24 abril, 2009


Pertenço a uma geração que nasceu em liberdade. Para mim o 25 de Abril de 1974 é um episódio que tem tanto de distante como de encantador. Lembro-me de absorver as aulas de História quando o tema era a Revolução dos Cravos. Os tempos de Ditadura eram tão diferentes da realidade que conhecia que ficava fascinada a ouvir o quotidiano dos portugueses daquela época. Pertenço a uma geração que nasceu com a "papinha toda feita", que nunca teve de lutar por nada, que tem uma grande dificuldade em valorizar o que a rodeia. Pertenço à geração da descrença na política, do "deixa andar", do "não me choca".

Cresci em democracia, em liberdade. Não tive uma educação católica, posso sair do país quando quero e quando me apetece, tenho o dever de ir às urnas mas também tenho o direito de não votar, posso trabalhar no que quiser e com quem quiser, emito opiniões sobre tudo, quando quero e como quero, posso expressar as minhas convicções... talvez seja por isto que a Ditadura me pareça uma época tão distante. Mas nunca me esqueço de que foram os nossos avós que fizeram a Revolução, que ofereceram ao país a Democracia. Foram esses soldados, guerreiros sem armas, que lutaram para que a sociedade portuguesa se transformasse, para que nos dessem um país melhor para crescermos e vivermos mais felizes do que eles foram. Para que tivessemos mais oportunidades do que eles tiveram. E nós o que é que fizemos? O que é que temos andado a fazer? Nada. Rigorosamente nada.
Depois de ter mandado o currículo para vinte empresas eis que passado duas horas recebo um telefonema de uma delas. Do outro lado a voz rouca e enérgica atropelava-se nas palavras. Depois de uma breve conversa marcou logo uma reunião para o dia seguinte, ontem portanto. Gostei imenso de o conhecer. Primeiro porque mostrou ser uma pessoa prática, que tem uma filosofia muito própria em relação à área que domina; depois porque fiquei impressionada com a forma como falou daquilo que o move (vê-se mesmo que tem conhecimento da área em que trabalha, que tem os horizontes bem abertos, fruto das experiências que tem tido fora do país); terceiro porque revelou interesse e respeito pelos projectos que lhe apresentei. Ficou de me contactar daqui a duas semanas. Vamos ver como é que corre. Até lá... pensamento positivo!!!

22 abril, 2009

ESTÁ DECIDIDO! Amanhã vou começar a mandar currículos. Ser freelance é jogar ao ataque. Televisão, cinema e publicidade são as áreas a explorar - tanto aqui como lá fora.
Tenho andado desaparecida - literalmente. Não gosto de ter o blogue desactualizado, muito menos nas fases em que preciso desta espécie de terapia que é escrever. Sinto-me numa viagem introspectiva, acho que nunca pensei tanto na minha vida - é o que faz ter tempo. Precisava de o ter, provavelmente. Precisava que todas as questões que agora penso e repenso fossem colocadas. Mas custa um bocadinho... nestas últimas semanas acho que estou a viver numa montanha russa de sentimentos. Ora estou lá em cima a apreciar a vista deslumbrante , ora desco a pique e aterro no chão, com os pés bem assentes, por sinal. Mas é uma fase e há-de passar. Eu sei.
Ontem acabei de escrever o guião da minha primeira longa-metragem. O meu primeiro "filho"! Estou muito feliz por ter conseguido, por ter acreditado que devia seguir aquela vontade. E precisamente por ter terminado no dia em que o meu avô fazia 88 anos. Este projecto tem sido construído numa base de coincidências - para quem acredita que elas existem. Eu não. Acho que é mais do que isso... tem de ter um significado maior.
Gosto do resultado final mas sinto que podia estar melhor. Por isso é que gosto de lhe chamar primeira versão. Quanto mais leio mais dúvidas tenho! Mas isso é o caminho para o progresso, certo?! Questionar para melhorar!

05 abril, 2009

Anuncio coca cola - estas aqui para ser feliz

Não bebo coca-cola. Não gosto de bebidas com gás. Mas sempre adorei os anúncios da marca. Para mim este é, sem dúvida, um dos melhores. Arrepia.

29 março, 2009


Por causa de uma conversa que tive ontem com a minha amiga Ana recebi por mail este magnífico texto de Pablo Neruda, que me deixou a pensar. É verdade: morre lentamente quem não sente.

Quem Morre?
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."


Pablo Neruda

28 março, 2009


Hoje é dia de teatro



Auditório Carlos Paredes (Benfica)


"Uma peça que retrata diferentes pessoas, diferentes cenários, diferentes momentos e diferentes sensações.
Afinal é disso que é feita a vida... "

Trinta anos. Conheço-a há 26 e meio… mas antes disso ela falava comigo quando ainda estava dentro da barriga da mãe. A minha irmã fez ontem 30 anos e nós organizámos-lhe uma festa surpresa com as pessoas mais importantes da vida dela. A ideia foi da minha mãe e eu, o meu pai e o Francisco apoiámos a iniciativa. Ajudei no que podia: a parte dos convidados, da logística, do “teatro” e dos doces. Porque a verdade é que, tal como aquela personagem do Herman, “eu é mais bolos”…
Mas o mais engraçado é que toda a gente ajudou como pôde para preparar a surpresa à grávida! Foi mesmo um trabalho de equipa, o que ainda tem mais valor.
Ontem estavam cá em casa quatro grávidas (todas seguidinhas) : a Matilde vai ter muitos amigos para brincar.
De repente, a nossa casa começou a encher-se de família e amigos, de gargalhadas, de crianças a correr de um lado para o outro, de silêncio para receber a aniversariante. Mal entrou, a Andreia ficou radiante com a surpresa. Acho que toda a gente gostou daqueles momentos de alegria, cumplicidade, amizade, amor. Deve ser bom chegar assim aos trinta anos, rodeada pelas pessoas de quem mais se gosta, no último ano sem filhos. O melhor presente desta data vai ser a chegada da Matilde. Estamos todos ansiosos… eu acho que ela vai nascer no Santo António. É um feeling.
Também já estou a caminho dos 30 e acho que deve ser uma idade maravilhosa: sempre tive essa ideia. Imagino que se tenha a juvialidade dos 20 com o upgrade da experiência, da maturidade e da serenidade.
Mas regressando à minha irmã… tenho a sorte de a ter como melhor amiga, como confidente, como “segunda mãe”. Está sempre atenta e preocupada comigo, acho que ainda me vê como uma criança que precisa de ser protegida. Sempre foi assim…
Quando ela saiu de casa custou-me imenso… mas a verdade é que a nossa relação nunca mudou. É assim o amor incondicional - sobrevive a tudo.
Tenho um enorme orgulho na minha irmã: por tudo aquilo que ela é e que me ensinou.

27 março, 2009

A MÚSICA DE HOJE

Jason Mraz ft. Colbie Caillat - Lucky official video

26 março, 2009

A Justiça no seu melhor...



