança indefesa, deixou-se cair lentamente no chão, ficando em posição fetal... “Isabel”, gritou ele, bem alto. Ela sorriu, rendida ao sofrimento do pai, que acabara de conhecer: “Sou eu”.
30 outubro, 2006
29 outubro, 2006
26 outubro, 2006
22 outubro, 2006

NOSTALGIA
Outro dia fui a um bar e imaginem o que é que estava a dar nos plasmas? As aventuras do nosso amigo e inesquecível Tom Sawyer!!! Fiquei vidrada no ecrã! Já tinha saudades de ver o rapaz do Mississipi.
Ainda ontem vi um anúncio à colecção de DVD'S do Tom Sawyer... O nosso amigo está de volta! Os produtos bons, de qualidade, nunca passam de moda!
Quando vejo o tipo de desenhos animados que as crianças de agora vêem até fico revoltada... Não há comparação! Voltem Tom Sawyer, Ana dos Cabelos Ruivos, Dartacão, Ursinhos Carinhosos, Bocas...
Aqui fica a recordação de letra da música do genérico de um dos melhores desenhos animados que já passaram na televisão portuguesa:
Vês passar o barco
rumando p’ró o sul
Brincando na proa
gostavas de estar
Voa lá no alto
por cima de ti
um grande falcão
és o rei és feliz
E quando tu
vês o Mississipi
tu saltas pela ponte
e voas com a mente
Nuvens de tormentas
Estão sobre ti
Corre agora corre
e te esconderás
entre aquelas plantas
ou te molharás
E sonharás
que és um pirata
tu... sobre uma fragata
tu... sempre à frente de um bom grupo
de raparigas e rapazes
Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
mil amigos deixarás, aqui e além
descobrir o mundo, viver aventuras
19 outubro, 2006
17 outubro, 2006
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
16 outubro, 2006
14 outubro, 2006

Gosto de ir a casamentos deQuando se vê nos olhos que eles se pertenciam. Desde sempre. Que embora tenham andado por caminhos diferentes acabaram por cruzar o mesmo. Porque tinha de ser. Como a força de um íman, atraindo um ao outro.
apaixonados.