Vale e Azevedo: o senhor está nas sete quintas: gordinho, sorridente, orgulhoso com os desfalques que fez; aposto que nunca esteve tão feliz a passear no seu Bentley com o motorista;
Isaltino Morais: não declarou quatrocentos mil euros porque era o que toda a gente fazia nessa altura, foi uma sorte naquela época o assassinato não estar na moda;
Casa Pia: O Bibi com a pena cada vez mais reduzida e os outros arguidos continuam a aguardar a prescrição do processo e o esquecimento público;
Avelino Ferreira Torres: absolvido de todos os crimes de que era acusado pelo Ministério Público: corrupção, peculato de uso, abuso de poder e extorsão.

25 março, 2009

A futura mamã, que agora está em descanso, resolveu criar um blogue. Resultado: feminina & singular: só podia ser a Matilde. A tia continua com a baba a escorrer...


http://femininaesingular.blogspot.com
A TEMPESTADE, na cornucópia



Ontem fui ver a peça de Shakespeare. Vale mesmo a pena estar colada à cadeira durante três horas. A história é tão poderosa como contemporânea. É um retrato verídico dos princípios pelos quais a nossa sociedade e a civilização se regem: a ambição, o poder, o egoísmo, o medo, a ilusão, a falta de consciência, o desprezo e a ignorância. Nos sonhos é sempre possível perdoar e reconhecer os erros. Na realidade também, acreditem.
A Tempestade de Luís Miguel Cintra envolve-nos a cada instante; a intrepretação dos actores é de luxo. As personagens Próspero, Ariel e Caliban são geniais.
Não percam a peça!

23 março, 2009

O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA. O SONHO COMANDA A VIDA.

22 março, 2009

A música do dia...

The Arcade Fire - Wake Up

PARABÉNS, JOANA!


Já nem me lembro do dia em que a conheci. A Joana faz parte da minha vida, desde sempre. Sei que foi no 10º ano que nos aproximámos. Ia com ela para a escola, de carro. Eram quilómetros de gargalhadas, de "corte e costura" e de filosofia (sempre fomos boas a dar conselhos uma outra, a nós próprias é que é mais difícil - há-de chegar o dia, ainda não perdi a esperança).
A Joana é das pessoas mais íntegras , mais inteligentes, mais divertidas e mais verdadeiras que conheço. É daquelas amigas que está sempre aqui, sempre. Aos 28 anos já viveu 100, 5o com alguns problemas impróprios para a idade. Mas ela tem uma força que me impresssiona! É incrível a forma como ela consegue ultrapassar as coisas negativas. Amiga, sei que a vida te vai compensar por tudo aquilo que já passaste. És uma pessoa muito especial e sei que passinho a passinho vais encontrar todas as respostas para as dúvidas que te assombram. Até lá, é viver o momento ;)
Aprecia o sol no esplendor dos dias e contempla as estrelas quando a noite for mais escura.
Beijinhos muito grandes.


UMA VERGONHA!

A arbitragem continua a ser de péssima qualidade e a afastar cada vez mais público dos estádios. Ontem era suposto o Sporting ter ganho porque seria o mais justo, mas como o Benfica este ano tinha de ganhar qualquer coisa... o árbitro fez um favorzinho.
O nosso futebol é uma tristeza.
Mesmo dentro da barriga eles têm sempre razão!
A minha sobrinha Matilde queixou-se da mamã andar demasiado stressada, a fazer imensos quilómetros por dia, de carro. Resultado: agora a mamã tem de estar de repouso porque ela já deu a volta aos seis meses. A rapariga está impaciente... mas vai ter de esperar!
Infelizmente cada vez há mais complicações durante a gravidez devido ao ritmo de vida da sociedade. A gravidez não é doença mas é preciso ter alguns cuidados porque os bebés reclamam.
Agora a maninha está de repouso e não pode fazer esforços. Estou em versão sistersitting, com muito gosto! A Matilde tem de ficar sugadita até ao Verão!

20 março, 2009

SOBREVIVI...

DEPOIS DE DUAS SEMANAS INTENSIVAS E DUAS DIRECTAS!
Foi um grande desafio! :)



09 março, 2009

08 março, 2009

DIA DA MULHER

Desejo um dia muito feliz a todas as super mulheres que fazem parte da minha vida.
Frade dos Mares: para quem come por prazer!

Descobri-o há dois anos. Fica precisamente na Av. D. Carlos I, perto do antigo Refúgio das Freiras, em Santos. É dos meus restaurantes favoritos por várias razões: a comida é deliciosa, os pratos têm uma apresentação irrepreensível e os produtos são de qualidade; o espaço é muito acolhedor (sobretudo nos jantares, onde a meia luz e a música de fundo nos transporta para um ambiente relaxante); consegue-se conversar sem estar aos berros; os empregados são muito simpáticos e educados, bastante disponíveis; e as sobremesas… hummm, perco-me com aquela tarte de limão.
Para aqueles que apreciam uma boa refeição num ambiente confortável recomendo vivamente este restaurante.
Estive lá na sexta-feira e deliciei-me com um risotto de camarão, que deve ter sido introduzido no menu há pouco tempo. Está aprovado!

06 março, 2009

05 março, 2009

Nunca tive medo de trabalhar. Atirei-me a esse mundo com garras e dentes e com a convicção de que a experiência me podia levar a concretizar os meus sonhos. Comecei com 17 anos a fazer babysitting, depois a trabalhar em festas de animação e a fazer de hospedeira em congressos e eventos. Na faculdade enquanto geria essas actividades decidi começar a fazer estágios, a mandar currículos, a receber “nãos” e cartas a agradecer a minha candidatura espontânea mas que naquele momento não andavam à procura de pessoas. Lembro-me de ter ido a um casting na Mega FM, de ter ido à segunda fase e ter ficado por ali. Lembro-me de ir ao Correio da Manhã e estar numa sala cheia de gente e fazer uns testes. Também não fiquei. Recordo-me do primeiro estágio, numa empresa de conteúdos online, sobre logística. Não tinha nada a ver com o que queria mas acreditei que podia aprender qualquer coisa e assim foi. Lembro-me da primeira entrevista que me fizeram na SIC Online, que me tinha corrido bastante bem mas que foi a minha amiga Sarita que acabou por ficar com o lugar. Acabou por voltar para a SIC uns anos depois, onde ainda hoje está. Recordo-me ainda melhor do dia em que lá voltei porque afinal precisavam de outra pessoa. Foram quatro meses maravilhosos, que jamais esquecerei. Pelo trabalho, pelo ambiente, pelas pessoas, por ter tido a oportunidade de trabalhar com amigas: a Sara, a Vanessa e a Carla. Depois chegou o dia das entrevistas na Endemol. A primeira e depois a segunda. Foram umas horas numa sala cheia de raparigas. A Van também foi a essa entrevista. Não sabíamos se tinha corrido bem ou não mas se ficássemos ligavam-nos nesse mesmo dia ao final da tarde. Decidimos ir lanchar a uma pastelaria para descontrair um pouco. Quando estávamos prestes a ir cada uma para a sua casa o telemóvel da Vanessa tocou. Ela tinha ficado e disseram-lhe logo que eu também. Foi uma grande festa… durante um mês. Trabalhávamos em turnos trocados e eu adorava o ambiente descontraído da Quinta das Celebridades, para além de ter tido imensa sorte com a rapariga com quem fazia dupla, a Joana. Entretanto tinha mandado o currículo para a Casa da Criação estava eu apenas há duas semanas na Produtora. Mas nem hesitei. Era tudo o que eu mais queria, escrever ficção. Fui à entrevista, chovia torrencialmente. Demorei dez minutos a chegar à vivenda do Alto dos Gaios. Fui entrevistada por dois argumentistas e pela responsável da Casa e editora de texto. Mal entrei senti-me muito bem. Tudo era harmonia. Lembro-me de ter pensado: quem me dera ficar aqui… Quando estava a chegar ao carro apareceu a Lúcia a correr de guarda-chuva na mão e perguntou-me: Se tivesses de escolher entre a Endemol e a Casa da Criação o que é que escolhias? Eu respondi de imediato que queria trabalhar ali. Ela foi-se embora. No dia seguinte, ia a caminho da Quinta, quando recebi o telefonema da Lúcia a dizer que tinha ficado. Queria gritar, saltar, festejar mas não podia… tinha de resolver primeiro a minha situação com a Endemol. Nessa noite não consegui dormir. Sabia que ia desiludir quem tinha apostado em mim. Falei com a minha responsável e ela percebeu perfeitamente e depois com a Joana, que também foi bastante compreensiva e desejou-me a maior sorte do mundo. Fiquei na Casa um ano e meio. Tenho óptimas recordações daquela moradia onde se vivia em família, pelo menos foi o que sempre senti enquanto lá estive. Chorei imenso quando saí, tinha aquela sensação de estar a abandonar uma família que tão bem me acolheu. Fizeram-me uma proposta e decidi sair porque achava que não podia perder a oportunidade de evoluir e de conhecer outras formas de fazer ficção e porque a era que a SIC estava prestes a iniciar prometia. Queria fazer parte de um projecto novo, precisava de crescer. Estive naquela empresa durante três anos. Apesar da forma como as coisas terminaram o balanço foi positivo. Não me arrependo de nada. Tornei-me mais segura, menos dependente e cresci. Ali tive de lidar com situações difíceis, “levei na cabeça”, e fui obrigada a gerir emoções, a engolir uns sapos, mas a verdade é que também foi ali que consolidei amizades e criei outras enquanto descobri a essência do espírito de equipa. Porque dependíamos única e exclusivamente de nós. Pela primeira vez, infelizmente, tive de lidar com um elemento da equipa bastante problemático cujo comportamento me desgastou muito durante um ano. Mas a vida é mesmo assim, temos de aprender a lidar com todo o tipo de gente e quanto mais cedo aprendermos melhor. Criei mais defesas, é verdade. Hoje em dia recuso-me a engolir tantos sapos, até porque não faz nada bem à digestão. Tornei-me mais activa, mais crente nas minhas capacidades e com vontade de ir mais longe. Depois foi a ida para Bucelas. Era a primeira vez que como guionista trabalhava directamente para uma produtora e gostei bastante da experiência. Foram seis meses felizes, com alguns sobressaltos pelo meio e algumas injustiças, mas isso faz parte da profissão que escolhi. Senti-me bem lá, para mim é fundamental. Desde que acabei o projecto que tenho aproveitado para criar outros de raiz e para tirar um sonho da gaveta e levá-lo para a frente.

Reconheço que tenho tido muita sorte mas também sinto que parte dela foi criada por mim. Pelo menos quero acreditar nisso.

Agora é a vez de arregaçar ainda mais as mangas e concentrar-me no futuro, nunca esquecendo o caminho que me levou até aqui, nem as pessoas que fizeram e que continuam a fazer parte dele. Porque como alguém me disse: “o coração ficará sempre no mesmo lugar”.

03 março, 2009

02 março, 2009




Entrei em modo de rega automática





Vou encontrar o meu lugar ao


27 fevereiro, 2009


A solidão mete mais medo que a morte



"I'd like to thank all my dogs, the ones that are here, the ones that aren't here anymore, 'cause, uh, sometimes when a man is alone that's all you got... is your dog. And they've meant the world to me". (Discurso de Mickey Rourke depois de ter recebido o globo de ouro para melhor actor de 2008). O extraordinário filme "Amores Perros", do realizador mexicano Alejandro González Iñárritu, prova claramente essa teoria.


Nunca tive um cão... mas acho que um dia vou ter.

25 fevereiro, 2009

A teoria da Van é que está correcta:


Antes éramos MULHERES TEFAL (pensávamos em tudo)

Agora somos MULHERES VODAFONE (vivemos o momento).

Estou tão orgulhosa!

23 fevereiro, 2009


Sean Penn é o meu actor preferido. Fiquei tão contente quando soube que tinha sido o californiano a ganhar o óscar de melhor actor. Já lá vão duas estatuetas nessa categoria (a primeira com a sua interpretação em Mystic River, um grande filme realizado por Clint Eastwood - também um dos meus filmes preferidos, a par de 21 Gramms). Estava a torcer por ele mas achava que desta vez o óscar ia parar a Rourke. Ainda bem que me enganei.

22 fevereiro, 2009

Sem dúvida um dos melhores filmes que vi até hoje. O argumento é brilhante e a história está muitíssimo bem contada. A realização transporta-nos indescutivelmente para Mumbai, para a história de Jamal. Um ritmo extraordinário, que me prendeu ao ecrã até ao fim do filme. Os actores foram muito bem escolhidos, desde as crianças aos protagonistas.
Espero que arrecade muitas estatuetas esta noite! Que seja esse o "destino" desta magnífica película.

Quando for grande quero escrever um argumento assim!

18 fevereiro, 2009

DUAS ARTISTAS, DOIS BLOGS

Espreitem estes trabalhos maravilhosos. Vale a pena!

http://margaridalfacinha.blogspot.com

http://meinepuppen.blogspot.com

17 fevereiro, 2009

Porque a papelada diz muito sobre nós


Hoje estive a organizar os papéis para o IRS. Normalmente acumulo facturas e recibos numa gaveta durante o ano inteiro e chega mais ou menos a este mês e começo a arrumar tudo em pastas. Estive horas, em cima do tapete de trapos, a mexer na papelada que se multiplicava a cada segundo. É engraçada a forma como aqueles papéis fazem parte da nossa vida, revelam um determinado momento.
Quem consultasse a minha gaveta podia facilmente descrever a minha personalidade e descobrir os meus hábitos (bons e maus) pelo menos neste último ano. Facturas de livros, de CD, de DVD, de séries; recibos de compras de supermercado, de restaurantes, de roupa, de telemóvel, do carro, dos seguros... cartas do banco e mais facturas da farmácia, de médicos, dos cursos, das viagens... do gasóleo (ganhou no que respeita à quantidade de facturas, sem dúvida!). Bilhetes de cinema, de jogos do Sporting e de concertos. Lembrei-me dos arrepios que senti no magnífico concerto do Rodrigo Leão no claustro dos Jerónimos e da energia vibrante no Pavilhão Atlântico ao som de Dave Mathews (vem cá outra vez!). Sorri ao ver um pedaço de papel rasgado com o contacto do Marcelo e um recado, escrito num post-it, da minha irmã a dizer que me adora e a desejar-me uma boa noite. Recordei alguns almoços e jantares - sempre em boa companhia. Tudo no papel, contabilizado. Apercebi-me de que as facturas e os recibos dizem muito sobre nós. Talvez até demais.

14 fevereiro, 2009



É a MATILDE - CONFIRMA-SE!

A minha sobrinha!

Vi-a na ecografia, ao vivo. Tive de ir lá espreitar. É uma sensação indescritível. O coração dela a bater a cem à hora, o torax... tudo perfeitamente definido. Amo-a desde o dia em que soube que ela existia. Estou ansiosa para a ver cá fora. Só faltam quatro meses e meio!

Neste preciso momento tenho um rio de baba a escorrer-me pelo queixo, em queda livre. Sou uma futura tia muitoooooooo feliz!

12 fevereiro, 2009


GINÁSTICA e RELAX GRÁT'S
Este sol quase que nos obriga a pôr os corninhos de fora, salvo seja. Foi isso que fiz hoje. Parei o carro perto da estação e fui andar pelo paredão até S.João, à praia da Azarujinha. Soube-me mesmo bem. O som do mar, o cheiro a maresia, o calor, aquela brisa fresca, as recém mamãs a passearem os bebés nos carrinhos, umas pessoas a correr outras a andar (como eu, mas eu ando depressa, a sério!)... relaxei e fiz exercício. Mil vezes melhor do que aqueles espaços cheios de aparelhos a que sou alérgica e que dão pelo nome de ginásios. Posto isto, só faço uma perguntinha: por que é que não fazes isso mais vezes, se estás a cinco minutos dessa bela caminhada? Shame on you!

Nada acontece por acaso.


A vida é mesmo como um novelo de lã. O fio enrola-se, desenrola-se, embaraça-se, cria nós. Mas está sempre lá - vai de uma ponta à outra.

09 fevereiro, 2009

A vida privada de Salazar 2º Episódio


Na minha opinião o segundo episódio é melhor que o primeiro. Aliás, acho que a série teria resultado melhor se fosse transformada num filme. Mas ainda assim julgo que a qualidade deste produto televisivo se destaca essencialmente pela fotografia. Gostei sobretudo da última cena, em que Salazar caminha em direcção ao oceano, de fato, calças arragaçadas e pés descalços, em que se vê também os sapatos pretos deixados na areia. Salazar tinha os pés demasiado presos à terra para sonhar e viver. Nem mesmo descalço se atrevia a tocar com os pés na liberdade do oceano. Deve ter sido infeliz. Um grande infeliz.




A vida privada de Salazar


Criei algumas expectativas em relação a esta mini-série. Primeiro era sobre Salazar, o ditador que foi e continua a ser odiado por uns e amado por outros. Depois, sobre factos desconhecidos da vida de um homem que esteve mais de trinta anos a governar Portugal, sobre as suas paixões, sobre as suas fragilidades enquanto ser. Queria saber mais, apreender mais. Mas depois de ver o primeiro episódio a única coisa que aprendi foi o facto de Salazar coleccionar canivetes. Depois, ele e as suas apaixonadas em conversas mornas. Assisti ao episódio com atenção e ficou muito aquém do que eu esperava (eu, que sou sempre tão optimista e que tenho sempre esperança que se façam produtos televisivos de grande qualidade). Uma história com pouco sumo, mal arrumada no ecrã, que me causou uma certa sonolência - confesso. Mas terá sido a vida privada de Salazar tão desinteressante? Ora o senhor lê poemas, ora o senhor lá mete uma mãozinha na anca de uma mulher, dá uns beijinhos, ora o senhor come coelho a pensar que é carne de porco, ora o senhor bebe chá porque está calor, ora o senhor estuda. Um primeiro episódio que me entristeceu: lento, mastigado, sem acção, desprovido de emoção. Eu diria mesmo desapaixonado. Apesar de tudo, a série prima pela qualidade da imagem, que é cinematográfica (por isso é que ainda me deixou mais frustrada). Devo dizer que gostei da fotografia, da luz, do guarda roupa, da caracterização e do desempenho das actrizes Maria João Pinho e Catarina Wallenstein. Cheira-me que esta série podia ser perfeitamente um filme, que certamente lhe daria mais acção, mais ritmo, mais vivacidade. Mas mantenho a esperança: pode ser que amanhã fique surpreendida com o segundo episódio - espero! Se não me surpreender pela positiva só me resta esperar que alguém mostre outra perspectiva da vida de Salazar - uma qualquer desde que seja mais interessante!

05 fevereiro, 2009



CONSEGUI! Um dos meus sonhos está cumprido. Estou TÃO feliz!

04 fevereiro, 2009

Quando a racionalidade é usada em excesso...

Nem tudo na vida tem de ter lógica, nem tudo na vida tem uma explicação racional. Mentaliza-te disso, Cata. Aliás, pratica! Pratica!

03 fevereiro, 2009

Em ponto de rebuçado!

"Há meia dúzia de coisinhas que eu tenho para te dizer"

28 janeiro, 2009


Vim de Cuba revitalizada. Sinto-me cheia de energia, cheia de ideias e de projectos. Estes dois meses de paragem estão a fazer-me mesmo bem em termos criativos. Sinto que tenho tempo para pensar, para ver filmes e séries, para ler, para desenvolver ideias. Na semana que passei em Cuba foram dias a falar de mim, daquilo que penso, do que sinto, das mudanças que preciso e quero fazer na minha vida, dos meus receios, dos meus sonhos. Normalmente sou melhor “ouvido”. A Van também. Foi bom, acho que funcionou como uma espécie de terapia conjunta. Vim mais leve, mais serena, com mais certezas e mais esperança num ano maravilhoso. Se já me sentia assim, na sexta-feira passada fiquei ainda mais entusiasmada com a vida que tenho e com aquela que quero construir. Estive a entrevistar uma das pessoas que mais admiro por muitas razões. Já o admirava e confesso que ele ainda conseguiu superar as minhas expectativas. Percebe-se logo que é genuíno, despretensioso, inteligente, educado (gentleman, mesmo!), descontraído, íntegro, low profile qb, simpático, tem sentido de humor e aquele toque misterioso que tanto me agrada. E profissionalmente, para mim, é o melhor dos melhores da geração dele. Como se não bastasse ainda é giro, muito giro. E aquele sorriso… bem, é melhor parar por aqui. Também gosto da voz e do cabelo. Mas isto tudo para dizer que me fez bem olhar para aquela pessoa e ver que conseguiu tudo o que tem não apenas com o seu talento (inato) mas com dedicação, com muito trabalho. Acreditou nele e seguiu em frente, sem medos. Tem apenas 30 anos e já fez tantas coisas, tantas, tantas. É um dos maiores da geração dele. Para mim O MAIOR, repito. O. Aquelas horas de conversa transformaram-se, de facto, numa inspiração. Só espero que dê frutos! Ideias não faltam.

23 janeiro, 2009

AMOR E MORTE

Li há uma semana esta crónica, que me deixou arrepiada pelas verdades que emana. É de uma brutalidade impressionante, crua. Talvez seja isso que tanto me fascina nela. Mal a acabei de ler não hesitei. Arranquei-a da revista e guardei-a na mala. Hoje descobri-a, outra vez.
"Não vais fazer nenhuma lista de coisas para fazer este ano. As listas consecutivas esfregam-te a cara, todos os anos, o que deixaste de fazer, mostram-te que não cumpres promessas, da mais simples à mais idílica. Ou talvez nem seja por isso, por esse receio de falhar uma e outra vez, perante ti, só perante ti, que mais ninguém as lê ou sabe que existem, porque há-de te importar tanto? Mas talvez nem seja por isso, mas porque as listas são desejos apressados, uma vez que cada ano te esfrega que os terás cada vez menos. Lá estás tu a fazer contas aos mortos. Tétrico, tu, na saison do amor e da bonomia. Contas aos mortos morridos, mais contas de cabeça a tentar antecipar quem não há-de viver outro Natal, já sem contar com os imponderáveis, aqueles que vão desaparecer sem que nada o anuncie, gente nova, acidentes, ou gente mais velha que ainda respira saúde, ou pensavas que sim mas vai-se a ver e também eles, tu pões-te logo a pensar se era assim que previa partir, daquela maneira, num dia assim, e ainda não chegaste a nenhuma conclusão quando pensas no teu caso, tétrico, tu, na época da festa, da paz entre os homens, na alvorada de um ano novo, e a palavra novo deveria encher-te o peito com uma qualquer esperança, porque pensas nisso agora? Será porque morreu aquele que não esperavas, e que era um homem bom, e perguntaste mais de mil vezes, seu ingénuo indignado, porque é que morrem homens bons, ou será também porque aquele outro que admiras já só responde que anda a negociar com a morte mais um bocadinho, e esfrega-te assim na cara que também ele, um dia destes. É só isto, afinal, cada Natal que passa traz outro já agarrado, o próximo, que já percebeste que vai chegar num instantinho, é só isto afinal, amor e morte. Lembras-te que é o que ocorre. Não só a primeira coisa que te ocorre, mas agora a única resposta que te aparece, a única, quando te perguntam o que te motiva a escrever, onde vais buscar inspiração, de que procuras falar nos romances, essas histórias aparentemente diferentes com que os escritores pintam sempre e sempre o mesmo quadro, amor e morte. O que mais desejas e o que mais odeias. Será isto envelhecer? Perceber que a vida, retirada toda a gordura das pequenas insignificâncias inconsequentes, será esta dança entre as duas palavras, a agarrarmo-nos com um feliz desespero a uma para tentarmos (ingénuos) fugir à outra. Lembras-te, de quando em vez, de uma mulher, a quem a desgraça fez companheira uma vida inteira, que te afirmou sem hesitar, baixinho, que não temia a morte porque a morte já não lhe podia fazer mal. O que te pareceu absurdo pois eras jovem, e já não te parece tanto agora, será isto envelhecer, quando faz sentido que se encolha os ombros perante o desaparecimento inevitável. Ou porque sabes hoje, o que só podes saber em virtude teres envelhecido, que a morte só não pode fazer mal a quem o amor não apareceu, ou a quem o amor apareceu disfarçado de outra coisa, e arranhou e magoou. O que te chateia na morte é uma coisa simples: saudades de amar e ser amado. Por isso, aproveita, estúpido, esta circunstância de acordares todos dias. Não me perguntem mais onde vão os escritores buscar ideias, só há duas, quando escrevemos sobre os ossos da existência e não nos limitamos ao era uma vez da carochinha. Amor e morte, sempre, porque não há mistério que se lhe compare. E eu quero escritores que perguntam. E que não ousam ter respostas."
Rodrigo Guedes de Carvalho

21 janeiro, 2009

Vicky Cristina Barcelona (Trailer)

É hoje a ante-estreia. :)

20 janeiro, 2009

YES, WE CAN

O mundo deposita toda a sua esperança neste homem. Hoje o mundo vai mudar!

Adele - Daydreamer

Gosto tanto...

19 janeiro, 2009

O MELHOR DO MUNDO...


... E AQUELE QUE A PARTIR DE AMANHÃ VAI TORNAR O MUNDO MELHOR


Cuba Libre?
Alguém escreveu “ Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu”. Neste momento estou de sorriso rasgado de orelha a orelha. De facto aconteceu. Estive durante sete dias em Cuba. Primeiro Havana, depois Varadero. Tive a oportunidade de conhecer um pouco do país de Fidel Castro e de toda aquela História e cultura que vestem as ruas de Havana. É uma cidade apaixonante, respira-se História, ouve-se História, vive-se História. Somos empurrados para um misto de géneros de literatura: romance, drama e poesia, muita poesia. Há recantos na cidade que me fazem lembrar telas pintalgadas de cor. Havana é História mas também é música. É ARTE. Mas uma arte que precisa urgentemente de ser restaurada, a todos os níveis. Os edifícios de habitação e o património estão degradados, abandonados. As pessoas vivem em casas que outrora tiveram cores garridas e vivas mas que agora deixam transparecer o tijolo e o cimento. São famílias inteiras a partilhar uma casa que não escolheram mas que lhes foi dada. Crescem os pais, os avós, os filhos, os netos e os bisnetos num cubículo de dez metros quadrados. Não me parece que seja fácil, aliás, a taxa de divórcios no país ronda os 70%. Terá alguma coisa a ver com aquele velho ditado: “quem casa quer casa”?! Vê-se que a maioria das pessoas não vive bem mas sobrevive, com tudo a que o regime acha que têm direito. O essencial, digamos. Por vezes é menos que isso. Tudo é racionado, desde os alimentos aos produtos de higiene. O mais impressionante é que os cubanos vivem uma revolta doce, ao som de uma salsa e ao sabor de um trago de rum. Mas a maioria das pessoas com que falei deposita uma enorme esperança em Obama. Não depositamos todos? De Fidel Castro nada se sabe, nem mesmo se comentou a notícia de que está em coma. Os cubanos querem mudar e precisam de o fazer. É esse o caminho que os pode levar a um futuro mais próspero, a uma vida melhor, com tudo aquilo a que têm direito. Bom, mas estava eu a comentar que Havana é uma cidade maravilhosa e os cubanos são pessoas especiais, de uma simpatia contagiante. Não admira que Hemingway se tenha deixado conquistar por aquele país – os daiquiris e os mojitos também ajudaram.
Ficámos instaladas no hotel Occidental Myramar – é uma zona muito simpática, onde está situada a maioria das embaixadas – faz lembrar o Restelo. O hotel era extremamente confortável. Recomendo! Fica apenas a cinco minutos de táxi do centro de Havana. Foi em Myramar que tivemos o melhor jantar, num Paladar chamado Vista Mar. Tal como o nome indica a sala tinha uma grande varanda de onde se vislumbrava o céu e o mar numa harmonia perfeita, para combinar com a qualidade da cozinha. Rendi-me a um cocktail de camarão, a um “pescado” maravilhoso – um lombo de peixe no forno com ervas, alho e pão ralado em cima, acompanhado por puré de batata caseiro. Para finalizar tive a sorte de comer a melhor tarte de limão da minha vida. A Vanessa deliciou-se com um bife coberto com fiambre e queijo gratinado. Depois dos radiosos dias em Havana chegou a altura de partirmos para Varadero. Mal pusemos os pés no hotel fomos a correr para a praia de areia fina e branca com um imenso mar azul-turquesa cristalino. Aproveitámos ao máximo a tarde. Felizmente que o fizemos porque no dia seguinte Varadero foi palco de uma frente fria, que tornou a praia numa espécie de Guincho. Só houve um dia em que ainda deu para nos estendermos ao sol. O problema de estar em Varadero com mau tempo é pensar no que fazer. É uma cidade simpática, completamente turística. Só tem mesmo praia. Praia e hotéis. Hotéis e praia. Enfim… tivemos de nos atirar à gastronomia e às aulas de salsa – para compensar os gramas acumulados diariamente.
Foram sete dias fantásticos que me aguçaram ainda mais a vontade de viajar. Espero poder regressar a Cuba daqui a uns anos e encontrar um país diferente mas genuíno.

07 janeiro, 2009






Nada como fugir do frio... e





recarregar baterias









Está quase!

03 janeiro, 2009

Sara Tavares - Bom Feeling (Live on Jools Holland)

Se 2009 fosse uma música queria que fosse esta.

01 janeiro, 2009


O VAZIO. AS SAUDADES. A ETERNIDADE. A LEMBRANÇA.

O ano não podia ter acabado da pior forma. 2009 será certamente melhor. Muito melhor.

30 dezembro, 2008


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO
(Para cumprir):



- Estudar durante 3 a 6 meses em Nova Iorque ou Los Angeles ou Londres (já está definido como prioridade e já ando a pesquisar cursos);

- Organizar melhor o meu tempo;

- Fazer o curso de reiki;

- Organizar jantares mensais com os amigos para não ficar tanto tempo sem os ver;

- Viajar (sempre que possível);

- Regressar às aulas de ténis ou encontrar uma aula de dança de que goste;

- Entrar na linha (o Natal foi o caos);

- Estar mais disponível (muitos brilhos e purpurinas!).

29 dezembro, 2008

Foi a minha amiga Van que me fez descobrir este texto maravilhoso de uma das minhas séries preferidas: Anatomia de Grey.


Fresh starts. Thanks to the calendar, they happen every year.
Just set your watch to January.
Our reward for surviving the holiday season is a new year.
Bringing on the tradition of New Year’s resolutions.
Put your past behind you and start over.

It’s hard to resist the chance at a new beginning.
A chance to put the problems of last year to bed.

But who gets to determine when the old ends and the new begins?
Actually, it’s not a day on the calendar, not a birthday, not a new year.
It’s an event. Big or small. Something that changes us.
Ideally, it gives us hope.

A new way of living and looking at the world.

Letting go of old habits, old memories...
What’s important is that we never stop believing,
we can have a new beginning.
But it’s also important to remember that amid all the crap
are a few things really worth holding on to.
avó


A vela está com uma chama que se tenta impor perante os movimentos bruscos do ar. É injusto morrer-se numa cama de hospital. É injusto partir doente, debilitada, cansada. É injusto deixar-nos quando ainda nos faz tanta falta. É terrivelmente injusto vê-la partir aos poucos. Mais do que isso, é injusto a minha avó ter noção de que vai partir em breve. Foi uma pneumonia que a atirou à cama, depois de se ter começado a render ao cansaço do coração e à tristeza de ter perdido o meu avô. A minha avó é a matriarca. Nasceu princesa em S. Miguel. O pai era farmacêutico e morreu quando a filha Olga tinha apenas três anos. Três meses depois morria a minha bisavó com um filho ainda no ventre, que também não sobreviveu. Era diabética e depois da morte do marido, que lhe controlava a comida, os níveis de açúcar no sangue acabaríam por se descontrolar. A minha avó foi assim criada pelo avô, um grande pianista, a madrinha, e as primas. Cresceram todas juntas, como irmãs. Contou-me tantas aventuras que viveu na ilha e nunca se cansou de revelar o episódio em que conheceu o meu avô, que entretanto tinha ido fazer a tropa para S. Miguel. Eram lindíssimos. A minha avó continua a ser. Loira, com cachos largos e brilhantes e a pele branca acetinada. Os olhos eram duas estrelas cintilantes, cheias de vida, mas agora parecem vazios, desorientados e opacos. O meu avô parecia um galã de cinema. Olharam-se e apaixonaram-se. Primeiro o meu avô apaixonou-se pelos tornozelos da minha avó. A minha avó casou-se por procuração na ilha para ter uma grande festa, com tudo a que tinha direito sem a presença do meu avô que estava cá no continente. Depois veio ter com ele e a vida de princesa chegava ao fim. Augusto, comunista de gema, recusou-se a colaborar com o regime de Salazar e ficou desempregado durante sete anos já a minha avó tinha três crianças seguidas. Passaram fome, trabalharam muito para ganhar uns tostões. A minha avó sempre teve muito jeito para as artes e começou a fazer bonecas feitas de conchas para vender aos turistas. O meu pai e o meu tio corriam as praias para apanhar o material de que a minha avó precisava. Com o fim da Ditadura o meu avô conseguiu arranjar emprego e a vida melhorou substancialmente. Mas a Maria Olga nunca mais voltaria a ter a vida de princesa. Se bem que sempre achei que a minha avó tem um ar aristocrata, de senhora- talvez seja por isso que me custe tanto a vê-la ali, deitada na cama, sem colares, sem brincos, sem baton, sem verniz nas unhas, com o cabelo branco a sobrepor-se ao loiro, triste, rendida à doença e ao cansaço. Hoje apertou-me a mão e disse-me numa voz quase imperceptível que eu era muito querida. Fiquei com um nó na garganta, tive de fazer um enorme esforço para não deixar cair as lágrimas que estavam a romper dos meus olhos. Limitei-me a sorrir e transmiti-lhe toda a força que tinha, que já começa a ser pouca. Queria dizer-lhe que vem para casa amanhã, queria ir buscar-lhe a roupa e os sapatos para irmos embora, queria convidá-la para almoçarmos no restaurante. Faço um enorme esforço para acreditar que isso ainda é possível, que ainda vou ter a minha avó por perto durante mais algum tempo. Mas são 87 anos e o coração está cansado. Ainda não estou preparada mas tenho de começar a pensar na despedida.

21 dezembro, 2008

Pó de Arroz - Tributo a Carlos Paião

Gosto desta versão. Gosto.

20 dezembro, 2008

Ás treze semanas e cinco dias... parece que vem aí uma Matilde.

Arcade Fire - No Cars Go

EM DIA SIM! Esta música dá mesmo pica!

16 dezembro, 2008

CANDIDATO À CÂMARA DE LISBOA


Estamos mesmo na fase de ouro do humor! Ouro não, diamante!

Salvem os ricos - OS CONTEMPORÂNEOS

Em 2008 eles esforçam-se por salvar os ricos.
Digam lá se não metem o Live Aid num chinelo?! Perante a crise valha-nos o humor, que parece estar ao mais alto nível. GENIAL!

Do they know it's christmas -LIVE AID

Em 1984 eles tentaram salvar os pobres...

15 dezembro, 2008

Mariah Carey - All I Want For Christmas Is You

Ele há com cada música mais pirosa... do teledisco prefiro nem falar!Mas é daquelas músicas que não prescindo no Natal! Faz-me tão bem aos ouvidos e ao espírito! ALL I WANT FOR CHRISTMAS IS YOU!!!ADORO!

14 dezembro, 2008

Tenho tido a sorte de conhecer pessoas de Leste incrivéis, de uma generosidade arrepiante. O O. e a L. fazem parte delas. A L. recebe-me sempre na sua casa com a maior simpatia. Tem trinta e cinco anos e uma filha de dezassete. Veio para Portugal para acompanhar o marido, que já cá estava há alguns anos. Deixou a família, a dança e nunca chegou a exercer o curso de Realização que tirou. Veio atrás do amor, que havia de acabar uns anos mais tarde. Ficou com a filha a seu cargo e sem casa. Teve de arregaçar as mangas. Como mulher de armas que é, alugou uma casa e começou a trabalhar ainda mais, a limpar casas. Depois percebeu que podia fazer um curso que lhe permitisse arranjar outro tipo de emprego. Decidiu-se pela estética e pela cosmo-dermatologia. Como o curso é bastante caro pediu dinheiro emprestado e hoje faz o sacrifício de trabalhar nas limpezas durante o dia e estudar à noite. Ontem fui à nova casa dela. Alugou-a a um conhecido. É uma casa linda, luminosa, confortável - é a cara dela. Percebi que a L. está a arrumar a vida dando um passo de cada vez. Convidou-me para um chá e insistiu que comesse um pastel de nata. Conversámos bastante. Admiro imenso aquela mulher cheia de garra. Tudo o que tem conquistado é fruto do seu trabalho e da sua generosidade. É mesmo boa pessoa, sente-se logo! Fiquei muito feliz por vê-la na casa nova, com um brilho diferente. Ela merece tudo o que está a construir.
O O. hoje ofereceu-me um bolo, depois da massagem. Fê-lo para mim. Normalmente sou eu que faço para os outros. Adoro cozinhar e faço-o sempre que posso. Mas desta vez fizeram um bolo especialmente para mim. Um bolo, de maçã - deve ser uma receita russa, presumo. Da última vez que o encontrei levei-lhen um bocado de bolo de iogurte que tinha feito para os meus colegas. Ele disse-me que depois me entregava a boleira com recheio. Pensei que estivesse a brincar mas pelos vistos não estava. Lá vim eu para casa com um bolo de maçã só para mim! Eu não mereço! ;) Sou mesmo uma sortuda em estar rodeada por pessoas assim.

"Os ossos partem-se. Os orgãos rebentam. A carne rasga."

In "Anatomia de Grey"

11 dezembro, 2008

Quem conta um conto acrescenta um ponto...


Foi esse o desafio lançado pela revista Actua. Nesta edição fui convidada a acrescentar "um ponto" ao conto da edição anterior. Aqui vai:



O despertador tocou num tom grave, violento, estridente, quase ameaçador. Os raios de sol entravam timidamente pelo picotado das portadas majestosas de ferro verde. Uma mão engelhada empurrou o despertador para fora da mesa-de-cabeceira de verga, fazendo com que se calasse. O estrondo que a queda do relógio provocou arrancou Hércules - um cão de porte pequeno, rafeiro, com orelhas compridas e pêlo manchado de negro, que fazia lembrar uma vaca - da cama fofa forrada por uma manta de xadrez vermelho, em fazenda. Maria acordou com a língua áspera de Hércules a passar-lhe pelo rosto, em movimentos bruscos. A cauda do cão chicoteava alegremente os braços de Maria. Depois de abrir os olhos cumprimentou Hércules com festas e beijos no focinho peludo. Vestiu o roupão de lã cor de framboesa e lavou a cara na casa de banho ao fundo do corredor. Caminhou até à cozinha, em passos preguiçosos e arrastados, e pôs a água ao lume, para fazer um chá de cidreira. Sentia-se só, mais só do que nunca. No peito ecoava um vazio sufocante. Olhava em redor e a angústia da solidão deixava-a deprimida. Aos quarenta anos sobrava-lhe a companhia de Hércules, o único que nunca a desiludira, que nunca a traíra, que nunca a abandonara. Tirou o púcaro do lume e viu a sua imagem reflectida no inox envelhecido. O cabelo estava desalinhado, o castanho-escuro mesclado de um tom chocolate estava a perder terreno para os fios brancos rebeldes, que rompiam desordenadamente pela raiz. Os olhos estavam baços e pareciam mais pequenos. Os dentes outrora de uma brancura imaculada ganharam manchas, provavelmente um efeito da nicotina acumulada nos últimos anos. O sorriso tinha-se evaporado, como as lágrimas que lhe acabaram por secar a alma. Maria nem se lembrava do último dia em que as lágrimas lhe desceram do rosto, a pique. Simplesmente já não conseguia chorar. Preparou a infusão de cidreira fresca e deixou-se cair na cadeira estilizada. Trincou quatro biscoitos de canela e acendeu um cigarro. Hércules tinha-se aninhado nas pantufas felpudas de Maria. Pegou no jornal do dia anterior, cuja capa apresentava em destaque uma enorme fotografia de Obama, o recém-eleito Presidente dos Estados Unidos da América. Ele esboçava um sorriso contagiante. Por cima da fotografia de Obama uma frase ocupava a largura do jornal: Chegou a hora de mudar. Maria fixou os olhos naquela frase, palavra a palavra, durante dois minutos. Ouviu a sua voz interior repeti-la centenas de vezes. Sentia um calor a invadir-lhe o corpo. Não sabia se era um dos efeitos do chá ou se era outra coisa qualquer. Depois abriu o jornal exactamente na página dos classificados. Deslizou o dedo indicador pela página como se procurasse um número de telefone nas Páginas Amarelas. Prendeu-lhe a atenção um anúncio que tinha um fundo verde brilhante. Um fundo de esperança. Maria abriu uma gaveta junto ao fogão e pegou na tesoura de arranjar peixe. Com todo o cuidado recordou o anúncio. Dobrou-o e guardou-o no bolso das calças do pijama. Hércules ladrava numa histeria incompreensível. Seguia os passos da dona, transformando-se na própria sombra dela. Depois de tomar um duche bem quente, Maria vestiu uns jeans claros, uma camisola de gola alta justa, preta, que lhe fazia sobressair o volumoso peito. Olhou-se ao espelho e percebeu que estava viva. Escovou o cabelo e prendeu-o com força num elástico. Maquilhou-se de uma forma suave e discreta e envolveu-se numa chuva miudinha de perfume francês. Calçou as botas de cano alto e tirou do armário o casaco de fazenda. Hércules dava saltos, piruetas, parecia um cão de circo. Maria embrulhou-se no casaco e numa écharpe vermelha. Ia deitar o maço de cigarros no lixo mas resolveu guardar dois dentro da mala preta. O resto voou direitinho para o balde de metal que se apoiava num canto da cozinha. O telemóvel de Maria tocou. Ela olhou para o visor e ignorou a chamada, despreocupada. Fez uma festa a Hércules e despediu-se dele com um “até já”. Fechou a porta com segurança. O vento soprava sobre os cabelos de Maria. A temperatura na rua estava fria. O termómetro junto aos semáforos marcava 7 graus. A calçada era longa e o caminho ainda maior. Os saltos das botas de Maria de vez em quando ficavam presos nos defeitos da calçada. Os passos apressados corriam contra o tempo. A lembrança doce confundia-se com o aroma a bolos acabados de sair do forno da pastelaria central. A música que lhe entrava pelos ouvidos era aquela que nunca tinha chegado a sair. A frase. A frase mágica: Chegou a hora de mudar. Chegou a hora de mudar. A sinfonia das palavras provocava um sorriso discreto na expressão de Maria. Ele vinha distraído, a falar ao telemóvel. Levava debaixo do braço vários jornais e revistas. Exaltava-se a cada palavra. Negócios, provavelmente. Preocupações, problemas. De certeza. Era alto, moreno, com os olhos escuros mas brilhantes. Os seus lábios eram perfeitamente desenhados. O cabelo tinha o tom de avelã. Usava uma samarra azul-escura, de fazenda. O cachecol bege enrolava no pescoço e caía sobre a samarra. As calças de bombazina castanhas estavam-lhe largas. Ele não tinha mais de trinta anos. Maria tinha ascendido à lua e parecia flutuar no universo. Ele estava preso à terra, demasiado preso até. Caminhava rapidamente pela calçada íngreme. Um carro buzinou e ele fixou o olhar naquele trânsito infernal enquanto continuava a discutir ao telefone. Maria deu um passo em falso e o tacão das botas prendeu-se numa folga entre duas pedras da calçada. Quando se preparava para avançar, ele deparou-se com Maria ali mesmo à sua frente. Não deram um encontrão porque ele resolveu apoiar-se num candeeiro. Mas escorregaram-lhe todos os jornais, que foram direitinhos para o chão. Houve um que caiu mesmo aos pés de Maria. Era igual ao que ela tinha em casa. Ficaram os dois a olhar para Obama a sorrir. Tinha chegado a hora de mudar.


02 dezembro, 2008

Amália - trailer do filme

ESTOU CURIOSA...

Ter tempo é :

Relaxar. Passear. Estar com as pessoas de quem gostamos mais vezes, sem olhar para o relógio. Ler. Devorar séries. Ver filmes. Ouvir música. Lanches e jantares intermináveis. Dormir. Pensar e repensar. Ter ideias. Escrever. Observar. Recordar. Descobrir. Ter tempo é viver.

Caetano Veloso - Cucurrucucu Paloma

Caetano. Almodovar. Uma música linda num filme perfeito. Foi esta versão que me fez comprar este fim-de-semana a banda sonora dos filmes do realizador espanhol. O tema é arrepiante!

Em tempo de crise um fim-de-semana prolongado significa:


- excursões a centros comerciais;

- caixas multibanco sem dinheiro;

- viagens para a Europa esgotadas;

- ir a correr para a Serra da Estrela brincar com a neve, mesmo com as estradas intransitáveis (afinal o preço da gasolina está mais baixo);

Alternativa: ir ao Congresso do PCP;

A primeira ecografia
Vi-o enroscadinho, aninhado, com as mãozinhas a esconder a cara. Dez semanas, quatro centímetros e um coração a palpitar a toda a velocidade. É incrível como a vida vai ganhando força dentro de uma barriga. É incrível o poder da primeira imagem, a sedução, a conquista, o amor que me agarrou de imediato ao meu/minha sobrinho/a. Uma vida que nasce de outras, a extensão de duas pessoas que eu adoro: a minha irmã e o meu cunhado.
Nunca mais chega Junho...

01 dezembro, 2008

Chegou a minha ÉPOCA FAVORITA!








18 novembro, 2008

Querido PAI NATAL:
Este ano portei-me tão bem...




As Time Goes By

17 novembro, 2008


Seminário STORY, com Robert Mckee...

Podia começar por dizer que foi intenso e cansativo. Afinal três dias enfiada no auditório da ESCS desde as 9h00 às 20h30 é... DIFÍCIL e DESCONFORTÁVEL (houve momentos em que pensei estar dentro de um avião na classe económica, sentada numa daquelas cadeirinhas que parecem de cimento e onde pura e simplesmente os movimentos dos membros inferiores é proibido). Logo eu, que descobri há pouco tempo que a minha perna esquerda tem insuficiência venosa... enfim!Tudo pelo Mr. Mckee! A verdade é que o senhor percebe mesmo como criar uma história para cinema, televisão ou literatura. Escusava era de ser tão arrogante e de se assumir como o SENHOR-TODO-O-PODEROSO do guionismo. Mas o guru de Hollywood também tem qualidades extra teóricas: é um óptimo show man e tem sentido de humor. Sabe exactamente como cativar o público. Esse é, sem dúvida, o seu grande desafio: conseguir que as pessoas se mantenham tantas horas a ouvi-lo.
Fui para lá de espírito aberto, queria absorver ao máximo o que aquele senhor tem para ensinar. Tem muito. Pelo menos a mim, que só estou na área há quase cinco anos. Recordei algumas regras que no dia-a-dia tento aplicar ao meu trabalho e aprendi outras tantas.
Acho que o curso é um complemento da leitura da obra-prima do senhor, sinceramente. É pena ser caro. Se fosse mais acessível tenho a certeza de que havia mais gente na sala. Ainda assim, vi pessoas que nunca imaginei que tivessem interesse em fazer aquele curso. Só revela que têm humildade para aprender, apesar da carreira que já construíram.
Fiquei a pensar que as boas histórias podem levar-nos bem longe. Basta ter uma ideia genial e saber contá-la. Saber escrevê-la muitíssimo bem. Humanidade e qualidade é o que o público exige! A nossa história é para o mundo, diz o senhor Mckee. "O sonho comanda a vida", não é?! Nunca se sabe...
Apesar do cansaço valeu a pena! Valeu muito a pena! Se Mckee vier novamente a Portugal com outro curso e se eu tiver possibilidade de o pagar... lá estarei!

03 novembro, 2008

Finalmente posso publicar uma grande notícia: VOU SER TIA! Daquelas bem babadas!
Estou TÃO feliz! A ervilhinha ainda nem o tamanho de uma formiga tem mas já sinto um amor por ela inexplicável. A minha irmã e o Francisco estão muito felizes, ansiosos por verem a barriga crescer. Tal como eu!
Tive o feeling de que a minha irmã estava grávida e de facto acertei! Dois dias depois das minhas suspeitas o teste deu positivo e as análises confirmaram! E acho que é uma menina... Daqui a uns meses logo se verá. Agora o mais importante é que corra tudo muito bem. E vai correr! :)))

"Não sentimos saudades das pessoas que amamos. Do que sentimos saudades é da parte de nós que levam com elas".
(Lucía Etxebarría, in "Amor, Curiosidade, Prozac e Dúvidas)

Soa um pouco a egoísmo mas acho que é verdade. Temos saudades daquilo que as pessoas nos fazem sentir quando estamos com elas.